Miriam Rita Moro Mine*
No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.
Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante…
Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade.
Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.
Portanto, a pessoa que preside é PRESIDENTE, e não “presidenta”, independentemente do sexo que tenha.
Se diz capela ardente, e não capela “ardenta”; se diz estudante, e não “estudanta”; se diz adolescente, e não”adolescenta”; se diz paciente, e não “pacienta”.
Um bom exemplo do erro grosseiro seria: “A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta.”
A presidenta foi estudanta?
Existe a palavra: PRESIDENTA? Que tal colocarmos um “BASTA” no assunto?
Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira presidenta do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada na mídia.
Presidenta???
Mas, afinal, que palavra é essa totalmente inexistente em nossa língua?
*Pesquisadora da Universidade Federal do Paraná
Leia também:
Uma decisão tola, bizarra e insegura…
Ei-lo, com afinco! Marco Aurélio foi ao étimo. Sendo assim, a ABL está usando uma regra que não pertence à língua portuguesa, mas sim a regra da língua inculta brasileira. Por ela, a presidenta foi estudanta, viajanta, comandata do país, governanta da nação brasileira, roubanta. E agora é uma anta.
Tremenda bobagem desse post! Vários dicionários trazem a palavra presidenta. O vocabulo é aceito nas normas cultas da língua e ponto final.
Pelo visto essa Professora te desmentiu e vc não tirou o texto do ar porque e apenas um vagabundo mesmo.
http://noblat.oglobo.globo.com/noticias/noticia/2011/01/esclarecimento-359182.html
Resp.; Vagabunda é você e sua mãe, pilantra safada. Puta escrota de meia-tijela…
A palavra presidenta existe desde de 1872 mas língua portuguesa e foi consagrada por Machado de Assis em “Memória Póstumas de Brás Cubas” em 1881 no capítulo “LXXX – De Secretário”. Essa professora poderia entregar o diploma dela.
Li comentários absurdos, retrocitados, que me causaram pasmo. Dispararam asneiras sem o menor conhecimento de Gramática Histórica e/ou Linguística Diacrônica. Sepultaram a noção de termo contra-analógico, que é classificado de substantivo nascido do particípio presente latino, que, por força de uso, atende a fatores diacrônicos, analógicos e psicológicos. Já é cediço, no adloquial lusófono, o uso da palavra “presidenta” (praesidens, praesidentis) desde o início do século XIX. A palavra presidenta, como feminino de presidente,, deve ser usada para qualquer cargo de chefia, e, não, apenas, para cargos de Chefe de Estado. Por amor à lingua-mater, não confundam costumes da linguagem com proselitismo político. Advertência: tirem a mulher: mas, não cometam linguocídio com a palavra presidenta.
como uma palavra que existe no dicionario nao está correta?
Presidenta sim!
a palavra presidente pertence a um grupo de palavras conhecidas na língua portuguesa como COMUM DE DOIS GÊNEROS. O autor de vários livros de português para ensino medico e básico CELSO CUNHA,leciona nesse sentido.QUANTO AO SENHOR PASQUALE, embora tenha minha admiração,ele é um POP STAR, que ficou muito conhecido devido a um programa de tv. CELSO CUNHA É PROFESSOR DIFERENTE DE POP STAR!!!
Voce se presta ao pior jornalismo possivel. Leia a resposta da suposta autora, Miriam Rita Moro Mine, sobre o email falso:
“Nunca escrevi absolutamente nada sobre a existência ou não da palavra “presidenta”. Meu nome está sendo usado indevidamente como autora de um texto que circula na internet e na imprensa.
Sou professora da Universidade Federal do Paraná – UFPR, Departamento de Hidráulica e Saneamento, graduada em “Engenharia Civil “ e com pós-graduação em cursos de “Engenharia“ (Mestrado e Doutorado) e professora de cursos de “Engenharia” na UFPR (ver meu Curriculum Lattes – http://www.cnpq.br/ – plataforma lattes)
Eu jamais escreveria um texto que não fosse da minha área de atuação.
Miriam Rita Moro Mine
Miriam Rita Moro Mine
Universidade Federal do Paraná
Departamento de Hidráulica e Saneamento
Caixa Postal 19011
81531-990 Curitiba – PR “
Não raro costuma-se dizer que “…..essa coisa pega”, ou seja, sai daí, faste-se disso etc. Estamos diante de coisa parecida aqui neste Blog. Desde seu autor até quase a totalidade dos comentários foram contaminados de burrice, por isso saio daqui, não sem antes dizer a todos: aprendam com o prof. Pasquale Cipro Neto, cujo cometário vai a seguir. Sobre presidenta ou presidente, diz ele:
Normalmente essas palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino; o que muda é o artigo (o/a gerente, o/a dirigente, o/a pagante, o/a pedinte). Em alguns (raros) casos, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”.
A esta altura alguém talvez já esteja dizendo que, por ser a primeira presidente/a do Brasil, Dilma Rousseff tem o direito de escolher. Sem dúvida nenhuma, ela tem esse e outros direitos. Se ela disser que quer ser chamada de “presidenta”, que seja feita a sua vontade -por que não?
“Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.” Considerando o trecho transcrito e usando o mínimo de raciocínio devo reconhecer que “Presidenta” designa alguém incapaz de exercer a ação que expressa o verbo, portanto é bem adequado diante da atual situação brasileira.
Com relação a existência ou não da palavra, deve-se considerar as formas que se dá a evolução do idioma que entre tratados, incorporação de estrangeirismos, costumes, cultura, regionalismos e bizarrices se modifica ao longo dos anos.
Contudo existem estruturas e formas essenciais em cada idioma que o permite ser compreendido de forma clara, o que ao longo dos anos idioma português vem perdendo.
Devo ainda destacar que a língua (idioma), pode ser associada aos padrões de comportamento de uma sociedade e a forma da mesma organizar-se.
ABL RESPONDE
Pergunta : Presidente ou presidenta? É possível colocar um ponto final nesse debate? Obrigada pela atenção.
Resposta : Prezada consulente:
Ambas as formas “a presidente” e “a presidenta” são aceitas, registradas e corretas. No artigo do Acadêmico Prof. Dr. Evanildo Bechara, escrito no dia 7/11/2010, p. 23, no jornal O Dia, podemos ler: “(…) A língua permitirá “a presidente” ou “a presidenta” em referências à nova ocupante do cargo (…). Os nomes terminados em -e são mais resistentes a uma regra gramatical na formação do feminino. “Mestre/Mestra”, “parente/parenta”, “infante/infanta” são correntes, e não doem no ouvido; mas tal facilidade não se dá com “ouvinte”, “estudante”, “amante” e muitos outros. O repertório lexical que regula ocorrências nos mostra a presença de “a presidente” com um pouco mais frequência do que “a presidenta”. Com “vice” a forma vitoriosa é “presidente” sobre “presidenta”. Já havia registro da forma presidenta no VOLP de 1998.
Marco Aurélio D’eça, como é que você me dá uma dessa???? Ruim de português, ruim de pesquisa, consequentemente ruim de blog. E podia ter ido dormir sem essa!!!
Verdadeiro tapa nos ouvidos a expressão presidenta.
A filosofia inovatória de “Bobalhões” para agradar a nossa Presidente, é ridícula.
Fernando
ABL RESPONDE
Pergunta : Presidente ou presidenta? É possível colocar um ponto final nesse debate? Obrigada pela atenção.
Resposta : Prezada consulente:
Ambas as formas “a presidente” e “a presidenta” são aceitas, registradas e corretas. No artigo do Acadêmico Prof. Dr. Evanildo Bechara, escrito no dia 7/11/2010, p. 23, no jornal O Dia, podemos ler: “(…) A língua permitirá “a presidente” ou “a presidenta” em referências à nova ocupante do cargo (…). Os nomes terminados em -e são mais resistentes a uma regra gramatical na formação do feminino. “Mestre/Mestra”, “parente/parenta”, “infante/infanta” são correntes, e não doem no ouvido; mas tal facilidade não se dá com “ouvinte”, “estudante”, “amante” e muitos outros. O repertório lexical que regula ocorrências nos mostra a presença de “a presidente” com um pouco mais frequência do que “a presidenta”. Com “vice” a forma vitoriosa é “presidente” sobre “presidenta”. Já havia registro da forma presidenta no VOLP de 1998.
Bem…
“Presidenta” existe na língua portuguesa desde 1872
Palavra foi incorporada aos dicionários em 1925, segundo estudo da equipe do Dicionário Aurélio, feito com exclusividade para o iG
http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/presidenta-existe-na-lingua-portuguesa-desde-1872/n1597210547562.html
Deça, esse assunto foi a melhor postagem sua, acho que de todo seu tempo de “jornalista”.
Seria bom vc estudar sobre tal, sua concordância é péssima
Resp.: vc já percebeu que p artigo é assinado? Ou é incapaz de perceber isso ao ler um texto?
A nossa sofrida língua mater é como a nossa sofrida Carta Mágna, aceita qualquer tipo de impetrepação (sim, o termo é esse mesmo). A nossa língua, assim como a Carta Magna, aceita qualquer apedeuta ser um exímio linguista e/ou jurista, principalmente se for para agradar a politicalha e a bandidagem reinante.
Êta paizinho sem jeito! É por isso que os portugueses dizem que no Brasil ” se fala um dialeto parecido com o português”.
Arthur
ABL RESPONDE
Pergunta : Presidente ou presidenta? É possível colocar um ponto final nesse debate? Obrigada pela atenção.
Resposta : Prezada consulente:
Ambas as formas “a presidente” e “a presidenta” são aceitas, registradas e corretas. No artigo do Acadêmico Prof. Dr. Evanildo Bechara, escrito no dia 7/11/2010, p. 23, no jornal O Dia, podemos ler: “(…) A língua permitirá “a presidente” ou “a presidenta” em referências à nova ocupante do cargo (…). Os nomes terminados em -e são mais resistentes a uma regra gramatical na formação do feminino. “Mestre/Mestra”, “parente/parenta”, “infante/infanta” são correntes, e não doem no ouvido; mas tal facilidade não se dá com “ouvinte”, “estudante”, “amante” e muitos outros. O repertório lexical que regula ocorrências nos mostra a presença de “a presidente” com um pouco mais frequência do que “a presidenta”. Com “vice” a forma vitoriosa é “presidente” sobre “presidenta”. Já havia registro da forma presidenta no VOLP de 1998.
Antes de publicar qualquer informação, verifique antes se é verdadeira: http://lutadaverdade.blogspot.com.br/2011/09/miriam-rita-moro-mine-resposta-dela.html …
Luciano Franco, parabéns pelo seu comentário! Você deu uma aula e tanto!
ABL RESPONDE
Pergunta : Presidente ou presidenta? É possível colocar um ponto final nesse debate? Obrigada pela atenção.
Resposta : Prezada consulente:
Ambas as formas “a presidente” e “a presidenta” são aceitas, registradas e corretas. No artigo do Acadêmico Prof. Dr. Evanildo Bechara, escrito no dia 7/11/2010, p. 23, no jornal O Dia, podemos ler: “(…) A língua permitirá “a presidente” ou “a presidenta” em referências à nova ocupante do cargo (…). Os nomes terminados em -e são mais resistentes a uma regra gramatical na formação do feminino. “Mestre/Mestra”, “parente/parenta”, “infante/infanta” são correntes, e não doem no ouvido; mas tal facilidade não se dá com “ouvinte”, “estudante”, “amante” e muitos outros. O repertório lexical que regula ocorrências nos mostra a presença de “a presidente” com um pouco mais frequência do que “a presidenta”. Com “vice” a forma vitoriosa é “presidente” sobre “presidenta”. Já havia registro da forma presidenta no VOLP de 1998.
A pesquisadora autora do texto faz uma análise tão rasa que dá até pra desconfiar sobre o quê mesmo ela pesquisa.
Nem vou me estender aqui, pois o Luciano Franco já disse o que tinha de ser dito.
Gostaria apenas de acrescentar ao texto dele uma contribuição: há registro anterior a 1899 da palavra “presidenta” em nossa língua.
Em 1872 ocorreu o primeiro uso comprovável, numa tradução de Molière feita por Antônio Feliciano de Castilho.
Dona pesquisadora, vá pesquisar direito…
Marco,
Muito boa a matéria, uma aula, mas Português à parte, ela tá mais é pra PresidentO.
ABL RESPONDE
Pergunta : Presidente ou presidenta? É possível colocar um ponto final nesse debate? Obrigada pela atenção.
Resposta : Prezada consulente:
Ambas as formas “a presidente” e “a presidenta” são aceitas, registradas e corretas. No artigo do Acadêmico Prof. Dr. Evanildo Bechara, escrito no dia 7/11/2010, p. 23, no jornal O Dia, podemos ler: “(…) A língua permitirá “a presidente” ou “a presidenta” em referências à nova ocupante do cargo (…). Os nomes terminados em -e são mais resistentes a uma regra gramatical na formação do feminino. “Mestre/Mestra”, “parente/parenta”, “infante/infanta” são correntes, e não doem no ouvido; mas tal facilidade não se dá com “ouvinte”, “estudante”, “amante” e muitos outros. O repertório lexical que regula ocorrências nos mostra a presença de “a presidente” com um pouco mais frequência do que “a presidenta”. Com “vice” a forma vitoriosa é “presidente” sobre “presidenta”. Já havia registro da forma presidenta no VOLP de 1998.
muito bem LUCIANO FRANCO, GOSTEI VOCE DEU UMA AULA.
MUITO BOM DEÇA, CONCORDO PLENAMENTE COM O SR. ACHO QUE A DILMINHA, A “PRESIDENTA”…. SÓ QUER APARECER E NÃO PODERIA QUERER AFEMINAR O VERBO.
O que as pessoas precisam entender é que alguns (não todos) substantivos terminados em (nte) aceitam as duas variantes do gênero feminino (a uniforme – vale para feminino e masculino e a flexionada,exclusivamente feminina, porém não obrigatória). E um destes substantivos é “presidente”. Há registros da palavra “presidenta” na língua portuguesa desde 1899. E a lei federal 2.749, de 1956, do senador Mozart Lago, determina o uso oficial da forma feminina para designar cargos públicos ocupados por mulheres. Não entendo esta celeuma toda. Não se trata de puxa-saquismo do PT ou da presidente (assim uso por preferência) porque o termo existe muito antes de Dilma assumir mais elevado posto político do Brasil. Veja o que diz o professor PASQUALE CIPRO NETO tira a dúvida. Que têm em comum palavras como “pedinte”, “agente”, “fluente”, “gerente”, “caminhante”, “dirigente” etc.? Não é difícil, é? O ponto em comum é a terminação “-nte”, de origem latina. Essa terminação ocorre no particípio presente de verbos portugueses, italianos, espanhóis…
Termos como “presidente”, “dirigente”, “gerente”, entre inúmeros outros, são iguaizinhos nas três línguas, que, é sempre bom lembrar, nasceram do mesmo ventre. E que noção indica a terminação “-nte”? A de “agente”: gerente é quem gere, presidente é quem preside, dirigente é quem dirige e assim por diante.
Normalmente essas palavras têm forma fixa, isto é, são iguais para o masculino e para o feminino; o que muda é o artigo (o/a gerente, o/a dirigente, o/a pagante, o/a pedinte). Em alguns (raros) casos, o uso fixa como alternativas as formas exclusivamente femininas, em que o “e” final dá lugar a um “a”. Um desses casos é o de “parenta”, forma exclusivamente feminina e não obrigatória (pode-se dizer “minha parente” ou “minha parenta”, por exemplo). Outro desses casos é justamente o de “presidenta”: pode-se dizer “a presidente” ou “a presidenta”. A esta altura alguém talvez já esteja dizendo que, por ser a primeira presidente/a do Brasil, Dilma Rousseff tem o direito de escolher. Sem dúvida nenhuma, ela tem esse e outros direitos. Se ela disser que quer ser chamada de “presidenta”, que seja feita a sua vontade -por que não?
sendo assim,o próximo presidente,caso seja homem,sera “O PRESIDENTO” e eliminamos a palavra “PRESIDENTE”.
SENDO CORRETA “A PRESIDENTA” ENTAO O PROXIMO PRESIDENTE (HOMEM)SERA “O PRESIDENTO”,FICANDO EXTINTA A PALAVRA “PRESIDENTE” E POR ISONOMIA AS PALAVRAS-GERENTE,DIRIGENTE,PACIENTE,DOENTE,ADOLESCENTE,ESTUDANTE,PEDINTE,AGENTE E MUITAS OUTRAS.