Alguns aliados do prefeito Edivaldo Holanda Holanda Júnior (PTC) – os políticos, não os técnicos, é bom que se diga – tentam minimizar a intenção de parceria com o governo Roseana Sarney (PMDB) usando o argumento de que trata-se de apenas mais um diálogo do prefeito, como ocorre em todos o setores da sociedade.
Usam como argumento, o “Pacto por São Luís”, projeto lançado por Holandinha, no mês passado; uma espécie de diálogo com os vários atores sociais, em busca de subsídios para a implantação das políticas públicas.
Aliás, é bom que se diga que o “pacto…” também é uma criação do núcleo técnico da prefeitura.
Mas há uma diferença básica e fundamental entre o “Pacto por São Luís” e a parceira institucional ora em curso entre governo e prefeitura.
O pacto não tem o condão de viabilizar projetos, articular recursos, executar obras. Pelo contrário, neste caso, a prefeitura terá que entrar com os subsídios necessários para estimular a sociedade civil.
Já a parceria com o governo é efetiva, resulta em obras diretas e ações concretas de curto, médio e longo prazos. Com a participação do governo Roseana, a gestão de Holandinha pode executar, por exemplo, a implantação do VLT. Pode também viabilizar a construção de outro viaduto em São Luís.
O “Pacto por São Luís” é fundamental para nortear as ações de um governo, mas ele é conceitual. Já a parceria com o governo é pragmática, efetiva.
A diferença é cristalina, tanto no conceito quanto na aplicação – embora os aliados de Holandinha tentem minimizá-los.
Os aliados políticos, não os técnicos, diga-se de passagem…