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Polícia investiga mortes no aterro da Titara…

Investigação preliminar aponta para envenenamento por gases tóxicos resultantes do manejo do lixo depositado no local, que recebe resíduos de São Luís e de diversas outras cidades no entorno da capital maranhense

 

Os três homens que morreram no trabalho de manejo dos resíduos sólidos no Aterro Sanitário da Titara, em Rosário (imagens: blog do Domingos Costa)

A Polícia Civil de Rosário abriu inquérito para apurar a morte dos três funcionários da empresa Titara no aterro sanitário de Rosário; há suspeitas de que eles podem ter sido envenenados por gases tóxicos resultantes do acúmulo de resíduos no local.

Inaugurado em meio a fortes protestos contra sua instalação, o Aterro Sanitário da Titara recebe o lixo de São Luís e de diversas cidades próximas.

A morte do três funcionários tem sido ignorado por setores da mídia tradicional e por autoridades públicas, mas os portais de notícias, blogs e redes sociais dão ampla cobertura ao caso, que tem gerado revolta em Rosário.

Nesta segunda-feira, 3, o blog de Domingos Costa trouxe a identidade das três vítimas:

  • Carlos Eduardo Silva Corrêa, 28, é natural de Bacabeira-MA;
  • José Carlos Pinheiro Santos, 39, nasceu em Rosário-MA;
  • José Magno Oliveira Viana, 36, também é de Rosário.

Uma das principais suspeitas dá conta deque os trabalhadores não estavam com os equipamento de segurança necessários para manejar os resíduos.

Familiares dizem que as vítimas morreram por asfixia, em um tanque de amônia.

A polícia segue ouvindo testemunhas…

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Allan Garcês quer convocar ministra da Saúde por divulgação de informação sobre cloroquina…

Deputado federal maranhense, que é médico, contestou a afirmação de estudo realizado por médicos da França e do Canadá – divulgado pelo ministério e pela agência de notícias do Governo Lula – que apontou 17 mil mortes causadas após uso de hidroxicloroquina durante a pandemia de coronavírus; ele pretende levar o caso à Comissão de Saúde da Câmara federal

 

O banner do Ministério da Saúde, com informações sobre o estudo e o alerta “Fake News Mata” contestado por Allan Garcês

O deputado federal Allan Garcês (PP) classificou de leviana a informação repassada pelo Ministério da Saúde e pela Agência Brasil (EBC) sobre estudo de médicos franceses e canadenses apontando o uso de Cloroquina como a causa de mais de 17 mil mortes durante a primeira onda da pandemia de coronavírus, em 2020.

– Meus Deus, que afirmação leviana é esta do Ministério da Saúde em dizer que mais de 17 mil pessoas morreram por que tomaram a cloroquina durante a Pandemia de covid-19? Esta afirmação tem um viés militante ideológico e um poder destrutivo de disseminar uma espécie de pavor em pacientes que fazem uso contínuo deste medicamento – alertou Garcês.

O estudo franco-canadense, publicado com ressalvas no periódico científico Biomedicine & Pharmacotherapy, foi divulgado esta semana em diversos veículos comunicação e portais de notícias; o Ministério da Saúde fez banner com a informação e a Agência Brasil, ligada ao Governo Federal, publicou a matéria. (Saiba mais aqui)

– Como Deputado Federal mais uma vez irei entrar com outro requerimento pedindo esclarecimento e responsabilizando o Ministério da Saúde por disseminar desinformação e possível pavor nos brasileiros que usam este medicamento – afirmou Garcês.

Allan Garcês quer convocar a ministra da Saúde para dar esclarecimentos à Comissão de Saúde da Câmara 

De acordo com as publicações na imprensa, os cientistas da França e do Canadá analisaram dados da hospitalização em seis países, com pacientes que haviam sido expostos ao medicamento, usado originalmente para Malária.

– Como  titular da Comissão de Saúde da Câmara Federal irei requerer a convocação da ministra da Saúde para prestar esclarecimentos sobre isso – concluiu Allan Garcês.

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Fábio Câmara retoma debate sobre ciclistas e visita primeira e única ciclovia de São Luís

Faixa exclusiva para usuários de bicicletas como meio de transporte – dentro dos padrões exigidos pela norma técnica – foi construída há mais de 20 anos pelo então prefeito Jackson Lago, do PDT, no bairro São Raimundo; e lá pra cá, apenas arremedos de ciclovia foram implantadas na capital, sem maior segurança para ciclistas e pedestres

 

O pré-candidato pedetista Fábio Câmara percorreu trechos da ciclovia do São Raimundo

O pré-candidato do PDT a prefeito de São Luís publicou nesta segunda-feira, 8, em suas redes socias vídeo de sua visita à região do bairro São Raimundo, onde existe a primeira – e única – ciclovia construída em São Luís dentro das normas técnicas; o equipamento foi inaugurado há mais de 20 anos pelo então prefeito Jackson Lago (PDT).

– Desde então, pouco se avançou na mobilidade urbana sustentável da nossa capital, que hoje tem a quarta menor malha de ciclovias do país. Isso é inaceitável! – disse Fábio Câmara, que representa o partido de Jackson nestas eleições municipais.

A ciclovia entregue por Jackson atende a todos os critérios técnicos de um equipamento deste tipo; tem largura adequada para ida e vinda de bicicleta, proteção por guard-rail de concreto e corta o bairro de uma ponta a outra, no centro da avenida São Raimundo, numa extensão de mais de 3 quilômetros.

Foi também do ex-prefeito do PDT quem iniciou o debate sobre a segurança de bicicletas em São Luís, com a primeira ciclofaixa criada na capital, na Avenida São Luís Rei de França, ainda nos anos 90.

Mesmo abandonada pelo poder público, a ciclovia do São Raimundo ainda garante mobilidade com segurança aos moradores da região

Todos os projetos sobre o tema em São Luís – tanto do Governo do Estado quanto das diversas gestões da prefeitura – são apenas ciclofaixas, espécie de marcação pintada no asfalto ou na calçada, sem nenhum tipo de proteção.

– Nós precisamos de mais espaços seguros e adequados para os ciclistas; um alternativa ecológica, econômica e saudável de transporte. Por isso, eu defendo a ampliação e a integração das ciclovias em São Luís, para garantir o direito de ir e vir de todos os cidadãos. Vamos juntos construir uma cidade mais humana e verde! – pregou Fábio Câmara.

Ainda sobre o tema: o prefeito Eduardo Braide nunca explicou por que ignorou a ciclovia (ou mesmo ciclofaixa) no projeto “Transito Livre”, de reforma da Avenida dos Holandeses.

Foi lá o palco da última morte de ciclista – Claudiomar Silva – na semana passada…

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Sobre ciclismo e ciclovia…

Morte de mais um praticante de esportes sobre rodas em São Luís despertou novamente o oportunismo da classe política e o blablablá sobre ciclovias na capital maranhense, mas pouca gente se importa em estudar as diferenças entre a prática desportiva com bicicletas e o uso da magrela para trabalhar

 

Maquete eletrônica mostra como deveria ser a obra do prefeito Eduardo Braide no Calhau; mas no caso de Claudiomar, ciclovia não resolve

Editorial

O próprio significado das palavras já estabelece as diferenças entre as duas coisas:

  • Ciclismo é tudo aquilo que compreende o uso de bicicletas para lazer ou para práticas desportivas, que podem ser nas ruas e avenidas ou em áreas de terreno ou montanha;
  • Ciclovia é um espaço destinado apenas ao fluxo de bicicletas ou ciclistas, geralmente protegidas por barreiras; elas se subdividem em ciclofaixas e ciclorrotas.

A morte do ciclista Claudiomar Silva, 43, nesta quarta-feira, 3, trouxe de volta a velha cantilena de oportunistas da classe política tentando tirar proveito eleitoral da situação, como apontou este blog Marco Aurélio d’Eça no post  “E mais uma vez o blablablá dos políticos sobre ciclistas…”.

A discussão é nociva ao debate sobre o tema por que se interessa apenas em apontar quem faz e quem não faz pela população que usa a bicicleta; e o debate – que acaba envolvendo a imprensa no mesmo equívoco – é sempre pela construção de ciclovias.

Mas é preciso diferenciar as coisas.

Claudiomar Silva e o médico Edson Soares foram mortos enquanto estavam em prática desportiva com a bicicleta. Eram atletas de ciclismo, fosse competitivo ou recreativo, como ensina o portal bikeregistrada.com.br. (Conheça aqui)

Nesses casos as ciclovias não resolvem.

Estado da bicicleta usada por Caludiomar Silva, morto enquanto pedalava na Holandeses, no Calhau

Para atletas que usam as avenidas para treinar é preciso que a autoridade pública estabeleça pontos e horários próprios, para evitar acidentes como os que mataram Claudiomar e Edson. Não existe treino de ciclismo em ciclovias.

As ciclovias são espaços no trânsito destinado ao fluxo apenas de bicicletas e ciclistas; elas precisam ser isoladas do resto da pista, inclusive com barreiras; levando esta regra em conta, não existem ciclovias em São Luís.

Na capital maranhense o que há são ciclofaixas, que consistem em uma mera faixa pintada no chão, para definir por onde devem circular as bicicletas; essas faixas são usadas para o transporte com bicicletas, ou seja, por entregadores e pessoas que se deslocam de bike ao trabalho.

Cobrar ciclovias em São Luís usando a morte dos dois desportistas como motivo é, além de oportunismo, burrice e despreparo.

E para os que fazem isso, como se viu na imprensa de ontem para hoje, o desprezo público é o melhor remédio…

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E mais uma vez o blablablá dos políticos sobre ciclistas…

Só nos momentos de comoção os detentores do poder – alguns abalados e outros apenas para tirar proveito da triste situação – voltam a discutir, propor, apresentar, falar, pregar, expor, cobrar e questionar sobre políticas públicas que contemplem esta categoria de transporte; mas o tempo passa e nada sai do papel

 

Mais um corpo vítima das ruas e avenidas sem ciclovia, sem sinalização e sem controle da velocidade de carros e motos

Desabafo

Morreu nesta quarta-feira, 3, mais um ciclista nas avenidas principais de São Luís; Claudiomar Santos tinha 43 anos.

E mais uma vez vem gente da classe política com o eterno blablablá sobre a inclusão desta modalidade de transporte nas políticas dos poderes; só balela

Alguns tentam, inclusive, se aproveitar politicamente do momento para ter ganhos políticos, sem se preocupar com a dor da família enlutada.

E o blablablá não envolve apenas deputados estaduais e vereadores – que, no final das contas, nada podem fazer para resolver o problema na prática; a discussão inócua parte também da imprensa, que só abre os intermináveis debates nos momentos críticos, obviamente em busca da audiência.

O que precisa, de fato, é que a própria categoria se mobilize, movimente-se, aponte, cobre, exija, faça qualquer coisa que estiver ao alcance – inclusive medidas mais efetivas nas ruas – para que as autoridades entendam a necessidade de estabelecer caminhos necessários para a convivência segura entre todos os tipos de veículos nas ruas de São Luís.

É lamentável a morte do ciclista nesta quarta-feira, 3, na Avenida dos Holandeses.

Lamentável também que se use do poder político para tirar onda com ciclistas…

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Zé Inácio quer acesso a laudos sobre incêndio no Rio Anil Shopping…

Deputado estadual apresentou à Assembleia Legislativa requerimentos em que pede envio dos documentos elaborados pelo Instituto de Criminalística e pelo Corpo de Bombeiros, que apresentaram divergências entre si sobre as causas da tragédia que matou duas pessoas em São Luís

 

Zé Inácio quer acesso integral aos laudos sobre o incêndio do Rio Anil Shopping, ainda mantido em sigilo pela polícia

O deputado Zé Inácio (PT) apresentou dois requerimentos solicitando a disponibilização dos laudos da perícia técnica realizada pelo Instituto de Criminalística (Icrim) e pelo Corpo de Bombeiros do Maranhão referentes ao incêndio ocorrido no Shopping Rio Anil, que resultou na morte de duas pessoas.

O primeiro requerimento, de número 242/2023, direcionado à Perita Geral da Perícia Oficial do Maranhão, Anne Kelly Bastos Veiga, solicita que seja enviado à Assembleia Legislativa o laudo da perícia técnica realizada no local do incêndio. O objetivo é obter informações detalhadas sobre as causas e circunstâncias do trágico incidente.

O segundo requerimento, de número 243/2023, é endereçado ao Comandante do Corpo de Bombeiros do Maranhão, coronel Célio Roberto Araújo. O documento solicita que o Corpo de Bombeiros também disponibilize o laudo da perícia técnica realizada no Shopping Rio Anil. Essa solicitação tem como objetivo fornecer informações essenciais para a análise dos procedimentos de segurança adotados pelo estabelecimento.

Os dois requerimentos apontam divergências entre si, segundo revelou com exclusividade o blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Icrim e Bomberios divergem sobre causa de incêndio no Rio Anil Shopping…”

O deputado Zé Inácio destaca a importância da transparência e do acesso à informação para a sociedade maranhense. “É fundamental que tenhamos conhecimento sobre as circunstâncias que levaram a esse trágico incêndio e as medidas de prevenção e segurança adotadas no shopping. Isso nos permitirá avaliar as responsabilidades e buscar medidas para evitar que situações semelhantes ocorram no futuro”, afirmou o deputado.

A Assembleia Legislativa do Maranhão aguarda o envio dos laudos solicitados para dar prosseguimento às investigações sobre o incidente no Shopping Rio Anil. A população espera que esse processo contribua para a elucidação dos fatos e a adoção de medidas que garantam a segurança dos cidadãos em estabelecimentos comerciais do estado.

Da assessoria

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Classe política pressiona pela abertura do Rio Anil Shopping…

Agentes do governo estadual e do judiciário, deputados estaduais e até membros do Ministério Público agem nos bastidores alegando que o fechamento do centro de compras – palco de um incêndio que matou duas pessoas – causará prejuízos à economia e desemprego em São Luís; Promotoria do Consumidor decreta sigilo no inquérito que investiga responsabilidades

 

Deputados foram ao Rio Anil Shopping e saíram de lá convencidos da necessidade de sua reabertura; nenhuma visita às famílias vítimas do incêndio que matou duas

Editorial

Os deputados que visitaram o Rio Anil Shopping na última segunda-feira, 20, saíram de lá com uma convicção externada publicamente: “é preciso reabrir o Rio Anil Shopping, fechado desde o dia 7 de março”, após incêndio que matou duas pessoas e feriu outras 21.

Por trás da pressão parlamentar há um jogo político que envolve agentes do Governo do Estado, do Poder Judiciário, da Assembleia Legislativa e até do Ministério Público pela reabertura do centro de compras.

É a elite maranhense tentando proteger o negócio da família do ex-senador  Clovis Fecury.

Nenhuma ação desses agentes públicos aponta para qualquer iniciativa ou providência em relação às famílias que perderam as duas jovens; o próprio chefe do Ministério público, Eduardo Nicolau, monitora dia e noite as investigações, agindo como espécie de advogado de defesa das empresas-alvo do incêndio.

A pressão desses agentes públicos nas investigações já foi denunciada pelo blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Estranhas ações sugerem “rede de proteção” ao Rio anil Shopping no incêndio que matou duas”.

Diante destas pressões – que atingem promotores de justiça, oficiais do Corpo de Bombeiros, delegados e agentes da Polícia Civil e da Perícia Criminal – a promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, decretou sigilo no inquérito sob sua responsabilidade; é uma forma de evitar acesso com outros interesses ao material.

Mas até mesmo os agentes envolvidos na investigação admitem que a pressão vai mesmo forçar a reabertura do Rio Anil Shopping.

E a tendência é que as vítimas serão esquecidas na prateleira das histórias não resolvidas…

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Família de jovem desaparecida em shopping reclama de desamparo

Pais, irmãos e outros parentes de Yasmim Gomes Campos dizem que, além de sofrer com não-identificação de um corpo carbonizado no IML, não receberam apoio nem do governo, nem da prefeitura e muito menos do Rio Anil ou do Cinesystem

 

A nota lançada nas redes sociais pela família de Yasmim: desamparo

A família da jovem Yasmim Gomes Campos, desaparecida durante o incêndio que destruiu as salas do Cinesystem, no Rio Anil Shopping, emitiu nota nesta quarta-feira, 8, reclamando da falta de amparo do poder público e das empresas envolvidas no episódio.

A nota causou comoção nas redes sociais, sobretudo após diversas manifestações políticas dizendo estar “atentas à tragédia do shopping”.

– Não estamos recebendo apoio nem do governo, nem da prefeitura, nem do shopping, nem do cinema – disse o documento, que tem o rosto da jovem.

Yasmim saiu de casa na tarde de terça-feira, 7, para ir ao cinema com o namorado; ela é a única vítima ainda considerada desaparecida.

O corpo encontrado numa das salas do Cinesystem destruídas pelo incêndio ainda não foi identificado.

– O IML não liberou a identificação do corpo, está em processo de análise de DNA, sem prazo definido para retorno e liberação para sepultamento – diz a nota da família.

A previsão de liberação é de 15 a 30 dias…

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Com duas mortes, tragédia do Rio Anil Shopping já é a maior do tipo no MA

Bombeiros resgataram dois corpos durante a noite desta terça-feira, 7, confirmando a gravidade do incêndio que tomou conta das salas de cinema do centro de compras, que foi interditado

 

O Maranhão e, sobretudo, São Luís, já experimentou algumas tragédias como a do rio Anil ocorrida nesta terça-feira, 7; mas nenhuma delas teve a proporção da que tomou conta das salas de cinema do centro de compras instalado no Turu.

Foram duas mortes registradas durante a noite de ontem – provavelmente as jovens Yasmim Gomes e Evelyn Gusmão, únicas que ainda estavam desparecidas.

Ao todo, cerca de 30 pessoas foram atigindas pelas chamas, que começaram nas salas de cinema que funcionam no shopping.

O incêndio já pode ser considerada a maior tragédia do tipo na capital maranhense.

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Sem vacina, pessoas entre 30 e 59 anos veem aumento de mortes em SLZ

Faixa etária que ficou na fila de espera para que as prioridades fossem atendidas pelas autoridades públicas teve forte crescimento nos óbitos desde que os mais velhos foram imunizados

 

As mortes por CoVID-19 na população com idade entre 50 e 59 anos aumentaram 80% no mês de abril, segundo dados dos cartórios de registro civil de São Luís.

Entre os que têm 30 e 39 anos, o percentual foi ainda maior, superando 90%.

Essas faixas etárias estão sem previsão de vacinação por causa do atendimento das chamadas prioridades; só ontem, a Prefeitura de São Luís anunciou o cadastramento de pessoas acima de 50 anos, mas ainda sem previsão de vacinação.

O aumento no número de óbitos entre os mais jovens ocorre diante da imunização dos mais velhos. A capital maranhense já vacinou – pelo menos com a primeira dose – adultos com idade acima de 60 anos, o que fez o vírus se proliferar entre os mais jovens.

Os dados constam no Portal da Transparência do Registro Civil, base de dados abastecida em tempo real pelos atos de nascimentos, casamentos e óbitos praticados pelos Cartórios de Registro Civil do País, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), cruzados com os dados históricos do estudo Estatísticas do Registro Civil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados dos próprios cartórios brasileiros.

Em São Luís, a faixa etária que registrou o maior percentual de aumento em relação à média para a idade desde o início da pandemia foi a da população entre 30 e 39 anos, com crescimento percentual de 98% no número de óbitos em abril na comparação com o período que vai de março de 2020 a março de 2021.