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Filhos de figurões entre os fraudadores do Uniceuma…

Uniceuma: fraude poe manchar imagem da universidade

Há vários filhos de figurões da política e da Justiça maranhense entre os envolvidos na fraude de alteração de notas do Uniceuma, investigada pela polícia.

Chama atenção a participação do filho da presidente do Tribunal Regional Eleitoral, Anildes Cruz.

Estudante de Direito, Adolfo Chaves Cruz, já foi ouvido pela Superintendência de Investigações Criminais e assinou uma espécie de acordo de “delação premiada”.

A informação foi dada em primeira mão pelo blog de Neto Ferreira.

Além do filho da desembargadora, a fraude envolve outros parentes de figurões. Veja a lista abaixo:

Bernardo Milhomem – É filho do deputado estadual Antônio Pereira (DEM). Ainda cursa Direito e teve notas alteradas no esquema do banco de dados do Uniceuma.

Aline Lago – é sobrinha do ex-governador do Maranhão Jackson Lago (falecido em abril). Cursa Odontologia e também é suspeita de fraudar notas com a ajuda do esquema.

Jéssica Albuquerque – Filha do vereador de São Luís Sebastião Albuquerque. Cursa enfermagem.

Há outros parentes de deputados, magistrados, advogados, prefeitos, vereadores e empresários de São Luís, ainda mantidos em segredo pela polícia.

A expectativa é que todos os nomes sejam divulgados…

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Por que em São Luís não pode ser assim???

Em Peritoró, preço-padrão

As fotos que ilustram este  texto é de uma viagem de Peritoró a São Luís.

Cada placa é de um posto de combustível diferente; alguns na mesma cidade, outros em cidades diferentes.

E é mais uma prova de como a máfia dos combustíveis age em São Luís para alinhar preços, enganar o consumidor e promover cartel.

Aos olhos da justiça, da polícia e do Ministério Público – onde muitos, aliás, têm parentes no mesmo ramo.

Mais uma imagem de posto em Peritoró - este tem filial em SL

A primeira placa é de Peritoró. O valor da gasolina no Posto Brasil é de R$ 2,64, ou R$ 0,10 mais barato que o preço mais barato na capital maranhense.

Nas mesma cidade, placa do Posto Belém, onde o combustível mais comum a R$ 2,65.

Seguindo para Alto Alegre do Maranhão, preço parecido. Gasolina a R$ 2,65 no Posto Alto Alegre.

Mesmo assim, ainda abaixo do que o produto vendido em São Luís.

Já em São Mateus, a gasolina pode ser encontrada a R$ 2,49, conforme a placa do Posto Itália – São quase R$ ,040 a menos que o mais barato vendido na capital.

Em São Mateus, o valor mais baixo, R$ 0,40 menor que SL

É preciso atentar que muitos destes postos têm filial ou matriz na capital maranhense.

Ou seja, compram o combustível por São Luís, mas praticam preços diferentes, de acordo com a cidade onde estão.

Em Santa Rita, novamente as placas mostram o preço da gasolina a R$ 2,65, segundo o Posto PPP.

E chegando em São Luís, no vizinho município da Bacabeira, o combustível é vendido a R$ 2,56.

Atente que há suspeitas de que alguns postos, naquela cidade, ponham água no combustível.

Mas é só ultrapassar o Estreito dos

Bem pertinho de SL, em Bacabeira, gasolina a R$ 2,56

Mosquitos para ver a diferença. Já chegando no Maracanã, o preço é alinhado conforme as regras do cartel de São Luís. Por praça, por área.

Geralmente, as distribuidoras trazem  o combustível para o Maranhão de navio. Daqui, distribui estado a dentro, por caminhões.

Fica a pergunta: se o combustível chega a São Luís por navio, via Porto do Itaqui, como pode a capital vender mais caro que o interior, se, para chegar lá, há ainda os custos com transporte e motorista?

Uma mágica que só o cartel ludovicense pode explicar….