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O desperdício de um mandato…

Rose Sales: equívocos, nada mais...

Autora da proposta de concessão de título de cidadão ao truculento e boca-suja pastor Silas Malafaia, a vereadora Rose Sales (PCdoB) é um desperdício de mandato na Câmara Municipal.

Suas ações nestes três anos de atuação passam apenas pelo interesse pessoal, omissão e proselitismo religioso, absolutamente incompatíveis com o exercício do mandato legislativo.

A vereadora já veio errada na origem.

Não faz qualquer sentido a junção do comunismo com as práticas religiosas dos evangélicos, contradição que a própria Rose faz questão de destacar em seu mandato.

A parlamentar ganhou destaque em apenas três momentos nesta legislatura. Nas três, de maneira negativa.

No início de 2010, reportagem de Diego Torres, em “O Estado do Maranhão” revelou que, mesmo fazendo suposta oposição ao prefeito João Castelo (PSDB), Rose Sales havia sido beneficiada com emendas – de cerca de R$ 300 mil – todas encaminhadas a um instituto presidido pelo próprio marido.

Rose reclamou, Rose praguejou, Rose chorou…, mas não conseguiu convencer nem o próprio PCdoB de que agira com mero interese público.

Agora, em 2011, descobriu-se que a vereadora omitiu-se da análise das mudanças que o prefeito pretendia no IPTU, gerando distorções gravíssimas na cobrança do imposto. E, quando os deputados estaduais cobaram explicações do prefeito, Rose Sales ficou ao lado da Câmara no repúdio aos parlamentares.

Se não pecou por ação, mais uma vez pecou por omissão.

E finalmente chega-se ao inusitado Título de Cidadão do tresloucado pastor Malafaia. Título que o próprio Malafaia desdenhou, classificando a Câmara de “poleiro” e a autora de “frouxa”.

 Não há registro na Câmara – ou na Assembléia – de honraria que causasse tamanha rejeição popular.

Mas, também, diante da folha-corrida exibida por este mercador da fé…