Imirante aciona Justiça contra quadrilha de fake news com a sua marca…

Pseudojornalistas que gravitam em torno de um empresário também envolvido em crimes usam a logomarca do portal que pertence ao Grupo Mirante para forjar notícias falsas que possam repercutir na mídia maranhense; ação pede a condenação do grupo e indenização por fraude

 

As diversas montagens da quadrilha em favor de Alessandro Martins com o uso indevido da marca imirante.com (imagem: blog do Domingos Costa)

O portal imirante.com, pertencente ao grupo Mirante de Comunicação, deve acionar judicialmente o empresário Alessandro Martins e um grupo de pseudojornalistas que gravitam em torno dele por fraude com o uso de uma de suas log0omarcas.

A informação é do blog de Domingos Costa.

Já condenado por fraudes na venda de veículos – e respondendo a diversos outros processos – Martins reapareceu na mídia após dez anos fora do circuito, por intermédio de uma quadrilha de pesoujornalistas também acionada judicialmente.

As falsas manchetes criadas pela quadrilha e espalhadas em redes sociais e nas páginas de internet do próprio Alessandro Martins tentam reconstruir a imagem do empresário, desgastada por comportamentos nocivo ao convívio social, como já mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça em diversos posts. (Releia aqui, aqui e aqui)

Segundo apurou este blog Marco Aurélio d’Eça, a ação do grupo Mirante visa não apenas impedir a utilização de sua marca e a reparação judicial pelo abuso, mas também pretende a condenação criminal do grupo por fraude, formação de quadrilha e estelionato.

As manchetes falsas têm sido usadas em diversos grupos de whatsapp desde antes do carnaval…

Relator substituto do TRE limita prazo para Ministério Público na fraude de cotas

Desembargador Ronaldo Maciel, que substitui o titular José Gonçalo Filho – determinou ao procurador José Raimundo Leite Filho que apresente seu parecer até 6 de novembro no caso envolvendo o PSC; este caso é o principal suspeito da demora dos julgamentos na corte eleitoral

 

Substituindo José Gonçalo no TRE pressionado pela demora suspeita no caso das fraudes, Ronaldo Maciel quer dar celeridade aos processos

O desembargador Ronaldo Maciel, que funciona como relator substituto do corregedor eleitoral José Gonçalo Filho, limitou até 6 de novembro o prazo para que o Ministério Público Eleitoral se movimente no processo por fraude em cotas de gênero relacionado ao PSC.

O caso do PSC – que pode atingir os mandatos dos deputados estaduais Wellington do Curso e Fernando Braide – é o principal suspeito pela demora no julgamento das fraudes nas cota de gênero nas eleições de 2022; a demora já levou até à denúncia contra o próprio corregedor José Gonçalo.

No caso envolvendo o PSC, quem deverá dar o parecer ministerial é o procurador José Raimundo Leite Filho, que substitui Hilton Araújo Melo, também acusado pelas partes de atrasar o julgamento.

Em substituição ao corregedor José Gonçalo – que está de férias – Ronaldo Maciel adiantou outro caso de fraude, negando mais uma ação protelatória do União Brasil.

Também enfrenta processo no TRE-MA o Podemos – envolvendo os mandatos de Leandro Bello e Júnior Cascaria, que já até admitiu a fraude.

Mas este caso é o único em segredo de justiça…

TRE nega recurso de Wellington e mantém oitivas sobre fraude em cota de gênero nas eleições de 2022

Deputado estadual que pode perder o mandato tentou protelar o processo com Agravo Regimental, negado pelo desembargador José Gonçalo de Sousa Filho, que manteve oitiva de testemunhas, com prazo para as partes apresentarem diligências complementares

 

Wellington pode ser o primeiro a ser cassado no TRE-MA por fraude do PSC na cota de gênero nas eleições de 2022

O deputado estadual Wellington do Curso (PSC) tentou mais uma vez, sem sucesso, protelar na Justiça Eleitoral o processo que pode levar à cassação do seu mandato na Assembleia Legislativa por fraude do PSC na cota de gênero nas eleições de 2022.

Desta vez, Wellington tentou protelar o processo com o um Agravo regimental, negado pelo desembargador José Gonçalo Filho.

O PSC é acusado de ter fraudado a cota de gênero nas eleições de 2022, registrando candidaturas fakes de mulheres para garantir acesso ao fundo eleitoral.

Em decisões parecidas em todo o país, a Justiça Eleitoral tem determinado a anulação de votos de toda a chapa do partido que eventualmente tenha cometido tal fraude, o que leva à perda automática do mandato de eventuais eleitos.

Além de negar o recurso ao deputado, o desembargador determinou a realização de oitiva das testemunhas, com  prazo de dois dias para que as partes apresentem pedido de diligências complementares.

O processo contra Wellington é mantido pelo PSD…

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Já em desespero, Palácio tenta inflar números de Brandão na reta final…

Pesquisas de institutos que ninguém sabe de onde surgiram tentam manipular a vontade do eleitor para evitar o confronto direto com o senador  Weverton Rocha m um segundo turno

 

O poste de Flávio Dino não se movimenta, não empolga as massas e não lidera caminhadas, mas os institutos surgidos do nada dizem que ele vai ganhar no primeiro turno

Percent, do Mato Grosso;

Ideia, de São Paulo;

Ipopbras, da Cohab,

E ainda Inop, AR7 e Verità, que ninguém sabe de onde surgiram.

Estes são os institutos que o Palácio dos Leões decidiu contratar na última semana das eleições para inflar os números do governador-tampão Carlos Brandão.

Eles se juntam aos já conhecidos DataIlha, Econométrica e Escutec

Sem apelo popular, sem conseguir empolgar as massas e sem mobilidade para percorrer o Maranhão, Brandão aposta na força da máquina do governo e na pressão de institutos para tentar se manter competitivo.

Os “gênios” do Palácio dos Leões entendem que basta dizer que Brandão vai ganhar no primeiro turno e o eleitor o fará ganhar no primeiro turno, assim mesmo, como mágica.

Mas é realidade das ruas e a realidade das urnas no domingo que irão mostrar se os “gênios” do Palácio sabem o que dizem.

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Palácio dos Leões tenta esvaziar Edivaldo em favor de Brandão…

Aliados do governador-tampão criam narrativas mentirosas em pesquisas pagas pelo próprio governo – por intermédio de setores da mídia – na tentativa de forçar a desistência do ex-prefeito de São Luís; objetivo é o controle do maior colégio eleitoral do estado

 

Edivaldo é o empecilho que Brandão quer afastar em São Luís para tentar tirar a diferença que o levará à derrota no interior

As duas pesquisas Econométrica pagas pelo Governo do Estado e feita publicar em setores da mídia controlados pelo Palácio dos Leões foram significativamente negativas para o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior (PSD).

No primeiro levantamento, focado na capital maranhense, maior colégio eleitoral do estado, chegaram ao ponto de botar Edivaldo atrás de Brandão.

Só para lembrar: Edivaldo deixou o governo há menos de dois anos, com uma aprovação de mais de 70%; natural, portanto, que ele tenha um recall substantivo nestas eleições e lidere a disputa em São Luís – e não Brandão, que sequer é conhecido fora de Colinas.

A outra pesquisa Econométrica, divulgada nesta segunda-feira, 25, mostra Edivaldo Júnior com rejeição acima de 25%.

A estratégia do Palácio é esvaziar a candidatura de Edivaldo, fazê-lo desistir da disputa, declarando apoio a Brandão e Flávio Dino; assim – entende o governo – Brandão herdaria os votos do ex-prefeito e consolidaria sua posição na capital maranhense, fundamental para vencer as eleições.

O problema é que as pesquisas da própria Econométrica, quando destrinchadas cientificamente – e o palácio sabe disso – mostra que o eleitor de Edivaldo tem tendência natural de migar para o senador Weverton Rocha (PDT) ou para o ex-prefeito Lahésio Bonfim (PSC), não para Brandão.

Mas se eles insistem na narrativa…

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Com denúncia de fraude, problema do Ferry Boat vira escândalo criminoso do governo Flávio Dino/Carlos Brandão

Acusação da promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, de que a Agência de Mobilidade Urbana fraudou as rotas da travessia São Luís/Cujupe para escapar da fiscalização federal, veio no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro disse que poderia intervir na operação

 

O caos no ferry boat foi provocado por Flávio Dino e mantido pro Brandão, que fraudaram as rotas das embarcações para fugir da fiscalização federal

Análise da notícia

É gravíssima a acusação da promotora de Defesa do Consumidor, Lítia Cavalcanti, segundo a qual o governo Flávio Dino/Carlos Brandão (ambos do PSB) fraudou a rota de navegação da travessia de ferry boat entre São Luís e Cujupe para escapar de uma fiscalização federal na operação.

Segundo a denúncia de Lítia, após intervir na travessia, o governo alterou os dados da rota – diminuindo de 13,5 milhas náuticas para 11 milhas náuticas – na tentativa de burlar o sistema e evitar uma fiscalização da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Como já é de conhecimento público, após a intervenção do governo Flávio Dino nas empresas que operavam a travessia São Luís/Cujupe, o serviço entrou em colapso e se transformou no caos.

Sem competência para resolver o problema, Flávio Dino deixou o caso para seu sucessor-tampão, Carlos Brandão (PSB), que prorrogou a intervenção até o final do ano, resultando em um inferno ainda maior para os usuários.

Foi exatamente por isso, segundo a denúncia, que as milhas náuticas da travessia foram reduzidas criminosamente.

Bolsonaro pode até intervir no serviço de ferry boat diante da fraude cometida pelo governo Flávio Dino/Brandão

A acusação da promotora do Consumidor veio a público no mesmo dia em que o presidente Jair Bolsonaro declarou que poderia intervir no serviço de ferry boat se forem detectadas irregularidades vinculadas à fiscalização federal.

– Vou conversar com abancada federal, se couber a nós, podemos intervir até hoje – disse Bolsonaro em entrevista ao jornalista Vinícius Prazeres.

Pois se queria um motivo, Bolsonaro agora tem de sobra com a revelação de Lítia Cavalcanti…

Nem mesmo aliados de Brandão acreditam em pesquisa Escutec/Mirante; Instituto arrisca a própria credibilidade

Levantamento que aponta o governador-tampão com 33% das intenções de voto – mesmo internado há 30 dias, com dúvidas sobre a própria candidatura e com várias crises no governo – teve efeito contrário ao esperado e levou a base governista a se convencer de que o Palácio dos Leões começou a forçar a barra com a candidatura oficial

 

Flávio Dino, Márcio e Capelli têm tentado salvar a candidatura de Brandão, mas suas ações têm levado aliados importantes ao constrangimento de se expor nas redes sociais

Análise da notícia

Se esperava dar uma injeção de gás na base aliada com a divulgação da pesquisa Escutec/Grupo Mirante, nesta quinta-feira, 16, o Palácio dos Leões viu um efeito contrário desde a divulgação dos números.

O levantamento virou chacota nas redes sociais e em aplicativos de troca de mensagens, ao apontar o governador-tampão afastado Carlos Brandão (PSB) com 33% das intenções de votos, cinco pontos à frente do senador Weverton Rocha (PDT).

Desde a divulgação dos números no Imirante.com, os memes de internet, os deboches e os questionamentos mais sérios começaram a pipocar, observando a farsa do levantamento.

Brandão está há exatos 30 dias afastado do governo, com sérias desconfianças sobre a própria capacidade de enfrentar uma campanha, com problemas estruturais em sua gestão, crise no setor de transporte de ferry boat e falta de ação do governo em todas as áreas.

Não há, portanto, fato novo algum que justifique seu crescimento acentuado na pesquisa – a não ser a tentativa do Palácio dos Leões de salvar a candidatura oficial.

Um dos memes sobre a pesquisa põe Brandão de colete salva-vidas e diz que a pesquisa encomendada serviu para tentar salvar sua candidatura

A ação de salvamento da candidatura de Brandão foi tão orquestrada que os textos publicados na mídia alinhada ao Palácio dos Leões é um só, copiado do site do grupo que o contratou. (Veja aqui, aqui e aqui)

A divulgação da pesquisa Escutec/TV Mirante põe em xeque a credibilidade do próprio instituto, aliás já alertado pelo blog Marco Aurélio D’Eça, quando da pesquisa de maio, no post “Exata e Escutec terão maior prova de fogo em eleições desde 1994…”

De qualquer forma, para a base aliada, é como se os números simplesmente não tivessem existido.

E a única dúvida da população é: Brandão ainda é ou não candidato ao governo???

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Decisão do TRE desqualifica pesquisa que mostrou Brandão à frente

Ao ter os números anulados – por que a Justiça Eleitoral entendeu que o “enxerto” de formulários influenciam diretamente o resultado – a JPesquisa fica em xeque para realizar futuros levantamentos no Maranhão

 

Flávio Dino queria criar um clima de virada na campanha de Brandão com pesquisa “enxertada”; mas a Justiça Eleitoral frustrou os planos da dupla palaciana

A decisão da Justiça Eleitoral de anular o resultado da pesquisa do Jornal Pequeno – que apontou o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) à frente na disputa pelo governo – foi um duro golpe nas pretensões do Palácio dos Leões.

Além de por em xeque o próprio instituto em futuros levantamentos, a decisão confirma que o “enxerto” de pelo menos 15% de formulários tinha poder de alterar o resultado final em favor do vice-governador.

No levantamento, Brandão apareceu com 23% das intenções de votos, pela primeira vez à frente do senador Weverton Rocha (PDT), que teve 20%; no dia seguinte, porém, o Instituto JPesquisa admitiu “erros de digitação”.

Sem credibilidade, os números frustraram o projeto do Palácio dos Leões, que era o de promover um clima de virada na campanha do Brandão, para estimular eventuais mudanças de lado.

Coma decisão da Justiça Eleitoral, o jogo segue inalterado, com Weverton Liderando a corrida pelo governo.

Mesmo diante de todo o bombardeio de Flávio Dino…

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JP admite “erro de digitação” em pesquisa que colocou Brandão liderando disputa pelo governo

Em nota divulgada nesta segunda-feira, 14, grupo Jornal Pequeno diz que foram realizadas 72 entrevistas na região Sul, mas informadas “equivocadamente” 317 à Justiça Eleitoral; o instituto garante, no entanto, que os resultados estão “absolutamente corretos”

 

Relatórios mostram que o número de entrevistas realizadas é quase 15% maior que o informado à Justiça Eleitoral

O Grupo Jornal Pequeno, que controla o Instituto JPesquisas, encaminhou nota ao blog Marco Aurélio D’Eça na qual admite “erro de digitação” na pesquisa divulgada domingo, que colocou, pela primeira vez, o vice-governador Carlos Brandão à frente da disputa pelo Governo do Estado.

– Na verdade, houve um erro de digitação em documento isolado – disse o JPesquisas.

De acordo com o JP foram informados 317 entrevistas na região Sul do estado, mas realizadas apenas 72; o grupo garante que “o erro é absolutamente sanável e será informado pelas vias legais ao TSE”.

A pesquisa do JP apontou Brandão com 23% das intenções de votos, três pontos percentuais à frente do senador Weverton Rocha (PDT), que aparece com 20%.

Já na segunda-feira, blogs e portais de notícias divulgaram que houve “enxerto” de quase 15% nos relatórios encaminhados ao TRE depois de a pesquisa já ter sido realizada; segundo o blog Maramais, “a pesquisa acrescentou 244 formulários além do informado ao Tribunal Regional Eleitoral”.

Os esclarecimentos do JPesquisas foram divulgados no blog O Informante, também ligado ao grupo.

– O importante é que o banco de dados está correto. As 1600- entrevistas validadas estão à disposição de quem interessar possa, conforme a resolução vigente – garante o blog. (saiba mais aqui)

O “erro de digitação” da JPesquisas teve forte repercussão na mídia…

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Os obstáculos eleitorais de Carlos Brandão

Além de precisar convencer a opinião pública mais progressista de que é ele, e não o senador Weverton Rocha, o candidato de Flávio Dino, vice tucano ainda tem que convencer a própria base de que pode mesmo chegar ao segundo turno

 

Brandão foi obrigado a espalhar na mídia pesquisa já proibida pela Justiça Eleitoral na tentativa de mostrar força eleitoral aos aliados

A pesquisa Exata divulgada nesta terça-feira, 15, pelo jornal O Imparcial – a primeira de 2022 – desanimou os aliados do vice-governador Carlos Brandão (PSDB), a ponto de surgir uma pesquisa DataIlha, ligada ao Palácio dos Leões – e já barrada pela Justiça Eleitoral – em que fazem malabarismos de interpretação para colocá-lo em posição de destaque.

O Instituto DataIlha é vinculado diretamente ao governo Flávio Dino.

A base do governo Flávio Dino (PSB) aliada ao vice tucano esperava, já agora no início do ano, que ele aparecesse ao menos mais próximo do senador Weverton Rocha (PDT), o que não aconteceu na pesquisa Exata/O Imparcial.

Além de ver Weverton isolado na liderança, Brandão ainda tem que conviver com a ameaça do senador Roberto Rocha (PSDB) e do ex-prefeito Edivaldo Júnior (PSD) por uma vaga no segundo turno.

Prestes a assumir o governo, o vice governador tem alguns obstáculos a transpor.

Ele precisa convencer a opinião pública mais esclarecida de que é ele, é não Weverton, o candidato de Flávio Dino; tbm precisa convencer o eleitorado de Lula – quase hegemônico no Maranhão – que tem a simpatia do ex-presidente.

Outro obstáculo é o desânimo de sua base aliada, que percebe uma dependência muito forte do vice em relação a Flávio Dino; Brandão é visto como uma espécie de poste do governador.

É claro que o vice-governador tem condições estruturais para garantir vaga no segundo turno, até mesmo em primeiro lugar.

Mas vai ter que convencer a base e a opinião pública de que tem, de fato, viabilidade eleitoral.

E essa não aprece uma tarefa fácil…