Desde a desistência do ex-deputado Domingos Dutra de assumir a pasta, funcionários estão sem receber salários e ninguém sabe quem responde pelo escritório
Cerca de 30 funcionários do Escritório de Representação do Governo do Maranhão em Brasília (Rebras), estão desde janeiro sem receber salários.
Dutra, em uma de suas reuniões na Rebras
São em sua maioria motoristas, copeiras e auxiliares de escritório; muitos constam da lista de nomeação já fornecida ao governador Flávio Dino (PCdoB), mas ainda não nomeados.
O escritório, que tem importante papel na articulação do governo na capital federal está acéfalo, desde a desistência do deputado Domingos Dutra em assumir a pasta. (Entenda aqui)
Para se ter ideia de sua importância, só no governo Roseana, a Rebras foi responsável pela articulação de recursos de R$ 5 bilhões para o estado. (Leia aqui)
As contas estão se acumulando porque não se sabe quais os recursos da pasta nem como serão feitas as transferências.
A adjunta nomeada por Dino – Lizângela Melo – não conhece o funcionamento e não recebeu autorização para agir.
É preciso ressaltar que o prédio da Rebras é próprio, e não gera custo algum para o atual governo.
As despesas – incluindo folha de pagamento – não chegam a R$ 300 mil por ano.
O governo precisa, portanto, definir um rumo para suas ações na capital do país…
Trinta funcionários? É um absurdo. Dez pessoas já é mais do que suficiente.
Como assim 300 mil por ano? Isto daria uma média de 25 mil por mês. Considerando, conforme a matéria, que atualmente constam cerca de 30 funcionários por lá, só esta informação não é o bastante para concluir que ninguém recebe o salário mínimo?!
Dutra pediu muitas coisas absurdas, queria todos os cargos em BSB, queria nomear outros tantos aqui, queria verba de representação.
Flávio Dino disse não e ele saiu.