Apesar dos esforços da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) em convocar prefeitos de todo o país e derrubar o veto parcial da distribuição dos royalties, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande está em Brasília articulando apoio político para que o Congresso Nacional mantenha o veto da presidente Dilma Rousseff.
A entidade, que havia convocado os filiados para uma “cruzada nacional” pela derrubada do veto no Congresso, diz que o veto manterá o “privilégio injustificado” de dois estados e 30 municípios, que receberão R$ 201 bilhões até o final de 2020, enquanto o restante do país, equivalente a 170 milhões de pessoas, terá direito a apenas R$ 17 bilhões.
Já Renato Casagrande disse que vai ajudar o governo na tarefa de manter o veto, pois é de interesse do seu Estado. E apoia a destinação de 100% dos recursos do petróleo para educação.
“Falo com Beto Albuquequer (PSB), com Arlindo Chináglia (governo) e com outros líderes, para botar equilíbrio neste debate. Para não votação do veto. O veto poder ser votado antes da MP, (Medida Provisória) mas esperamos que não haja votação”, disse.
Há uma grande possibilidade do governador do ES conseguir maciço apoio e garantir assim o veto parcial, pois o quorum é alto e, além disso, se o veto cair, os estados produtores irão para Justiça.
*Com informações da Agência Congresso
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