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Câmara Federal aprova regulamentação de terrenos de marinha…

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Para Weverton Rocha a proposta beneficiará milhares de pessoas e diversos municípios brasileiros, inclusive, São Luís

A comissão especial que analisa o Projeto de Lei 5.627/13, do Executivo, que regulamenta a ocupação de terrenos de marinha concluiu, nesta terça-feira, 2, a votação do substitutivo à proposta.

Foi aprovado destaque, defendido pelos deputados Weverton Rocha (PDT-MA) e André Figueiredo (PDT/CE), que transfere 20% dos recursos arrecadados pela União com a cobrança sobre os terrenos de marinha aos municípios onde os imóveis estão localizados.

O projeto modifica, também, as taxas atualmente praticadas pela União. Hoje, a taxa de ocupação paga é de 2% para terrenos cadastrados antes de 1988 e de 5% para os demais. Nos casos de aforamento, onde existe domínio parcial do imóvel, o percentual é de 0,6% do valor do terreno.

Já o índice de transferência corresponde a 5% do preço da área, incluindo as benfeitorias. De acordo com a proposta, a taxa de ocupação fica em 2% em qualquer caso, mesmo índice do aforamento. Já o laudêmio não será modificado.

Terrenos de Marinha

Terrenos de Marinha

Segundo o deputado Weverton Rocha, que desde o início abraçou a causa, a proposta beneficiará milhares de pessoas e diversos municípios brasileiros, inclusive, São Luís, onde famílias que vivem em terreno de marinha pagam uma tributação exagerada em decorrência de uma legislação estabelecida há mais de 150 anos.

O tratamento dado a essas áreas não faz mais sentido porque a legislação que trata do assunto foi estabelecida no século retrasado. Os municípios cresceram, alguns tiveram suas áreas urbanas assentadas em terras de marinha e sofrem com a bitributação, como é o caso de diversas famílias de São Luís, uma vez que pagam uma taxa anual à União e o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) – ressaltou o deputado.

Sobre a destinação de parte dos impostos aos municípios, Weverton destacou que “Nada mais justo que compensar, mesmo que parcialmente, os municípios, já que estes que arcam com todos os custos dos terrenos, como iluminação, limpeza, asfalto, entre outros”.

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. Trocando em miúdos: vamos continuar nos ferrando pagando IPTU mais esse imposto, que há muito já deveria ter sido abolido.

    Lamentável!

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