Imagens mostram que não foram apenas o cabos presos que atiraram na desocupação de área no Turu; e policiais de vários batalhões estavam usando armas letais durante a operação
A Polícia Civil já solicitou ao comando da Polícia Militar a apreensão de mais de 80 armas dos homens que participaram da desocupação de uma área no Turu, no dia 13 de agosto, operação que resultou na morte do jovem Fagner Barros, com um tiro na testa.
A perícia realizada nas cinco armas dos principais suspeitos deram negativo, mas o delegado Guilherme Sousa insiste na tese de culpa dos cabos Janilson Santos e Marcelo Monteiro, baseado no depoimento do major Anderson, comandante da operação.
Mas o próprio major informou em seu depoimento qu comandada 84 homens na operação, todos com armas letais. E as imagens já de posse da polícia mostra que vários grupos atiraram naquele dia.
São homens do 8º Batalhão, do 6º Batalhão, da USC da Vila Luizão – onde Janilson Santos prestava serviço naquele dia, quando foi deslocado para a área – além da Cavalaria, do serviço motorizado e do Batalhão de Choque, único a usar amas não letais.
A perícia deve durar meses, razão pela qual o delegado deve pedir a prorrogação do inquérito.
Tu acha mesmo que vão entregar a arma que fez o disparo? Então vc acredita em duendes.
Resp.: As coisas não são assim como você pensa. Existem escalas de serviços, com registro dos policiais que estão em cada operação. E estes policiais têm armas registradas em nome deles. E a pistola que matou Fagner foi uma Ponto 40, de uso exclusivo da PM. Não há como esconder isso. A menos que você ache que eles possam ter usado armas clandestinas na operação. Mas numa simples oepração de reintegração?!? Então eu pergunto a você: estavam mal intencionados? Não posso acreditar que, numa simples operação de reintegração de posse, policiais possam ir com a intenção de matar. Prefiro acreditar em duende, meu caro. Sinceramente…