Por mais que os “irmãos em Cristo” de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) não gostem da referência; por mais que seus aliados – e ele próprio – tentem negar a relação; por mais que os mais “puros” ou ingênuos vejam nesta análise uma forma de perseguição, não há como negar que a carga religiosa do prefeito tenha influência na decisão de não investir no carnaval de São Luís.
É uma questão de estilo de vida, de relações pessoais.
Holandinha não tem qualquer relação com a cultura popular de São Luís, não se relaciona com dirigentes de grupos carnavalescos, não frequenta bares, não vai a shows de música e não acompanha as manifestações culturais da cidade.
Natural, portanto, que sua postura em relação à falta de recursos para o carnaval seja blasè, do tipo: “se não dá, não tem o que fazer!”.
Poderia ser diferente se o evento em questão fosse uma cruzada evangélica, um retiro espiritual ou um show religioso. Seria difícil imaginar que, mesmo sem recursos, o prefeito fosse tão enfático ao dizer “não!” aos irmãos de fé.
Diria, pelo menos, um mais elegante “vamos ver o que podemos fazer”.
Desde a volta das eleições diretas nas capitais, São Luís teve prefeitos-foliões, como João Castelo (PSDB) e Tadeu Palácio (PDT), e outros pouco afeitos às manifestações culturais e populares, como Jackson Lago (PDT), por exemplo.
Mas mesmo Jackson manifestava sua pouca afinidade com o carnaval apenas deixando São Luís no período momesmo.
Nem nos períodos de crises mais agudas, o pedetista deixou de garantir o mínimo de estrutura ao carnaval e ao São João na cidade – até por que via na festa uma forma de atração de turistas.
Mas é a prmeira vez que se tem um prefeito evangélico no poder.
E a suspensão do carnaval já no primeiro ano de gestão acaba por ser sintomático, por mais que se tente negar a relação entre uma coisa e outra.
Mais do que qualquer outro gestor maranhense, Holandinha terá sobre si o peso da carga religiosa. E seus atos serão sempre medidos – goste ou não – pela influência que esta carga religiosa tem em sua vida.
Até por que, ele próprio tem feito questão de expressar sua fé, até de forma ostensiva.
Diante disso, tem obrigação de se mostrar neutro em todos os aspectos da administração, inclusive a cultural.
Sob pena de ser apontado como responsável por um período de obscurantismo religioso e cultural em São Luís.
Vale aguardar…
O que é de melhor nisso é ver o próprio Renato Dionísio perder a mamada, pois foi o um dos principais apoiadores deste prefeito. Sou contra esse carnaval de passarela, mas nós estamos vendo que em São Luis só terá o carnaval de rua por conta do Governo do Estado. É ver para crer, e Flavio Dino ainda acha que vai ser governador.
ROSEANA SARNEY DEU PARA TODOS OS DEPUTADOS ALIADOS A ELA 1 MILHAO para o CARNAVAL e para a cidade onde ela mora, ela tem mais é que gastar ja que a prefeitura esta preocupado em atender a populaçao noa so de Sao Luis mais de todo o Estado porque disso Rosinha nao cuida…..
Este rapaz que se diz homem de Deus mandou embora diversos pais e mães de familia sem nem pestanejar, mas possui hoje em todas as secretarias um bando de come e dormi, que moral ele tem? Sera que esse vai pru ceu.
Engraçado o discurso de vários holandistas durante a campanha era de que Dino tem muito transito em brasilia e que é do quintal de Dilma, e por isso iria minar São luis de recursos federais. E agora ele não consegue nem uma merreca do próprio ministério que atua pro carnaval daqui.
Pois sim,
É só observar essa grande coincidência: dos 6 (seis) municípios que não terão carnaval esse ano, 5 (CINCO) têm prefeitos evangélicos.
Uma pergunta incômoda aos néscios, inocentes úteis e/ou inúteis mesmo, bem como aos evangélicos hipócritas: O CARNAVAL ERA BANCADO COM O DINHEIRO DA SAÚDE?
Se não, é só somar dois mais dois!
Arthur da Távola
A meu ver, a primrira crítica justa deste blog ao Holandinha.
Perfeito, Marco.
Votei e troço por ele, como pode-se obervar em todos os meus comentários.
Não brinco carnalval, mas a festa é pura cultura popular, tradição, folclore.
Paciência aos “evangélicos”, mas o folclore deve ser mantido e petrocinado pelo estado, não vilipendiado.
Estão insatisfeitos coma festa? mudem-se para os EUA, que tem maioria “protestante”, e vão cutir um “halloween”, por mais incroguente que isso pareça.
Frases copiadas do texto de LUIZA BANDEIRA de BELO HORIZONTE e
JULIANA PELOGGIA – COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM TAUBATÉ
“Em São Paulo, foram canceladas festas em São Carlos, Barretos, Caçapava, Guaratinguetá, Lorena e São José dos Campos.”
“As festas serão mais curtas em Araraquara e Taubaté. Em Campinas, vão durar só dois dias e não terá trios elétricos.”
“Em Florianópolis, o desfile das escolas de samba foi cancelado porque o município, com dívidas de R$ 100 milhões, decidiu não repassar R$ 3 milhões para as agremiações. A verba, diz o prefeito Cesar Souza Júnior (PSD), irá para saúde.
“São Luís (MA) e Petrópolis (RJ) cancelaram seus desfiles e também destinarão os recursos para a saúde.”
“São Luiz do Paraitinga, famosa por marchinhas, barra funk na folia.”
“Também não haverá Carnaval em Ilhéus (BA). Por lá, a solução que a prefeitura tenta é no mínimo curiosa: transferir a folia para o feriado da Páscoa, fazendo uma festa com “motivos de Semana Santa”.
Será que os prefeitos de todas essas cidades são evangélicos ou a contenção com a folia tem a ver com a escassez de recursos?
A prefeitura de São Luis, na admiistração de Holandinha é igUal ao BIG BOSTA BRASIL. Me compre um bode!!!
Ah! Agora sim o blogueiro foi perfeito em suas colocações.
Holandinha tem o DEVER de permanecer neutro. Resta aguardar e torcer para que fomente, de maneira adequada, a festa mais popular do Estado, e que mais traz recursos com o turismo.
Os motivos sao os mesmos. Receberam a prefeitura quebradas. Nao tem nada ver com o fato de ser evangelico. Simples assim.
A quem esse prefeito quer enganar? Nao engana nós que somos simples mortais, vai querer enganar deus? Isso é que ser cara de pau.
Isso pode acabar sendo bom.
Será que é obrigação do prefeito buscar as parcerias privadas !? Os blocos, escolas e etc… tem presidentes e associações para fazê-lo, devem cobrar do prefeito um apoio institucional ja que ai sim, u respaldo governamental em termos de credibilidade oide vir a ajudar.Para evitar mal entenditos, seria de bom tom o prefeito deixar claro qual será a postura da prefeitura no evento que seja.
Alegria… em uma cidade devastada … em um campo desolado, Deus queira que nenhum familiar nosso bata na porta de um hospital desses por ai.
(…)
Resp.: Mande seu comentário a quem de direito. E não é este blog.
Sou leitor diario do seu blog. Mais nesta voce voce pisou na bola. Pelo que informa alguns blogs e jornais de nossa cidsde varias cidades do interior maranhense tambem cancelaram o carnaval. Pelo que me consta eles sao evangelicos.
Resp.: Cada um teve o seu motivo. E um dos motivos de Holandinha é ser evangélico. Simples assim.
Coroatá sempre teve carnavais belíssimos, inclusive, quando a família Murad era oposição, lá promoviam um carnaval bem farto, com patrocínio do Governo do Estado, até sorteio de prêmios havia (geladeira, tv…). Detalhe: independente do carnaval da prefeitura. Chamavam por lá do carnaval do Ricardo Murad.
E hoje, que possuem o governo municipal nas mãos, parecem não se importar muito…mas, enfim, essa é minha opinião.
Jamais convencerei você de que carnaval tem todo ano, e saúde agente só tem uma (tipo vida).
Não considero incorreto investir o dinheiro oriundo do carnaval em saúde, seja qual for o município, se for essa justificativa, tem todo meu apoio!
Cade meu comentario nao vai postar? pq? minha mãe adora muito vc mais não vai gostar dessas últimas materias sobre o carnaval
Resp.: ?????
Isso é verdade, Deça. Fomentar a cultura popular é obrigação do município, não é favor. é por isso que existem emendas parlamentares, dinheiro pra secretárias de cultura e turismo, por exemplo. Mas, assim, “se der deu. senão, não farei esforço nenhum por isso” será o lema dele, no caso da cultura. ainda mais a nossa que é regada de sincretismo religioso, de origens africanas ligadas aos vudu, candomblé, macumba e outras. abraço
Certamente é uma medida polêmica e que ainda vai gerar muitos debates acalorados sobre a política de pão e circo amplamente praticada em nosso Estado.
Uma coisa é certa: a decisão do Prefeito é acertada e dever servir para o aprimoramento das práticas desenvolvidas pelos dirigentes das agremiações carnavalescas, que ao longo de todos esses anos nunca agiram profissionalmente, salva raríssimas exceções, pois se acostumara a esperar o momento das festas para exigir das autoridades aquilo que é da obrigação das entidades.
A Prefeitura tem a obrigação de garantir as condições gerais para que todos possam democraticamente brincar o carnaval com segurança, condições de higiene nos logradouros e tudo que possa favorecer a todos uma brincadeira alegre, diversa e sadia.
Deixe o carnaval para os profissionais, para os empresários e todos aqueles que sabem tirar proveito dessas oportunidades.
Marcos,
Você costuma ir a passarela? Não será o carnaval de rua que chama a população e o turista? Eu não sou contra o carnaval de passarela e até já desfilei muitas vezes. Mas, esses Grupos de Carnaval precisam aprender a ganhar seu dinheiro o ano inteiro (festas, bingos, rifas, eventos, patrocínios…). E não ficar dependentes de dinheiro publico, que não é de evangélico ou católico ou ateu… É do povo!!!!!! Eu já vi muitos deles pegarem dinheiro publico e quando vão a passarela é uma porcaria… Até já vi um bloco tradicional, que é o orgulho do nosso carnaval passar na avenida de abada, e isso após receber dinheiro publico. O dever da prefeitura é fazer a estrutura e isso foi colocado (2 mi). Quem não quis foram as próprias brincadeiras carnavalescas, representadas pelas suas ligas. Meu caro, Falar a verdade é preciso, com coerência e responsabilidade. E ai você prestigia a passarela? Quantos dias? Vai no dia dos blocos afros, no dia dos blocos “organizados”? Vai a passarela assistir os tradicionais ou as escolas? Sabe quantas escolas participam do carnaval em São Luis? Me diz ai? Porque eu que frequento e quero que a coisa melhore sei tudo isso.
Resp.; Não, não vou à passarela. Não gosto de Caranval de escola de samba. Fui uma vez à Marquês de sapucaí e não pretendo voltar. É chto, repetitivo e demorado. Carnaval em São Luís tem que ser o carnaval de rua, como foi nos anos 90, quando a Globo mostrava para o Brasil as ruas entupidas de gente no Circuito São pantaleão.
Com todo respeito, de leitor assíduo deste blog, que já elogiou seus serviços e nunca fez nenhum comentário agressivo ou desrespeitoso, peço que comente por gentileza os seguintes trechos, extraídos de outro blog:
“A título de informação, vale esclarecer que a Prefeitura de São Luís já alocou recursos na ordem de R$ 1 milhão aos eventos carnavalescos da cidade, investimento que será utilizado para custeio dos gastos com palco, som, iluminação, banheiros químicos e atrações artísticas de bailes e eventos comunitários.”
“(…) Um exemplo são os bailes promovidos pela administração municipal (baile da Corte, Artistas, Feliz Idade, Erê), além de outras atrações inseridas na programação.”
“O que não terá no carnaval – deste ano – é o desfile da passarela do samba, em virtude das enormes dificuldades financeiras nas contas da Prefeitura as quais impossibilita, neste ano (o prefeito já se comprometeu a fazer desde então um planejamento integrado com as entidades carnavalescas para a realização de um carnaval melhor em 2014), o custeio da montagem da estrutura.” (sic)
Mais uma vez vc tenta deturpar a realidade com ilações. Será, será, vamos aguardar, blá, blá,blá. A religião dele não tem nada a ver com a decisão de realizar carnaval ou não. A questão é financeira. Castelo criou um caos. NÃO TEM RECURSO PARA PRIORIZAR FESTA NESSE MOMENTO! Que cegueira proposital é essa? Porque desinformar ainda mais os ignorantes? Ele ofereceu um valor (um milhão de reais, se não me engano) e as agremiações acharam baixo o valor, não concordaram. Quando as decisões forem acertadas, conforme a conjuntura, vc deve aplaudir. Se cometer deslizes pode meter bronca.
Resp.: Reafirmando: a fé evangélica de Holandinha pesou na decisão de não fazer esforço pelo Carnaval. caso fosse um evento evangélico, a postura seria menos radical.
Estou surpresa em abrir seu blog e me deparar em dias de hj com tal materia..a situação da nossa são luís não é assunto sobre religião de A ou B ou se o prefeito gosta ou não, a gestão aqui é outra, eu mesma amo carnaval de paixão mais jamais deixaria uma população interia se afogar na miséria para satisfazer um capricho de poucos, cultura é essencial é a marca de um povo, mais SAÚDE sem dúvidas PRIORIDADE!!! O prefeito tem q ser aplaudido de pé por sua postura e coragem.
Resp.: Apenas baboseiras. Nem merecem respostas.
Vão pular CARNAVAL la na casa do Satanás bando de demoniado. Valeu Edivaldo, acabe logo com esta merda, que só traz é desgraça, morte, violência, uso excessivo de drogas e prostituição.
isso msmo D’ecinha, continui assim tendo essa postura tendenciosa a saúde estar na UTI e voçe querendo o carnaval carioca de papel e cartolina que aqui no maranhão acontece, parabéns! continui assim.
Concordo em termos com o texto, acho q o fato dele ser evangélico o coloca em xeque em relação ao carnaval (manifestação cultural do momento) se ele não o fosse e tomasse a mesma medida talvez não houvesse um alarde tão grande. Acho tbm q a prefeitura deveria procurar apoio técnico da iniciativa privadapara a realização do eventom afinal São Luís tem uma tradição carnavalesca mesmo q, na minha opinião, os desfiles da passarela do samba não tenham nem de longe a força dos blocos de rua, lembrando q estes vão contar c verba da prefeitura. Agora pq não as próprias agremiações n˜åo procuram patrocinadores? a qstão é viver todo ano da verba da prefeitura, verba q deveria ser destinada a coisa muito mais importante. O problema não é o Edivaldo ñ liberar verba para tal evento, o problema é o vício no dinheiro público. Por ele ser evangélico carrega a pecha de não gostar de carnaval e não fazer força para q ocorra o evento, mas na minha opinião a qstão não é essa o q deve ser discutido é sobre dinheiro público em tais manifestações, independente do meio ao ql ele se reporta.
ah pelo amor de Deus que noticia sacana, ainda ta reclamando da verba do carnaval !? (que ta indo pra SAUDE!) só pode ser sacanagem,eu apoio completamente essa decisão admiravel do prefeito, ao invés de investir numa festa que comprovadamente mata cada vez mais pessoas (basta ver os pedidos de doação de sangue, quadruplicam nesse periodo do ano), e deixam milhares entupindo os hospitais já entupidos (lembra da SAUDE, A VERBA QUE TU TA RECLAMANDO), injetar dinheiro no carnaval, é contribuir ainda mais pra precarização da saude, é um tiro no pé, diante da situação de calamidade publica em que os hospitais se encontram, deia é bater palmas pra uma aitude como essa, talvez tu não tenha nenhum parente no socorrão pra postar isso, agora a governadora não ta nem aí pra população, q venha show da virada (nunca tinha visto isso em são luis) pra torrar mais nosso dinheiro, em vez de pagar os funcionarios q tão trabalhando pra ela sem receber, quanta discrepancia e falta de sensatez, esse tipo de noticia postada é revoltante via tudo isso, podia falar o dia todo, mais tenho q trabalhar. E só pra constar (antes q possam dizer q sou evangelico ou sei lá pra justificar minha fala, pq é essa a tendencia de quem escreveuo post) sou ATEU.
isso mesmo, D’ecinha voçe tem uma postura tendenciosa
continui assim, a saúde estar na UTI e voçe falamdo que aqui devemos colocar o carnaval carioca com os rios de dinheiros, parabéns!
Respeito sua opinião, apesar de não concordar.
Veja bem, São Luís está em quadro deplorável, você como parte integrante do grupo da imprensa e família estilo oposição, convém que, João Castelo não deixou município em condição de festejar nada. Basta rever as matérias recentes, capas do jornal em que trabalha ou os telejornais em todo país.
Será que, essa mesma opinião que detém sobre a atitude do prefeito de São Luís Edvaldo Holanda Jr., em suspender o carnaval, dispõe sobre a também não realização do Carnaval de Coroatá?
Lá como se sabe a prefeita é esposa do secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, sendo assim, teria todas as condições para promover maior evento cultural do nosso país.
Agora apresente aos seus leitores os motivos dela? ela é crente também?
Resp.: A prefeita de Coroatá dise que a prefietura não iria se enmvolver no Carnaval, ma deixou claro que iria procurar empresas privadas para fomentar a festa. Edivaldo não fez isso. Ele simplesmente disse que não iria onstruir a passarela e ponto. Os grupos que se virassem. Esta é a diferença da postura, meu caro.
Gosto muito do carnaval e de festas culturais…mas se o pref. Der um jeito na saude e na educaçao pros meus filhos ao inves de mandar dinheiro para essas escolas que nao fazem nada ano todo esperando essa boquinha do carnaval eu nao vou reclamar, seja ele crente, catolico, ateu ou o que for!!!!!!!
Edivaldo ainda não está causando o fim do carnaval da capital, mas acredito q ele o quer.
Me parece q, para a maioria dos evangélicos, Deus está acima de “tudo” só não está acima do dinheiro e do poder (observe líderes das grandes igrejas). Quem sabe, para Holandinha, acabar com o carnaval e as festas juninas daqui não seja uma forma dele se redimir com Deus e conseguir o perdão por aquilo q ele fez até hoje e pretende fazer num futuro proximo (4 anos).