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O que fazer com Dona Democracia?

Por Genésio Jr.

Estamos cheio de coisas urgentes.

Tem a questão da seca, que vai se intensificar neste ano, tanto é que a Presidenta Dilma estará em Fortaleza nessa terça-feira, 2 de abril; temos a necessidade de se aprovar logo o novo FPE; tem a questão da inflação; do planejamento regional; tem as desonerações; tem o crescimento econômico setorizado via aumento da capacidade de endividamento.

Não falta, para nós do Nordeste, uma série de premências.  Porém, os jovens, muito tenros, não estão sendo devidamente lembrados que estamos vivendo, desde 1.985, o mais longo período de vida democrática no Brasil.

A República Velha era uma falácia democrática, com o voto a descoberto e sem o sufrágio feminino. Veio a “Revolução de 30” a Contra Revolução com o “Estado Novo” e a Constituição de 1936.  Foi um período longo até 1945.

Começou a primeira redemocratização do Século 20, que durou de 1.946 até 1.964. Menos de 20 anos. Veio o Golpe.  Ficamos às escuras até 1979 com o fim do Ato Institucional no.5, quando se acendeu uma lamparina de fogo alto.

Veio à redemocratização efetiva com a eleição de Tancredo Neves, mesmo no colégio eleitoral.  Alguns acreditam que a redemocratização só teria vindo com a eleição da Constituinte de 1988 ou com a eleição presidencial de 1.989. Em qualquer desses cenários, a partir de então, estamos vivendo o maior período de democracia no Brasil.

Para alguns parece chato ficar falando daquilo que já temos e que, por vezes, ainda não nos basta, meio que não sabemos o que fazer com ela, a Senhora Democracia.

 A Senhora Democracia parece para muito como aquela velha tia que ocupa aquele quarto do fundo da casa, foi importante e bela no passado, mas, agora, solteirona e com pouca grana, mal fala dos amores do passado e nem de longe tem aquela beleza, por vezes é chata( não recicla instituições), fala mal da vizinha liberal(preconceituosa), ainda coloca o lixo no ‘mato’( não regulamenta direitos difusos, como meio ambiente e gênero), cheia de presunção (moralismo), nunca arruma o quarto(se nega a fazer as reformas política, tributária, social, urbana, rural, federativa) mas que a família tem que cuidar pois tem vergonha de colocar para fora de casa.

(Continue lendo aqui)

Marco Aurélio D'Eça

2 Comments

  1. Muito bom, como democrata que sou, gostei da revelacao, afinal nao concordo com seu pensamento, mas defendo que tenhas liberdade de expressa-lo
    Não gostas do regime democrático!
    muda pra cuba!

  2. Marcos, Temos que urgentemente tirar o PT do poder essa é a solução. Simples assim…

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