A decisão do comunista Flávio Dino de fugir da sabatina na Rádio Mirante AM desmentiu o discurso que vem sendo pregado por ele – e pelo seu partido – há mais de quatro anos, de que pretende dialogar com todos os setores da sociedade.
O diálogo que ele estabelece impõe que seus interlocutores acatem todos os seus posicionamentos.
Mesmo pregando o discurso do “diálogo”, o candidato do PCdoB tem tentado impor sua vontade em todos os eventos do qual participa.
E, para entrevista, escolhe até os jornalistas que devem participar,
Veto – Há três semanas, durante reunião para organização da série de sabatinas da TV Guará, Flávio Dino chegou a vetar nomes de jornalistas que ele entende como não alinhados ao seu projeto. Após a pressão de outros candidatos e de representantes da emissora, ele recuou, mas já havia conseguido o seu intento.
Ele também tenta impor regras aos debates na TV Maranhense e na TV Difusora, programados para os próximos dias. As imposições são feitas abertamente pelos assessores de sua campanha que participam das reuniões preparatórias.
Para comentaristas de redes sociais, esta postura demonstra autoritarismo e postura antidemocrática, incompatíveis com as relações políticas.
As regras da entrevista da Mirante garantiam espaço para temas livres e programáticos.
Com reportagem de O EstadoMaranhão
Marco,
Diálogo pressupõe que haja interlocução onde os dois podem falar, e o que se sentir ofendido tem o direito a uma réplica. Se a emissora não oferece a réplica fica claro que não haveria diálogo, mas massacre em direito de resposta. O Flávio Dino agiu corretamente não aceitando imposição. Ele propõe interlocução.
Mário