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A lógica torta e interesseira da oposição no debate sobre a sucessão municipal

Tavares-sobrinho também fez a "opção pelo atraso"?

O debate protagonizado ontem pelas deputadas Eliziane Gama (PPS) e Gardênia Castelo (PSDB) sobre os poblemas de São Luís mostrou o que estava por trás da defesa entusiasmada que os oposicionistas Marcelo Tavares (PSB) e Bira do Pindaré (PT) fizeram do prefeito João Castelo (PSDB) na semana passada, quando o mesmo assunto foi levado à tribuna pelo peemedebista Roberto Costa. (Releia aqui)

O petista e o socialista seguiram apenas a lógica da oposição por oposição; a lógica do “eles contra nós”. Era como se dissessem: se eles são contra, nós somos a favor; se são a favor, somos contra.

Só isso explicaria o incômodo silêncio de Tavares e Pindaré, ontem, quando as colegas Gardeninha e Eliziane se diglariaram sobre a responsabilidade de Castelo com a situação da cidade.

Discurso de Bira assustou até os adversários petistas

O assunto de ontem era o mesmíssimo iniciado semana passada por Roberto Costa. Ele cobrou exatamente as mesmas coisas que Eliziane Gama cobrou ontem. Mas, na ocasião, Gardeninha Castelo, filha do prefeito, nem precisou falar, já que o petista e o socialista fizeram o trabalho por ela.

Um entusiasmado Marcelo Tavares foi pra cima de Costa como um verdadeiro tucano emplumado. Nem lembrava o aliado de Flávio Dino (PCdoB) que, ao ver o então governador Jackson Lago (PDT) declarar apoio a Castelo, lamentou que o pedetista tivesse feito “opção pelo atraso”.

Que dizer, então, de Bira do Pindaré, o sempre ético e correto, esquerdista “contra tudo o que está aí”? Só faltou defender os programas mais antigos de Castelo, como o “Bom Preço”, por exemplo.

O silêncio dos dois, ontem, explica como funciona a lógica da oposição no Maranhão.

Uma oposição que se move apenas pelos interesses políticos-eleitorais. Não importa com quem se aliar, não importa o que fizer.

Uma oposição apenas por oposição…

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