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Máximo Moura vai a júri na segunda pela participação na morte do delegado Stênio Mendonça

A morte de Stênio levou ao circo da CPI do Narcotráfico

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Será submetido a júri popular na próxima segunda-feira (25), Máximo Moura Lima, o último pronunciado a ir a julgamento pela participação na trama que culminou na morte do delegado de Polícia Civil Stênio José Mendonça, em maio de 1997, na Avenida Litorânea, em São Luís.

Ele seria o proprietário de um dos veículos utilizados na execução do delegado. As investigações apontaram que o carro era dirigido por Máximo Moura que, acompanhado de Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, fez o monitoramento e apoio aos executores, inclusive para lhes dar fuga, caso necessário.

O julgamento está marcado para as 8h30, na sala de sessões do 2º Tribunal do Júri de São Luís, localizado no 1º andar do Fórum Des. Sarney Costa, no Calhau, e será presidido pelo juiz Gilberto de Moura Lima. A acusação ficará com o promotor de Justiça André Charles Alcântara Martins Oliveira.

Máximo Moura deveria ter sido julgado em agosto do ano passado, mas em virtude da licença para tratamento de saúde do promotor Willer Siqueira Mendes Gomes, que atuaria na sessão do júri, o julgamento foi adiado. Claudenil de Jesus Silva, o Japonês, já foi julgado e condenado pela participação no crime.

Segundo relatório dos autos, o crime foi cometido por uma organização criminosa responsável pelo roubo de cargas no Maranhão, e que estava sendo investigada por Stênio Mendonça.

O delegado foi morto a tiros de revólver disparados por José Vera Cruz Soares Fonseca, o Cabo Cruz, no dia 25 de maio de 1997, por volta das 11h30, na Praça do Pescador, na Avenida Litorânea.

Acompanhava o executor José Rodrigues da Silva, o Zé Júlio, que, empunhando uma pistola, propiciou meios para facilitar a execução. Zé Júlio já foi julgado e condenado.

A empreitada criminosa, conforme as provas colhidas na época, foi organizada por José Humberto Gomes de Oliveira, o Bel, e por Joaquim Felipe de Sousa Neto, o Joaquim Lauristo, contando com a efetiva participação de Carlos Antônio Martins Santos, cunhado de Bel, e Carlos Antônio Maia Silva, o Carlinhos.

Também participaram da trama Marcondes de Oliveira Pereira e Israel Cunha (Fala Fina). Joaquim Lauristo e Carlinhos foram julgados e condenados pelo crime. Em outubro de 2008, Joaquim Lauristo, que já cumpria a pena em regime semiaberto, foi assassinado em São Luís.

No ano do crime, o Cabo Cruz, Marcondes de Oliveira, Israel Cunha (Fala Fina) e Humberto Gomes de Oliveira (Bel) foram assassinados, no dia 03 de julho, no município de Santa Inês (MA), fato que ficou conhecido como Chacina do Barro Vermelho.

Em virtude de terem sido assassinados antes de serem denunciados, eles não constaram na denúncia do Ministério Público. Foram julgados pelo crime também o deputado José Gerardo de Abreu, os policiais civis Raimundo Jorge Gabina de Castro e Ilce Gabina de Moura e o delegado Luís de Moura Silva.

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. ESSE MAXIMETE MOURA AGORA VAI PAGAR PELA PILANTRAGEM DE ESTAR TRANSPORTANDO PISTOLEIRO PARA ASSASSINAR STENIO MENDONCA,DELEGADO METIDAO COM PICARETAS.TAMBEM NAO DEVEMOS ESQUECER O OUTRO IRMAO DESSE MARGINAL,QUE ZOMBOU A CUPULA DA PM E HOJE EH SARGENTO DO PRIMEIRO BATALHAO E MUITO LIGADO A BANDIDAGEM DO CORODINHO,SACAVEM,TUNEL,COHEB,COROADO E J PAULO.

  2. Ah, sim, tem uma placa de concreto entre as pontes da Via Expressa que está quebrando e pode cair sobre os veículos que passam por baixo do viaduto. Manda conferir, Marco. Depois tu me dizes…

  3. Curiosidade e coincidência: o sobrenome do juiz que vai presidir o juri é igual ao do réu. Não devem ser parentes. Mas, ao leigo, pode dar o que falar….

  4. Segundo noticiado o nacional Máximo Moura Lima será submetido a jugamento por Juri Popular a ser presidido pelo MM. Juiz Gilberto de Moura Lima. Acaso não aja um erro de digitação ou mesmo de informação é muito MOURA LIMA para o gosto de qualquer cristão!!!

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