Uma briga técnico-jurídica pode levar o Maranhão a devolver os R$ 120 milhões já empenhados pelo Governo Federal para a tão sonhada duplicação do sistema Italuís.
A guerra envolve os dois consórcios que disputam a obra.
O primeiro, liderado pela EIT, venceu a licitação, com proposta de R$ 107 milhões. Mas 0 consórcio liderado pela Serveng – sempre ela – impugnou o resultado, alegando falta de lastro financeiro da concorrente.
A briga está no Tribunal de Contas da União, que já emitiu parecer desqualificando a EIT – que está em recuperação judicial e, segundo o tribunal, não teria patrimônio para arcar com obra deste porte.
Mas a empresa também questiona o o parecer do TCU na Justiça, o que pode levar a novos adiamentos.
– O Maranhão não pode ficar a mercê destas disputas. O que queremos é a obra, seja quem for que vá fazer – cobrou ontem o deputado federal Chiquinho Escórcio (PMDB), na tribuna da Câmara.
O Maranhão tem até o final do ano para resolver a pendenga burocrática e iniciar a obra de duplicação do Italuís. Caso contrário, o dinheiro terá que ser devolvido ao ministério por falta de uso.
Mas o colapso no sistema é tão iminente que já passou da hora de uma solução para o problema.
-O que se espera é que a ganância de certas empresas não acabe por deixar a população maranhense com sede – completa Escórcio.
Digo é repito, a única solução para termos água em São Luis é privatizar a CAEMA.
Nas mãos do governo, qualquer governo, ela nunca vai prestar um bom serviço.
Perder 70% da água que capta, trata e distribui é uma certidão de incompetência para colocar na parede.
NÃO SE PREOCUPEM É CAEMA RICARDÃO TAI MESMO COM OS FAMOSOS TRUQUE DOS DESVIOS.
Resta saber quem é o dono da EIT e o interesse que uma empresa sem capital faça uma obra milionária dessa. Corre o risco de comer o dinheiro e não fazer nada ou fazer tudo só que mal feito. E o blogueiro ainda acha ruim a empresa ter questionado é? Queria que ficasse quieta e deixasse rolar… Doeu?
Nunca entendi porque obras de valores tão expressivos só tem 1 ou 2 candidatos, tem alguma coisa dirigida aí, um valor de 120 milhões atrairia pelo menos umas 10 empresas de porte.
E só dá SERVENG na jogada, nesse mato tem coelho !
Nunca ouvi falar nessa EIT
Marco,
Isso é muito fácil de resolver. A administração pode cancelar o certame, já que não foi assinado contrato, e publicar nova concorrência, alegando que da forma que está, vai causar prejuízos aos cofres públicos ou à comunidade. Acredito que nesse caso específico, caberia uma dispença de licitação por se tratar de um problema de calamidade pública.
Neste caso apoio a iniciativa da Serveng, se essa empresa não tem lastro de capital para bancar a obra vai acontecer a mesma coisa que acontece com nosso ”AEROTREVA”, uma empresa desqualificada ganha a concorrência mas não tem cacife para faze-la….
MUITOS DIRÃO QUE O PODER CONCEDENTE DA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DA AGUA NA CAPITAL MARANHENSE, NÃO TEM NADA COM ISSO E NÃO PODE INTERVIR NA SUPOSTA DISPUTA DESSAS CONSTRUTORAS INTERESSADAS NOS R$ 120 MILHÕES. MUITO PELO CONTRARIO, “SE” ESTA CAPITAL TIVESSE UM PREFEITO MAXO E MUITO MACHUCHU