O episódio envolvendo o acusado Márcio de Jesus Mendes, o Márcio Patrão, baleado em uma ação policial semana passada, no Bairro de Fátima, pode se transformar em um novo imbróglio envolvendo juízes e membros da OAB-MA.
Márcio é apontado como fornecedor de armas para facções criminosas em São Luís, e foi baleado em uma ação que resultou também na morte de sua mulher, Liliane Vilas Boas.
Ele estava hospitalizado sob custódia da polícia.
Alguns blogs noticiaram ontem que o titular da 2ª VEP, o juiz Fernando Mendonça afirmou ser Márcio chefe do PCM e denunciou que ele havia fugido do Socorrão II, acusando diretamente um advogado – cujo nome não citou – de dar suporte à fuga.
Outros blogs apresentaram decisão do juiz Gilberto de Moura Lima, do Tribunal do Júri, para explicar que “Patrão” não havia fugido, mas tido a prisão preventiva transformada em prisão domiciliar.
Mas de fato, houve uma fuga.
A transformação da prisão preventiva em domiciliar foi feita desde sábado passado, em pleno plantão judicial. Mas ela só deveria ser efetivada quando o acusado deixasse o Hospital.
Mas ele deixou o hospital quarta-feira, ainda se recuperando de uma cirurgia, e em meio a uma tentativa de ser levado por policiais para depoimento.
Se a fuga foi facilitada por advogado ou não, é uma outra história…