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Prisão de dona Francisca é fruto da incompetência da polícia e da justiça…

Conjunto de atos que levaram a senhorinha de 77 anos a passar 24 horas em uma delegacia, em Bacabal – em erro, estúpido, grosseiro, bizarro, estapafúrdio, imoral, absurdo e irreparável – expõe o despreparo e a insensibilidade de juiz, delegado e agentes policiais que, em teoria, deveriam estar treinados para enfrentar situações como esta

 

Dona Francisca Alves, presa injustamente em absurdo erro da Justiça de Rondônia e replicado pela polícia de Bacabal (Foto: cubo.jor.br)

Editorial

Bizarro é o adjetivo mínimo que pode definir o caso envolvendo a dona Francisca Alves Feitosa dos Santos, 77, presa injustamente na cidade de Bacabal, por tráfico de drogas em Rondônia, sem que sequer tenha saído de sua cidade ao longo de toda a sua vida; o caso é a cena acabada da incompetência que permeia setores inteiros da polícia e da Justiça, não apenas no Maranhão, mas em todo o país.

  • O juiz de Rondônia que expediu o Mandado de Prisão é um incompetente;
  • o delegado de Bacabal que fez cumprir a decisão é outro incompetente;
  • os agentes que foram à casa de dona Francisca são, além de incompetentes, também insensíveis.

Infelizmente, as polícias e o judiciário brasileiros formam cada vez mais despreparados para atuarem como agentes da segurança e da Justiça; e o resultado disso são casos estúpidos, grosseiros, bizarros, estapafúrdios, imorais, absurdos e irreparáveis que se tornam cada vez mais comuns no sistema. (Entenda o caso aqui)

É inadmissível que um juiz assine um Mandado de Prisão para uma pessoa que sequer figure na inicial de um processo, o que pode ser percebido com uma simples leitura do caso; mas juízes pouco leem seus processos, como é facilmente percebido em audiências em que se mostram perdidos sobre o que estão julgando.

É ainda mais inadmissível que um delegado não consiga perceber – simplesmente olhando um mandado de prisão – que há um erro gritante aos seus olhos; mas é comum chefes de delegacia apenas determinarem o cumprimento dos mandados que chegam em seus e-mails sem, sequer, se dar ao trabalho de abrir a mensagem.

E o pior de tudo – além da absoluta incompetência de todo o sistema – é a insensibilidade dos agentes de polícia que foram cumprir o mandado sem se dar conta de que a simples observação da pessoa que seria levada para a delegacia, revelava, na cara, não ter nada a ver com a história.

Toda esta incompetência, despreparo e insensibilidade precisam ser urgentemente corrigidos com uma indenização justa e compensatória a dona Francisca, por todo o constrangimento, danos morais, danos pessoais, físicos e familiares – inclusive resultando na morte de uma neta diante da situação.

Infelizmente, toda essa indenização terá que ser bancada pelo próprio Estado; as leis deveriam mudar para que casos destes tipo fossem descontados dos gordos contracheques dos agentes públicos autores do erro. (Assista aqui a reportagem completa)

Aí, sim, a justiça estaria sendo feita plenamente…

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Batalha entre Brandão e Braide desfigura o carnaval e nem tem saldo eleitoral…

Sucesso de público e crítica das festas protagonizadas pelo prefeito e pelo governador – o primeiro com seu rodeio “sertanejo-pop” e o segundo com o laboratório para o “Marafolia” – serviu apenas para a medição de forças das duas máquinas que devem ser usadas durante as eleições, mas tem seus efeitos levados com as cinzas da quarta-feira, sem qualquer influência direta no processo político

 

A avenida Litorânea transformada em laboratório do Marafolia por Carlos Brandão: bahianidade no carnaval de São Luís

Ensaio

O período de carnaval foi marcado por uma disputa velada entre o governador Carlos Brandão (PSB) e o prefeito Eduardo Braide (PSD) para saber quem faria a melhor festa de São Luís; e a quarta-feira de cinzas amanheceu com leituras na mídia sobre o sucesso do carnaval A ou do carnaval B, pelo número de público que cada máquina conseguiu levar para seus “arraiais”.

O que se vê nesta ressaca de Momo são posts, notícias, análises e comentários sobre vitória de Braide ou de Brandão no carnaval.

Mas é preciso deixar claro que o sucesso do carnaval não tem qualquer influência eleitoral na disputa em São Luís; a multidão que se esbaldou no show do DJ Alok na Cidade do Carnaval agora dorme o sono dos justos e já nem se lembra mais do promotor da festa, o prefeito Eduardo Braide.

A disputa festeira entre governo e prefeitura foi uma espécie de “CarnaGohia” – expressão criada pelo deputado estadual Yglésio Moyses (ainda no PSB) para definir a mistura de shows de Goiás e da Bahia, em detrimento das verdadeiras manifestações maranhenses – com atrações que poderiam ser trazidas a qualquer tempo ao longo do ano.

E ao que tudo indica se repetirão no São João, como já anunciou o próprio Braide, com a antecipação de um novo show de Alok.

O show de luzes da apresentação do DJ Alok na Cidade do Carnaval, o rodeio pop-sertanejo de Eduardo Braide

Se o prefeito transformou a “Cidade do Carnaval” em uma espécie de rodeio “Pop-sertanejo”, o governador optou por usar a Avenida Litorânea como um laboratório para reedição do antigo Marafolia, com seus trios-elétricos desfilando pela Avenida Litorânea, como nos anos 90, assunto que vem sendo tratado nos bastidores do governo desde 2023.

Pouca ou nenhuma expressão carnavalesca genuinamente maranhense foi destacada nas festas eleitoreiras de governo e prefeitura; mas elas próprias pagam o preço de sua inversão caça-níquel:

As escolas de samba preferiram fazer uma espécie de passarela fora de época, com desfiles somente nos dias 23 e 24; e os tradicionais blocos populares – JegueFolia, Confraria do Copo, Esbandalha, Bandida, Bloco do Reggaes… expressões tradicionais da ilha – também se transformaram em trio-elétrico puxando uma espécie de “pipoca” das atrações nacionais.

O carnaval passou como uma exibição de força das máquinas que se enfrentam no processo eleitoral; não terá nenhum impacto nas eleições e apenas serviu para desfigurar o carnaval de São Luís.

Mas terá o impacto do gasto milionário de dinheiro público…

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Marco Duailibe erra ao criticar imprensa e poupar seu algoz, o prefeito Eduardo Braide

Ex-secretário de Cultura tem todo o direito de defender a própria honra, mas comete injustiça ao atribuir a história criada pelo próprio gestor de São Luís como “um escândalo da imprensa” – que em momento algum fez qualquer acusação – e ao atribuir aos “juízes da internet” o seu julgamento, feito unicamente pelo prefeito

 

Ninguém foi tão cruel com Marquinho Duailibe no episódio Juju e Cacaia quanto o prefeito Eduardo Braide; e isto também é uma verdade incontestável

Análise da Notícia

Duas semanas após ter sido demitido sem explicações da Secretaria de Cultura, o jornalista e publicitário Marco Duailibe divulgou artigo em que desabafa sobre o que chamou de “história que virou escândalo na imprensa”; mas cometeu equívoco ao apontar terceiros e poupar o prefeito Eduardo Braide (PSD).

Não foi a imprensa que criou escândalo sobre a contratação do “Instituto Juju e Cacaia”, foi o próprio Braide. Quando a mídia noticiou o curioso caso de uma escolinha que iria gerenciar o carnaval – e é claro que isso é uma notícia inusitada – Braide entrou em parafuso e resolveu, ele próprio, tornar a contratação um escândalo sem proporções, que resultou nas demissões na Secult.

Mas Duailibe preferiu ignorar esta verdade em seu libelo de desabafo.

Há apenas dois trechos no artigo do ex-secretário que se pode entender como referência a Braide:

  • Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

  • Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

Tanto Marquinho Duailibe quanto Aulinda Lima e Jean Felipe Martins foram exonerado da Secult por causa – e tão somente – do desespero de Braide; Foi Braide, e não a imprensa, o responsável por dar ares de escândalo ao caso.

Mas embora poupe o prefeito, o texto do ex-secretário de Cultura traz luz a pelo menos dois pontos no caso Juju e Cacaia.

 1 – Ao dizer que a repercussão se deu por chacota ao nome da instituição, que segundo ele é uma “homenagem aos familiares” dos donos, Duailibe revela já ter conhecimento anterior da história da instituição;

2 – Ele também revelou que Aulinda Lima e Felipe Martins – chefe de gabinete e assessor jurídico da Secult – atuam juntos em “conceituado escritório de advocacia”, fato não noticiado pela imprensa, mas que é tão curioso quanto uma escolinha fazer o carnaval de uma cidade.

Não há dúvidas entre os ludovicenses da dignidade e da honra que marcam a trajetória do jornalista Marco Duailibe, e este blog Marco Aurélio d’Eça é também testemunha pessoal desta verdade.

Mas seu desabafo público não trouxe respostas à pergunta que insiste em se manter viva:

Afinal, por que Braide demitiu seus auxiliares na Cultura?!?

Leia aqui a íntegra do artigo de Marquinho Duailibe:

SOBRE HONRA E MORAL

por Marco Duailibe

Já ouvi muitas histórias de pessoas que tiveram sua honestidade à prova, sua vida exposta em carne viva.
Nunca pensei que um dia viveria uma situação tão dolorosa quanto essa.

Em poucos dias meu nome foi achincalhado, motivo de dezenas de reportagens de pessoas que em nenhum momento levaram em conta a minha história, escrita com integridade e credibilidade em 41 anos de muito trabalho, embora a maioria conheça a minha essência como profissional e como cidadão.

Em toda a minha vida, nunca tive o meu nome envolvido em nenhum imbróglio, o que me fez mergulhar não em fundo de poço, mas numa profunda tristeza por ser obrigado a viver tudo isso sabendo que não fiz nada de errado.

Recebi muito carinho de minha família, dos amigos e de gente que mesmo não sendo próxima, conhece a minha luta para viver dignamente.

Hoje, após um grande silêncio, resolvi me manifestar em relação a toda essa história.

Não só para esclarecer alguns fatos, mas para agradecer a todos os que jamais duvidaram da minha idoneidade e da idoneidade dos meus auxiliares diretos, nos quais eu confio e sempre confiei para gerir a cultura da minha cidade.

Em três anos de serviço público como secretário, sem nunca ter gozado férias, de ter trabalhado dias e noites, domingos e feriados, no sol e na chuva, sempre feliz e com uma equipe que transformamos em uma grande família, eu tenho o maior orgulho de ter feito o que pude sem nunca ter ganho nenhum real a mais que o meu salário, o que fez com todo esse tempo todo eu dormisse com a minha consciência tranquila e como a minha conduta ilibada – assim como a conduta dos meus ex-auxíliares.

Vamos resumir a história porque não temos mais tempo para sofrer.

Antes do Carnaval, realizamos um chamamento público. A única instituição que se inscreveu para participar foi a Juju e Cacaia, Tu és uma bênção. Uma instituição que sempre cumpriu o seu papel e que tem em seu CNAE a possibilidade de realização de eventos culturais. Talvez por seu nome ser em homenagem aos seus familiares, tenha sido motivo de chacota e, por manter uma escola, tenha tido sua imagem deturpada, o que levantou dúvidas sobre a sua integridade – ah, os juízes de internet!

Junte-se a isso o parecer do nosso jurídico naquele momento e do entendimento da nossa chefia de gabinete, ambos representados por profissionais sérios, competentes, que foram extremamente prejudicados e tiveram sua honra e carreira expostas.

Resultado: após toda essa história se tornar um escândalo na imprensa, todos fomos exonerados, sem que ao menos tivéssemos chance de defesa.

Dias depois, através de um trabalho brilhante do Ministério Público, ficou comprovada a licitude de todo o processo, a capacidade técnica da entidade e a prefeitura de São Luís foi recomendada a acatar a decisão que devolveu à Juju e Cacaia a execução do carnaval da nossa cidade promovido pelo município.

Saibam, não há nenhuma felicidade em contar essa história.

Há dores que só cicatrizam por fora.

Só quem sente na pele sabe o que isso causa por dentro.

Foram noites sem dormir, sem comer, chorando por uma culpa que nunca tivemos.

Mas quem nos conhece – Marco Duailibe, Aulinda Lima e Felipe Martins- sabe de nossa fé.
Durante todo esse tempo, entreguei tudo nas mãos de Deus, porque um Pai conhece bem o seu filho. E de mãos estendidas para Jesus e Nossa Senhora, clamei por misericórdia, clamei por justiça.

Em um dado momento, ouvi no sermão de uma missa que o mal acontece até para quem só faz o bem.

Eu escolhi confiar.

Eu escolhi deixar Deus enxugar o meu pranto e me dar a vitória.

Mas o que é vencer? Encontrar culpados? Apontar quem errou?

Nada disso vai ser pior do que feriu a minha alma.

Nada disso vai ser pior do que deixar de acreditar e admirar pessoas que a gente nutria uma profunda amizade e lealdade.

Nada vai conseguir curar uma profunda decepção que arranca pessoas do nosso coração.

Já me perguntaram se teria ou queria o meu emprego de volta.

Nesse momento, o que queriamos de volta já temos: a nossa honra, a nossa dignidade.

O resto vem pela consciência e pelo caráter de cada um.

Agora volto a ser um publicitário com 41 anos de profissão, em busca de uma nova oportunidade de trabalho, pois herdei dos meus pais, além dos princípios que norteiam a minha vida, a vontade e o gosto pelo trabalho. Aulinda e Felipe retornam ao seu conceituado escritório de advocacia, que não há de sofrer um arranhão por causa da maldade alheia.

E jamais vou deixar de fazer a minha arte, pois como diria Cecília Meirelles: não tenho inveja às cigarras, também vou morrer de cantar. E, cantando, superando qualquer adversidade.

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De como Duarte Jr. e Dr. Yglesio desmoralizam suas próprias imagens na internet

Ao criar situações e personagens bizarras nas redes sociais – que até podem agradar a criançada tiktoker, com cliques que não se traduzem necessariamente em apoio eleitoral – pré-candidatos a prefeito tiram do público geral, eles próprios, a percepção de seriedade, equilíbrio e segurança exigida de um gestor público

 

GRACINHA SEM GRAÇA: Yglésio e seu mergulho debaixo de uma saia tem mais de 4 mil visualizações em 18 horas; o ‘herói” de Duarte está chegando a duas mil

Ensaio

Os pré-candidatos a prefeito de São Luís Duarte Jr. e Dr. Yglésio Moyses (ambos do PSB) são conhecidos como “ratos de internet”, com perfis nas redes sociais seguidos por milhares e forte engajamento nas postagens; mas o uso sistemático desta ferramenta para publicações que fazem graça, despertam risos e geram cliques tem desmoralizado a imagens dos dois.

Embora focado em construir uma imagem de líder político com capacidade administrativa, as ações de Duarte vez por outra escorrega para a gracinha desnecessária, que o transforma em menino de gibi; O epíteto “Capitão América” dado a si próprio – com forte vinculação de suas ações ao Grupo Vingadores, dos Estúdios Marvel – gera muitos cliques, mas não faz o deputado federal crescer nas pesquisas de intenção de votos.

Prova disso é a sua estagnação nas pesquisas desde 2020, sempre girando na casa dos 20% a 25% dos votos, o que indica um eleitorado concentrado, mas não ampliado.

Pior é a situação de Yglésio Moyses.

O deputado estadual decidiu mesmo virar um personagem de redes sociais, com postagens sempre construídas para atrair visualizações, apelando para o humor escrachado e o deboche, que não condizem com a postura de um parlamentar, médico e advogado que tenta se mostrar como pronto para gerenciar uma capital como São Luís.

Nesta quinta-feira, 18, ele se superou, ao aparecer mergulhando debaixo da saia de uma mulher para falar de um assunto extremamente grave: o desempenho do Maranhão no Enem; algo bizarro, chocante sob qualquer aspecto que se analise. 

Outros pré-candidatos a prefeito de São Luís também usam as redes sociais como desaguadouro de informações na pré-campanha; o prefeito Eduardo Braide (PSD), por exemplo, usa Instagram, Twitter e Facebook de forma extremamente pragmática, sempre divulgando ações e projetos, de forma séria e adequada a um gestor.

O pré-candidato do PDT, Fábio Câmara, também tem o Twitter e o Instagram como desaguadouro de suas ações; mas também usa as redes sociais para mostrar imagem de homem público preocupado com São Luís e seus problemas, sempre nas comunidades e em encontros com lideranças.

Tanto Duarte Júnior quanto Dr. Yglésio são convencidos de que estão no caminho certo em sua utilização das redes sociais.

Como ainda não há pesquisas para medir o impacto dos candidatos na internet, fica apenas o alerta.

E o próprio desenrolar da campanha dirá se eles têm razão…

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A envergadura política de Felipe Camarão…

Embora ele próprio já tenha negado publicamente, forças que atuam ainda nos bastidores políticos interessadas nas eleições de 2026 tentam criar uma situação em torno do vice-governador do Maranhão relacionada com a vaga a ser aberta no Tribunal de Contas do Estado pelo conselheiro Washington Oliveira, numa antecipação de debate eleitoral que reforça o vácuo da ausência de Flávio Dino da política maranhense

 

Felipe Camarão com vereadores de São Luís em pleno exercício do governo; vice-governador com cacife de alto funcionário público

Editorial

Estranhou “meio-mundo” político no Maranhão a insistência de publicação de uma nota em setores da imprensa – e só em setores específicos da imprensa – dando conta de que o vice-governador Felipe Camarão (PT), atualmente no exercício da titularidade, estaria propenso a aceitar uma vaga de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, abrindo mão da perspectiva de assumir o mandato em 2026.

O estranho das “notícias” ocorre exatamente pelo fato de que o próprio Felipe Camarão já havia declarado publicamente que não há interesse em assumir vaga no TCE; e ele o fez com a contundência de quem é professor da Universidade Federal do Maranhão e procurador federal, postos de alto padrão no serviço público.

Questionaram, inclusive, a “envergadura política” do vice-governador, o que reflete o vácuo político no Maranhão na era pós-Dino.

Primeiro que, à exceção do governador e do próprio vice-governador não há atualmente na política do Maranhão ninguém com envergadura para pleitear, com força política natural, o mandato hoje ocupado por Brandão; seus dois adversários de 2022 estão acéfalos, cada um dependendo de circunstâncias extras para se viabilizar:

1 – o segundo colocado Dr. Lahésio Bonfim, apesar da boa performance eleitoral, não tem partido e não tem grupo político para fazer contraponto a Brandão, tanto que desapareceu do noticiário desde o fim da eleição de 22;

2 – o terceiro colocado Weverton Rocha (PDT) ainda não se rearrumou da disputa de 2022 e aposta como ficha única a imposição do seu nome pelo presidente Lula (PT), por uma suposta dívida pessoal de não tê-lo apoiado em 2022

Não há dúvida de que Felipe Camarão é o sucessor natural de Brandão em 2026, com  chances reais de vencer uma reeleição se entrar na disputa, seja com quem aparecer no pleito; e se não for candidato, caso Brandão decida permanecer até o final do mandato, pode disputar vaga na Assembleia, na Câmara ou mesmo no Senado.

E caso Brandão permaneça mesmo, é por que decidiu não se submeter a imposições ou sucumbiu a alguém com “envergadura política”, mas por que decidiu escolher, ele próprio, um nome de sua preferência pessoal.

E, nesse caso, pouco importa ter ou não envergadura política…

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Ao cobrar de jogadores, Sérgio Frota expõe a própria má-gestão no Sampaio Corrêa…

Presidente revolta-se com a equipe que está na iminência de descer para a Série C do Campeonato Brasileiro, insinua falta de vergonha na cara por parte dos jogadores – pondo em risco o brio da equipe justamente no momento decisivo contra a queda – mas não faz a mea culpa necessária pelos erros do time no ano do centenário

 

Sérgio Frota viveu dias de glória com o Sampaio Corrêa; agora vive a ameaçada da queda e tenta eximir-se das responsabilidades

Análise da Notícia

Espécie de Eurico Miranda do Sampaio Corrêa, o presidente Sérgio Frota confunde a própria vida – para o bem e para o mel – com a do clube que dirige há mais de uma década; agora parece sentir o golpe do rebaixamento para a Série C e tenta responsabilizar os seus jogadores.

– Faz-se necessário que alguns criem vergonha na cara, valorizem o respeito com que o Sampaio os trata, se comprometam com sua profissão e tenham atitude – disse Frota.

Mas a culpa é sua, Sérgio Frota; sua máxima culpa!

Os sinais claros de que o ano do centenário do Sampaio Corrêa seria horrível já apareciam desde o início de 2023; contratações equivocadas de times inteiros de uma só vez por indicação de empresários e uma benevolência com alguns jogadores que beirava a irresponsabilidade.

Sérgio Frota diz em seu desabafo que mantém um coach específico para o mental dos jogadores; por que, então, não curou o craque Pimentinha do medo de avião, que desfalcava a equipe nos jogos fora de casa com a complacência omissa da direção?

O canal Globoplay começou a exibir esta semana um documentário sobre a vida de Eurico Miranda, o capo do Vasco, que levou o clube às glórias nos anos 80 e 90 e o destruiu a partir dos anos 200o.

Assim como Eurico Miranda, Sérgio Frota se confunde com o Sampaio Corrêa; e tem absoluta responsabilidade nos resultados do time dentro e fora de campo.

De pavio curto, o presidente do Sampaio sempre rebateu acusações com ameaças, no melhor estilo Eurico Miranda; mas parece ter jogado a toalha diante da iminente queda do seu clube.

O risco do fracasso de uma queda no ano do centenário pode estar mexendo com o seu emocional; faltam duas partidas para o clube maranhense na Série B, e a pressão do presidente não resolve, só atrapalha.

Bom buscar o “experiente coach” que contratou para os jogadores e ouvir algo sobre autoresponsabilidade.

É assim que se faz para parar de culpar terceiros pelos próprios erros…

Veja abaixo a íntegra do desabafo de Sérgio Frota:

Em outra partida em que tivemos a chance de pontuar e melhorar nossa situação na tabela, no momento decisivo da competição, confronto direto com o Ituano-SP na casa deles, resultado adverso por 2×1 ontem à tarde. Depois de um 1º tempo horroroso, onde evamos 2 gols por displicência total, melhoramos no 2º, fizemos um gol e tivemos chance de empatar.

Tudo o que está ao nosso alcance, está sendo feito : salários em dia, a folha de outubro de jogadores e comissão técnica foi pago dia 10 (6ª feira), os funcionários e demais departamentos já haviam sido pagos, todas as condições com refeições diárias, auxílio moradia pagos, contratação de um experiente Coach esportivo para fortalecer o mental do grupo, buscando foco e disciplina, reuniões diárias com o Depto de Futebol, e por aí vai. E isso, com todas as dificuldades que cercam o futebol maranhense.

Restam-nos 2 partidas para sair dessa situação, agora bem mais difícil, e permanecermos na série B, a competição ainda não acabou. Mas, para isso, faz-se necessário que alguns criem vergonha na cara, valorizem o respeito que com que o Sampaio os trata, se comprometam com sua profissão e tenham atitude.

Nós que estamos no comando acreditamos, trabalharemos e lutaremos até o final. Que Deus nos abençoe.

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A Yglésio o que é de Yglésio…

Muitos o consideram polêmico, irascível, grosseiro, intransigente e beligerante, mas ninguém pode negar que o deputado estadual Dr. Yglésio Moyses é um dos mais atuantes representantes da Assembleia Legislativa, com ações de respostas efetivas em todos os setores sociais, o que o torna imprescindível no debate político

 

Dr. Yglésio em várias versões: do médico ao deputado, dirigente de futebol, pai e filho; nas secretárias e pronto para briga: resultados efetivos em tudo

Análise da Notícia

A recente operação da Polícia Civil contra influenciadores digitais que vendiam seus seguidores para plataformas de joguinhos com ganhos fake – como o Fortune Tiger ou Joguinho do Tigre – é mérito pessoal e intransferível do deputado estadual Dr. Yglésio Moyses (PSB).

Mas este é apenas um dos aspectos da atuação parlamentar do médico que virou deputado em 2018 e atua em diversas frentes, sempre com metas e resultados definidos e alcançados como nenhum outro membro da Assembleia.

Dr. Yglésio apontou o dedo para o Joguinho do Tigre, enfrentou os influenciadores pagos para defender a plataforma – uma espécie de pirâmide financeira – e bancou investigação que mostrou a formação de quadrilha e organização criminosa que está por trás de gente que se declara influenciadora de setores da sociedade.

Para muita gente, Dr Yglésio é irascível, beligerante, intransigente, personalista, polêmico.

Mas ninguém pode negar – inclusive este blog Marco Aurélio d’Eça – que as ações do deputado agora sem partido são efetivas, com resultados práticos e impactos sociais a olhos vistos.

Assim como o joguinho do Tigre, foi dele a ação prática que resultou na aposentadoria do juiz Gautama, considerado um dos maiores agiotas do Maranhão escondido atrás da toga para financiar todo tipo de crime – entre eles a venda de vagas no curso de Medicina da Ufma. (Entenda o caso aqui)

Em outra ação, o parlamentar partiu pra cima do promotor José Cláudio Guimarães, que se acha dono da Lei do Silêncio e se põe a coagir empresários e cidadãos que querem realizar festas e eventos na capital maranhense.

Em meio a tudo isso, o deputado-médico acha tempo para presidir o Moto Club, tocar guitarra em banda de rock e estudar Direito, enquanto comanda todo tipo de cirurgias em hospitais públicos de São Luís e do interior maranhense.

E ainda disputou a prefeitura de São Luís em 2020 e deve disputar novamente em 2024, como já registrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Livre do PSB, Dr. Yglésio garante condições de disputar a prefeitura em 2024…”.

O concurso da Assembleia Legislativa em 2022 apresentou suspeitas de fraude? Lá estava Dr. Yglésio a protestar na tribuna, denunciar suspeitos e cobrar a anulação do certame, o que, de fato ocorreu.

Mais um golaço do deputado, que garantiu a esperança a centenas de interessados em ingressar em uma carreira no serviço público.

Há quem deteste o deputado Yglésio Moyses, que não é lá mesmo de muito trato com quem não tem intimidade; mas o que ninguém pode desmerecer é a sua capacidade de trabalho e de resolutividade.

É preciso dar a Yglésio o que é de Yglésio…

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“Vem pro Centro”; Qual Centro?!?

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos

 

Por Renato Dionísio*

Se detivermos um caprichoso olhar no seu Aurélio, ou em outro pai-dos-burros, qualquer que seja o autor, verificaremos que o léxico centro se refere ao miolo, núcleo, alma, coração de algo ou de alguma questão. Ao ver nesta semana que o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) em parceria com a Prefeitura de São Luís, com o apoio da Associação Comercial do Maranhão e do Sebrae, estão rediscutindo o despovoamento de nosso centro, suas causas e consequências. Corri para opinar, tentando claro, por ser parte, esta é a minha cidade, dar a minha contribuição.

Para início de conversa, precisamos saber que esta porção de nossa cidade, considerada pela Unesco Patrimônio da Humanidade, não sendo geograficamente o centro da ilha de Upaon- Açu, representa que centralidade? Nos acostumamos a chamar de centro esta parte da cidade, e de fato, era o local onde tudo, ou quase, acontecia.

Ali estavam as grandes escolas, públicas e privadas. Área de cuja alma nascia todas as decisões políticas, jurídicas e administrativas. Local onde se concentrava a grande maioria das transações bancárias e comerciais, gerando renda e empregos. Ainda é isto? Não sendo isto, qual a sua importância e por que preservá-la?

Penso que esta porção da ilha que convencionamos chamar de centro da capital, em muitos aspectos, a muito perdeu esta condição.

Os tribunais, quase em sua totalidade, foram deslocados para áreas onde se pode obter estacionamento veicular. Os bancos ou criaram pontos de atendimento, ou se deslocaram para outros locais da cidade. As escolas foram gradativamente se deslocando, acompanhando a mudança do local de residência de seus clientes. O comércio com sua característica fome por mercados acompanhou o crescente e acelerado crescimento da cidade.

Salta aos olhos este crescente esvaziamento, e a consequência mais visível é o afastamento de compradores, visitantes locais, turistas de outras cidades ou países, que até desejam passear, ou mesmo veranear, pelas ruas, ladeiras e praças de nosso mágico e encantado Centro Histórico.

Não o fazem pela insegurança que se agiganta. Pelo consumo desenfreado de drogas. Pela sujeira. Pela inexistência de banheiros públicos de qualidade, pela falta de conservação dos imóveis, culpa em grande monta do poder público e de proprietários e até, de informações de natureza turística.

Claro que somos a favor deste chamamento ao repovoamento do centro, cristalina está que essa tarefa somente terá êxito se o governo, nas três áreas – Federal, Estadual e Municipal-, deste esforço participarem. A iniciativa privada, aí incluso comercio e serviços, estão preocupados em ganhar dinheiro, se isto produzir um bem-estar social, se não for assim, o lucro se justifica, esta é, queiramos ou não, a cristalina verdade.

Claro que conhecemos a importância do título recebido da Unesco, obvio que sabemos que a preservação dele, inclui, entre outras, a ocupação racional, a utilização e fluidez das artérias.

Confessamos, nosso recém terminado São João provou que neste momento o que menos interessa, diante do acelerado crescimento do turismo cultural e de eventos em nossa cidade, é sofrermos qualquer abalo nesta denominação de Patrimônio do Mundo que ajuda a vender este Maranhão de encantos.

A sociedade tem que chamar a ordem o Governo, somente dele depende a solução, foi dele em grande monta a responsabilidade pelo fato.

O Governo para agradar alguns proprietários de imóveis transferiu órgãos. Por não oferecer um modal de transporte e trânsito que atendesse os novos tempos, responde pelo esvaziamento. Por adotar uma política burra, que impediu pequenas transformações, construção de garagens, por exemplo, incentivou a mudança de tantos.

Neste sentido, se o leitor quiser se assustar, basta que façamos um criterioso levantamento dos proprietários de grande parte dos imóveis, tombados ou não, do Centro de São Luís, verificaremos que uma enormidade deles são públicos, seja por força da construção em tempos idos, pela aquisição, ou ainda, por estarem penhorados pelos entes fazendários da república.

Agora mesmo sou informado, que a Prefeitura da capital é condenada pela justiça estadual, após resistir, a reformar em nossa Rua Grande, o prédio de propriedade da municipalidade, onde funcionou por bastante tempo, o Orfanato Santa Luzia. Vejo também o Governo Estadual, por meio da Secid, em parceria com a Semispe Municipal, mostrarem para um grupo de representantes da Prefeitura de Recife o programa Nosso Centro, desenvolvido pelo Estado.

Diante dos fatos, sou obrigado a arrematar dizendo: se a Prefeitura recifense quer aprender a partir do que fizemos, tem ela péssimos professores.

Definitivamente não somos exemplo!

Pelo menos neste particular…

*Historiador, Poeta, Compositor e Produtor Cultural

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Com queda na audiência, Rede Globo e afiliadas iniciam campanha em busca de espectadores…

Em guerra com os serviços de streaming e com as redes sociais de internet – que vêm tomando o grosso do seu público sucessivamente há anos – emissora carioca iniciou esta semana a campanha “É de Graça” para ampliar o número de assinantes do seu serviço Globoplay e fomentar o acesso às suas filiais nos estados nas várias plataformas disponíveis

 

Campanha da TV Mirante com a bela Heloisa Batalha segue orientação da Rede Globo pelo resgate da audiência perdida para a internet

Análise da Notícia

A Rede Globo e suas afiliadas nos estados – incluindo a TV Mirante no Maranhão – iniciaram neste domingo, 13, a campanha “É de Graça”, que tem o objetivo de mostrar que a população não precisa pagar pelo aplicativo GloboPlay para ter acesso à programação das suas emissoras regionais.

A campanha institucional da Globo explica didaticamente o que o espectador precisa fazer para ter acesso – via SmarTV, computador, Notebook, tablet ou smartfone – à programação de suas afiliadas nos estados; a Mirante também uma peça publicitária igual em divulgação no Maranhão.

Desde 2010, a Globo vem perdendo audiência ano após ano, sucessivamente; primeiro para as redes sociais (Facebook, Instagram, Youtube, Twitter, TicTok…), depois para os serviços de streaming, como a Netflix, Prime Vídeo, StarPlay, DisneyPlus e até para o Youtube, que passou a abrigar canais de transmissões esportivas. (Saiba mais aqui)

Essa guerra da Globo contra o digital foi exposta em maio no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Pauta das fake news é guerra da Globo contra plataformas digitais…”; a tática não intimidou os concorrentes, razão pela qual a Vênus Platinada decidiu guerrear no mesmo campo de batalha; o próprio Globoplay é uma arma neste segmento.

Embora ainda mantenha o grosso da audiência em relação às concorrentes da TV aberta – Record, Band, SBT, RedeTV! – a Globo já perde para serviços de streaming quando a análise apura não apenas números de aparelhos ligados, mas o que a audiência está assistindo. (Entenda aqui e aqui)

No Maranhão, quem enfrentou recentemente os efeitos desta situação foi o governo Carlos Brandão (PSB).

Com o grosso de seu investimento publicitário focado exatamente na TV aberta, sobretudo na afiliada Globo – Brandão viu a aprovação de sua gestão beirar os 50%, o mais baixo de um governador em anos.

Na pesquisa Veritá mostrou que, embora os aparelhos fiquem ainda ligados na TV o dia todo – por força do hábito – a repercussão não é a mesma de uma propaganda nas redes sociais, blogs e portais de notícia na internet.

Na comparação com o prefeito Eduardo Braide (PSD), que investe pesado nas redes socais, por exemplo – a derrota do governador foi de lavada.

A Rede Globo e suas afiliadas ainda têm lenha para queimar, sobretudo pelos resultados de seus investimentos lucrativos em outros setores de mídia e entretenimento.

Mas a movimentação que se iniciou esta semana reforça a ideia de que sua fórmula tradicional de comunicação já esgotou e não oferece mais os resultados prometidos aos clientes.

E quem não vê isso – a exemplo do governo Brandão – tende a fracassar na publicidade…

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Baixa aprovação acende luz amarela na gestão de Brandão…

Palácio dos Leões considerou ruim o índice positivo de apenas 55,9% registrado na pesquisa Veritá, mas erra ao insistir numa política antiquada de publicização das ações do governo, com foco unicamente na mídia tradicional e investimento de milhões em jornais ainda impressos e TV aberta

 

Os canais tradicionais e a TV aberta ainda ficam ligados, mas a audiência já não percebe o conteúdo passado 24 horas

Análise da notícia

Um assunto com pouca divulgação na mídia política, mas com forte repercussão interna no Palácio dos Leões foi a baixa aprovação do governo Carlos Brandão (PSB), registrado na pesquisa Veritá divulgada esta semana.

Brandão apareceu com apenas 55,9% de aprovação, bem abaixo do prefeito Eduardo Braide (PSD), que superou os 70%; significa dizer que metade da população maranhense não se agrada do governo do sucessor de Flávio Dino (PSB).

O blog do jornalista Isaias Rocha abordou o assunto ressaltando que o próprio governo aponta culpados por esta baixa aprovação. (Leia aqui)

Este blog Marco Aurélio d’Eça também ouviu aliados, membros do governo, políticos e jornalistas sobre o tema. E a opinião é unanime: Brandão erra ao apostar suas fichas em um único modal de comunicação para publicizar as ações de sua gestão.

Com investimentos de milhões na chamada mídia tradicional – TV, rádio e até jornais – o governador está quase 24 horas por dia em evidência nesses canais; o problema é que o grosso da audiência já não está 24 horas nesses canais.

– A audiência migrou há tempos para o digital; a internet é hoje o principal meio de busca à informação. Em um estado como o Maranhão, a TV ainda registra audiência de quase 90%, é verdade, mas isso ocorre mais por hábito. Significa que a TV pode até estar ligada na sala, mas sem a atenção devida do telespectador – analisou um dos publicitários ouvidos pelo blog Marco Aurélio d’Eça.

A TV divulga, é fato, mas não forma opinião, não cria imagem de governo, que só é feita por formadores de opinião, analistas que expõem feitos e efeitos, causas e consequências das políticas públicas. 

A mídia migrou para os canais digitais; os profissionais precisam acompanhar esta evolução na formulação de políticas de mídia

Na avaliação dos profissionais de mídia – inclusive os que atuam diretamente no governo –  o grosso da audiência hoje se forma em torno de canais digitais, como as redes sociais, blogs, portais de notícia, canais de youtube e nos serviços de streamings.

– Mesmo os que estão à frente da TV, estão nos serviços de streamimg; a publicidade pode até ser maciça em canais como jornais, por exemplo, mas ninguém vê. É como colocar um outdoor gigante numa avenida por onde ninguém passa – comparou um jornalista que já atuou na comunicação de governos anteriores.

Segundo apurou o blog Marco Aurélio d’Eça, a política de Comunicação do governo Brandão é balizada por pesquisas que analisam a audiência de todos os canais disponíveis; mas há também uma forte influência política na destinação dos recursos, que favorecem grupos de mídia tradicionais.

Essa ideia confusa de fazer mídia – calçada em conceitos tradicionais e antiquados, focada em veículos já superados – foi tema do blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Fim de escolas cívico-militares gera desinformação generalizada no MA…”.

Brandão tem um governo baseado no diálogo, uma imagem limpa para ser trabalhada; mas erra ao priorizar conceitos de quem não evoluiu na formação de políticas de comunicação.

– Sem os blogs, não existe. Pode passar na TV, entupir ouvinte e sair em capa de impresso todo dia. Não adianta – opinou um dos jornalistas no debate sobre o tema. 

Simples assim…