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Luis Fernando e a realidade econômica maranhense…

Luis Fernando fala a gestores sobre momemto econômico do Maranhão

– Alguém acredita que Raposa seja mais rica do que São José de Ribamar? – pergunta o chefe da Casa Civil, Luís Fernando Silva, a uma platéia formada por gestores, vereadores, líderes comunitários e empresários dos municípios da Grande São Luís.

Mas pela renda per capita sim, responde o secretário.

O motivo, segundo ele, é simplesmente porque para se chegar a esse dado divide-se a soma de mercado de todos os bens e serviços finais produzidos pela população, em determinado período. A partir daí tem-se, portanto, o PIB por habitante. Analisando-se pela ótica da renda, teríamos a soma de todos os rendimentos (salários, juros, aluguéis e lucros) divididos pela população. 

Como nesse caso em questão, o tamanho do PIB ou da renda é maior, por habitante em Raposa, isso nos levaria à conclusão apenas aparente de que esse município seria  mais rico ou mais desenvolvido do que Ribamar.

– É preciso analisar em conjuntos os indicadores para que se obtenha o retrato fiel da situação econômica – diz ele.

Para Luis Fernando, é injusto considerar o Maranhão o segundo estado mais pobre da Federação ou o menos desenvolvido – baseando-se apenas na renda per capta – quando, pelo PIB do Estado, há um salto significativo.

Por este aspecto, o Maranhão fica atrás apenas de Bahia, Ceará e Pernambuco.

A palestra de Luis Fernando Silva na última edição do Seminário Regional de Lideranças, quinta-feira, em São Luís, mostrou que o chefe da Casa Civil tem preparo suficiente para tratar de temas dogmatizados no estado pelo monopólio da oposição sobre eles.

E raros sãos homens públicos do estado – governistas e oposicionistas – com condições de tentar superá-lo em um debate.

Sinal de uma campanha em alto nível na sucessão de Roseana Sarney…

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Caro Antonio Oliveira, você deveria ter participado do Seminário onde Luis Fernando proferiu a palestra. Ele fez análises desses dados e tratou de forma prática o que deve ser feito para modificar essa realidade. Defendeu a interiorização dos investimentos industriais e fomento na agricultura familiar. E mostrou por A mais B como isso pode transformar essa realidade.

  2. A renda per capta é um dado oficializado que serve de importante parâmetro para analisar as condições gerais de uma região, adotado por todos os principiais institutos que fazem avaliação de situação sócio-econômica. Desqualificá-lo não é uma medida inteligente. Se o Maranhão ostenta PIB melhor do que outros estados e que, por tal condição, deveria figurar em posições melhores, isso também é bastante revelador de outra situação: concentração de renda. Não se vê, assim, motivo algum para festejar essa tese. A realidade mesma evidencia pobreza, extrema pobreza, miséria, analfabetismo, esgotos a céu aberto, educação e saúde ineficientes. Gostaria de ouvir do respeitável sr. Luís abordagens de cunho prático, que possam realmente resolver nossos graves problemas sociais.
    Grato.

  3. De que adianta uma localidade ser “rica”, se sua população é “pobre”? A India, por exemplo, tem um PIB tres vezes maior que o da Suiça. Quando se divide o PIB pela população (isto é, quando se calcula a renda per capita) o resultado é bem diferente (Suiça com renda per capita de US$ 42,6 mil e India de apenas US$ 3,5 mil), obtendo-se um retrato bem mais aproximado das condições de vida locais.

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