O rei, o príncipe e o bobo…

Em bem-humorada comparação com histórica fala do craque Romário sobre o Vasco da Gama, nos anos 2000, jornalista Alberto Leitão analisa a batalha entre dinistas e brandonistas comparando-a também aos épicos narrados na Ilíada, de Homero

 

CORTE MARANHEENSE. Entre os “nobres” que disputam o poder na província Maranhão há o rei, o príncipe e o bobo, segundo Alberto Leitão; quem é quem?

O jornalista e radialista Alberto Leitão analisou em seu blog – cujo link está disponível na barra de favoritos deste blog Marco Aurélio d’Eça – o atual momento político maranhense, comparando-o também à Ilíada, clássico de Homero.

E faz uma bem humorada comparação com a frase histórica do craque Romário Farias, hoje senador pelo Rio Janeiro.

– Agora a corte está toda feliz: o rei, o príncipe e o bobo – afirmou Romário, alfinetando o colega de clube Edmundo, após goleada no Olaria, em 29/3/2000. (Relembre aqui)

  • à época, o rei era o presidente Eurico Miranda, o príncipe o próprio Romário e Edmundo seria o bobo;
  • sem frisar quem é quem, Alberto Leitão avalia que a situação de agora no Maranhão se assemelha à frase. 

– A situação assemelha-se radicalmente, de maneira irônica e incisiva é claro, ao momento que estamos vivenciando na política da “Província” chamada Maranhão – que segundo “Zé Sarney” é o “Meu Tesouro Meu Torrão”- envolvendo partidários da chamada base dinista, e neo-brandonistas, que batalham numa árdua “Guerra e Paz” em suas hostes governistas, pela indicação do “nome” que será “ungido” pelo governador Brandão para à disputa da eleição em 2026 pelo Governo do Maranhão”, disse o jornalista.

No post, Leitão cita ainda vários clássicos da literatura mundial e momentos da história, para lembrar Homero, que entre outros épicos, narra, na Iliada, o rapto de Helena de Troia. (Continue lendo aqui…)

Pesquisa reflete apenas a articulação da direita contra Brandão e Camarão…

Nova pesquisa sobre as intenções de votos na corrida eleitoral de 2026 alavanca candidaturas do campo conservador, que pretende se fortalecer diante da guerra fratricida entre os grupos do governador e do ministro Flávio Dino

 

DIREITA EM PESO. Pesquisa para o governo mostra três candidatos do campo conservador nas primeiras posições da corrida pelo governo

A mídia digital divulgou nesta sexta-feira, 10, a primeira pesquisa do ano sobre a sucessão estadual de 2026, que traz dados curiosos sobre a disputa:

  • os números, do Instituto Conceito, catapultam candidatos da direita e da oposição, ao governo e ao Senado;
  • a pesquisa revela também que o governador Carlos Brandão (PSB) não tem nomes próprios competitivos.

No cenário estimulado para governador, Braide aparece na liderança, com 36,2% das intenções de voto – destaque para os 73,2% na Região Metropolitana de São Luís. Ele é seguido pelo ex-prefeito de São Pedro dos Crentes Lahesio Bonfim (Novo), com 17,5%. O ex-senador Roberto Rocha aparece em terceiro lugar, com 15,3%, seguido pelo vice-governador Felipe Camarão (PT), com 14,1%. A atual presidente da Assembleia Legislativa, Iracema Vale (PSB), tem 2,2%. Indecisos, nulos e brancos somam 15,7%”, diz o texto do jornalista Gilberto Léda, que publicou com exclusividade a pesquisa, já replicada em diversos outros blogs e sites.

Já seria curioso que a pesquisa tivesse apontado três opções do campo conservador – Braide, Lahésio e Roberto Rocha – nas três primeiras posições ao governo, mesmo sabendo-se que o Maranhão tem forte eleitorado com influência direta do presidente Lula (PT).

Mas aí aparece os dados para senador, que põem o ex-prefeito e Santa Rita, Hilton Gonçalo (Mobiliza) com índices perto de estratosféricos 20% de intenções de votos no cenário sem o governador Brandão.

DOIS PRUM LADO, DOIS PRA OUTRO. A direita quer dividir-se em duas para forçar um segundo turno contra o nome do ainda rachado grupo governista

Este blog Marco Aurélio d’Eça tem conversado com setores da esquerda e da direita desde o fim das eleições de outubro; nessas conversas, soube, por exemplo, que os conversadores trabalham com duas possibilidades de chapa para enfrentar um rachado grupo governista:

  • a chapa 1 seria encabeçada por Eduardo Braide, tendo Hilton Gonçalo como uma das opções ao Senado;
  • a chapa 2 da direita teria Lahésio Bonfim como candidato a governador e Roberto Rocha ao Senado;
  • nas duas chapas há vaga para Weverton Rocha (PDT), caso ele queira continuar na oposição.

Análise destas conversas – apontando para as possibilidades acima, já havia sido publicada por este blog Marco Aurélio d’Eça em 24 de outubro, no post: “Sobre Eduardo Braide, Roberto Rocha e Lahésio Bonfim…”.

É possível que haja relação clara entre as conversas dos conservadores ouvidas por este blog Marco Aurélio d’Eça e a pesquisa da Conceito divulgada nesta sexta-feira, 10.

De qualquer forma, uma coisa ficou claro para o grupo governista, dinistas e brandonistas: 

O vice-governador Felipe Camarão (PT) é a única opção viável para eles…

Texto alterado às 17h25 do dia 10/1/2025 para acréscimo de informação

“O que o PCdoB comemora hoje?”, pergunta Roberto Rocha

Ex-senador ironiza a festa pelos 10 anos  da primeira vitória de Flávio Dino e aponta: “a única coisa que melhorou no Maranhão foi a vida dos próprios comunistas”

 

OITO ANOS DEPOIS. A melhoria na vida dos próprios comunistas é visto como único legado do governo Flávio Dino pelo ex-senador Roberto Rocha

Em conversa com este blog Marco Aurélio d’Eça, o ex-senador Roberto Rocha questionou a razão da festa do PCdoB, nesta sexta-feira, 13, para comemorar os 10 anos da primeira vitória do agora ministro do Supremo Tribunal Federal Flávio Dino ao Governo do Estado.

Fala sério !!! O  que o PCdoB do Maranhão comemora hoje?”, provocou o político, para questionar:

Em quase uma década de governo comunista, além da vida dos próprios comunistas, o que melhorou no Maranhão?”

  • Ex-aliado do próprio Flávio Dino, Roberto Rocha foi vice-prefeito de São Luís na chapa de Edivaldo Júnior;
  • em 2014, compôs a chapa do próprio Dino, elegeu-se senador, mas rompeu com o dinismo ainda em 2015;
  • essa relação foi tratada neste blog Marco Aurélio d’Eça no post “Flávio Dino e Roberto Rocha oito anos depois”.  

Roberto Rocha explica que sua crítica ao comunismo nem se dá por questões ideológicas, mas pelo fracasso das próprias ações do governo dinista.

Não se trata de ser de esquerda, porque no mesmo período – 2015-2022 – o Piauí teve, e ainda tem, o PT no governo. Basta comparar!”, ressaltou.

Roberto Rocha deve disputar o Senado em 2026…

De como dois governadores maranhenses mergulharam a carreira no ocaso…

A história política do Maranhão registra a opção de Luiz Rocha, em 1986, e de José Reinaldo, em 2006, de permanecerem no cargo até o final do mandato em nome de projetos pessoais que os levaram ao ostracismo

 

ESCOLHAS PESSOAIS. Luiz Rocha elegeu um inimigo para atender a um amigo; José Reinaldo usou um inimigo para derrotar o amigo

Se o governador Carlos Brandão (PSB) decidir mesmo permanecer no cargo até o final do mandato, em dezembro de 2026, ele estará cumprindo um curioso ciclo que se repete no Maranhão de 20 em 20 anos, desde a redemocratização do país.

  • em 1986 este “sacrifício” foi feito por Luiz Rocha, mas para atender interesses dos Sarney;
  • em 2006 foi José Reinaldo quem tomou a atitude, por “vingança” contra o grupo Sarney.

A permanência de Luiz Rocha até o final do mandato, foi uma imposição do então presidente da República José Sarney (MDB) para impedir a vitória do ex-governador João Castelo (então no PDS) na disputa contra o então senador Epitácio Cafeteira (MDB).

Quem conta a história é o filho de Luiz Rocha, ex-senador Roberto Rocha:

O vice do meu pai era João Rodolfo, primo de João Castelo. Castelo rompeu com Sarney, e elegeu a esposa, Gardênia, prefeita de São Luís. Se Castelo tivesse a prefeitura de São Luís e o Governo do Estado, seria eleito governador em 1986. Sarney, presidente da República, tinha compromisso com o MDB, que lançou Cafeteira para governador. Meu pai, amigo do Sarney, se sacrificou para ajudar a eleger um inimigo”, diz Rocha.

O sacrifício de Luiz Rocha o levou ao ostracismo, de onde só saiu dez anos depois, ao eleger-se prefeito de Balsas; e pode ter custado, também, a ascensão do filho Roberto, que poderia ter sido governador ainda nos anos 90.

Vinte anos depois, o então governador José Reinaldo Tavares (PFL) – tido como maior aliado de Sarney – decidiu vingar-se do padrinho político e da então senadora Roseana Sarney (MDB) ficando até o final do governo, usando a máquina do estado para eleger o pedetista Jackson Lago.

  • José Reinaldo venceu os Sarney e contribuiu para o início do fim do sarneysismo;
  • mas sua teimosia custou caro, e ele, além de preso, nunca mais teve brilho político.

Diferentemente de Luiz Rocha, que tomou a decisão como aliado do grupo Sarney, José Reinaldo havia rompido com o sarneyismo dois anos antes, em 2004.

Na edição de 26 de julho [de 2004], o JP reproduziu na íntegra a histórica entrevista em que Zé Reinaldo detonou o governo Roseana. Por causa dessa briga, o governador Zé Reinaldo, ex-ministro, ex-secretário e vice no governo de Roseana, deixou de ser amigo e aliado de Sarney. Mandou cortar a publicidade oficial da TV Mirante e do jornal O Estado do Maranhão, dirigidos pelo empresário Fernando Sarney”, conta, em retrospectiva, o portal O Informante, do grupo JP. (Leia aqui)

Em 26 de julho de 2024, este blog Marco Aurélio d’Eça fez o paralelo entre José Reinaldo e Carlos Brandão, no post “20 anos depois, Flávio Dino e Carlos Brandão vivem a mesma situação de Roseana e José Reinado…”. 

  • curiosamente, Carlos Brandão foi fiel escudeiro, chefe de gabinete e da Casa Civil do próprio José Reinaldo;
  • e mais curiosamente ainda foi José Reinaldo quem inaugurou a careira política de Dino, naquele fatídico 2006.  

Faltando menos de um ano meio para a decisão que pode definir o seu futuro político e mudar a vida dele e de outros, Brandão vive o dilema entre ficar no governo ou entregá-lo para o vice, Felipe Camarão (PT), aliado de Flávio Dino.

Mas ele tem agora a história para consultar, antes de tomar sua decisão.

E avaliar todas as consequências políticas e pessoais do seu gesto…

Brandão recua e diz que falou do histórico de pobreza do Maranhão…

Governador fala ao blog do jornalista Gilberto Léda e acusa dos dinistas de utilizar o seu discurso deste sábado, 7, para aumentar a guerra fria entre ele e o ministro do STF Flávio Dino

 

NÃO É SÓ ELE. Brandão explica que sua fala sobre a pobreza não foi diretamente para Dino, mas pelo histórico do Maranhão

Apenas oito horas depois de discursar na entrega de uma obra e desqualificar o legado de combate à pobreza do governo do seu antecessor Flávio Dino, o governador Carlos Brandão recuou e justificou que falava de todo o “histórico de pobreza do Maranhão.

“Na realidade, o Maranhão tem esse histórico de pobreza”, explicou o governador, segundo o blog do jornalista Gilberto Léda.

  • a fala de Brandão levou aliados de Flávio Dino a ver o discurso como um ato de rompimento político;
  • aliados do governador criticam os dinistas, que têm cargos no governo, mas se comportam como oposição;
  • agentes políticos tentam arrefecer os ânimos desde a divulgação do vídeo, o que pode ter contribuído para o recuo. 

Brandão acusou os aliados do próprio Flávio Dino de criar uma narrativa sobre o assunto para aumentar as diferenças entre ele e o ministro.

“Eles [dinistas] fizeram uma análise de que eu estava me referindo somente ao governo Flávio. Com o intuito de aumentar essa guerra fria. Essa postura de bater no meu governo não é de hoje”, reclamou.

Resta saber se o caldo já está derramado…

A gastrite de Brandão, a gastura de Othelino e a miséria do Maranhão…

Ao desqualificar em discurso todo o governo do ex-padrinho Flávio Dino, governador ouve do deputado estadual que o Maranhão está sendo assaltado; e na guerrinha de narrativas é o povo quem continua na miséria
 

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Ao celebrar 25 anos da 1ª fábrica, Psiu mira liderança do mercado no Maranhão

Inaugurada em 1998, a indústria de refrigerantes e água passou a contar com momento que ilustra a contribuição incansável das ‘mãos’ que consolidaram a marca no mercado e nos lares maranhenses

 

O monumento instalado na sede da empresa: “mãos que constroem a Psiu”

O engenheiro Francisco Rocha, que deixou Belo Horizonte (MG) em 1998, enxergou na natureza uma oportunidade de desenvolvimento por meio da mineração. Ele descobriu nas fontes de águas cristalinas da Terra das Palmeiras o ponto de partida para se tornar o fundador de uma marca genuinamente maranhense que, hoje, você conhece por ‘Psiu’.

O resultado de tudo isso, por exemplo, foi celebrado no último sábado, 21 de setembro, com os 25 anos da Indústria, celebração que foi realizada ao lado de autoridades políticas, empresários e colaboradores para festejar a data comemorativa, com direito a vela e bolo.

Na ocasião, foi instalado na entrada da fábrica, o monumento “Mãos que Constroem a Psiu” que ilustra a contribuição incansável de algumas pessoas que trabalharam durante duas décadas e meia para consolidar a marca no mercado e nos lares maranhenses.

Durante discurso, o fundador e presidente da Indústria Psiu, Francisco Rocha, relembrou sobre a trajetória e das primeiras pessoas que acreditaram neste projeto, imprimiram suas mãos numa argila especialmente preparada pela ceramista Adriana Salim. Ele disse ainda que a cada 5 anos, novas mãos serão incorporadas ao monumento.

Todas as pessoas que ajudaram a Psiu nessa caminhada, imprimiram suas mãos numa argila especialmente preparada pela ceramista Adriana Salim. A cada 5 anos, novas mãos serão incorporadas ao monumento, tornando-se assim, como a Psiu, um monumento em construção”, completou o executivo.

A Psiu é uma empresa genuinamente maranhense, que comemora seus 25 anos

Em seu discurso, ele disse ainda que os colaboradores são o ‘maior patrimônio’ da Psiu. Na ocasião, lembrou o cuidado especial com cada um, que se traduzem em treinamentos constantes, viagens, participação em feiras, dentre tantas outras iniciativas focadas sempre na valorização.

Nós temos um cuidado especial com os nossos colaboradores, que se traduzem com treinamentos constantes, viagens, participação em feiras, dentre tantos outros. O nosso maior patrimônio da empresa são os nossos recursos humanos. Temos neste galpão, máquinas modernas com alta tecnologia, mas o que são as máquinas se não tivermos as pessoas habilitadas “, completou.

A escultura faz parte da celebração de aniversário do grupo empresarial que completa neste mês de setembro seus 25 anos de fundação. A solenidade contou com a presença do Secretário de Estado de Indústria e Comércio, Júnior Marreca; Presidente da Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (FIEMA), Edilson Baldez; Presidente do Sebrae-Ma, Celso Gonçalo; vice-prefeita de São Luís, Esmênia Miranda; o deputado estadual, Ariston Ribeiro, e outras autoridades e entidades comercial.

Ministro Juscelino Filho anuncia cabo de fibra ótica entre Alcântara e São Luís

O anúncio foi feito durante agendas com o presidente Lula. Infovia vai ampliar a conectividade do Centro de Lançamento de Alcântara e das comunidades locais, beneficiando mais de um milhão de pessoas

 

 

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, acompanhando o presidente da República Lula em agenda em Alcântara (MA), nesta quinta-feira (19), anunciou uma infovia que ligará o Centro de Lançamento de Alcântara a São Luís (MA). A conexão, parceria com a Rede Nacional de Pesquisa (RNP), prevê a construção de uma infraestrutura de conectividade de alta capacidade em fibra ótica por meio de um cabo submarino de 17 quilômetros.

“Em dezembro, iremos lançar um cabo submarino de fibra ótica de São Luís até Alcântara para levar conectividade e internet com mais capacidade para Alcântara”, disse Juscelino Filho. “Faz parte de uma verdadeira inclusão social o povo ter acesso à comunicação. Nós vamos levar conectividade, internet e cobertura para as comunidades quilombolas que estão na escuridão até hoje”, complementou o ministro.

Mais de um milhão de pessoas serão beneficiadas com a infovia, inclusive nove instituições de ensino e pesquisa, favorecendo pesquisadores que dependem de alta capacidade para transmissão de dados das áreas de astronomia, física de altas energias, engenharia aeroespacial, clima e biodiversidade, impulsionando o desenvolvimento científico e tecnológico na região.

O cabo subaquático será implantado na baía de São Marcos, saindo das instalações do Centro de Lançamento, com a ancoragem, em São Luís, no Batalhão da Marinha na Praia do Amor. O próximo passo do projeto é o transporte e o lançamento do cabo, previsto para dezembro deste ano, com início das operações em março de 2025.

 

Computadores para a Inclusão

Ainda durante a ida a Alcântara, o ministro Juscelino Filho fez a doação de 410 computadores a 41 escolas públicas da cidade. A entrega faz parte do programa Computadores para a Inclusão. “Estamos trabalhando para conectar com banda larga todas as escolas públicas e todas as comunidades do município até 2026. Iremos, também, colocar computadores nas escolas para que esses jovens e suas famílias tenham acesso à inclusão digital”, afirmou.

Lula no Maranhão

O ministro das Comunicações acompanhou o presidente Lula nas agendas em Alcântara. Na chegada, a comitiva visitou a comunidade quilombola Mamuna. “Foi um momento de muita emoção e alegria. Vimos nos olhos e nos sorrisos das famílias a certeza de dias melhores, graças à atenção especial dada pelo presidente Lula e todo o nosso governo. A prioridade é cuidar de quem mais precisa e transformar a vida dos brasileiros”, disse Juscelino.

Em seguida, em evento na praça da matriz, foi assinado um termo de conciliação com as comunidades quilombolas da região, encerrando uma disputa de 40 anos pela área do entorno do Centro de Lançamento. “A história do povo de Alcântara vai mudar”, garantiu o presidente Lula. Juscelino Filho completou: “isso garante muito mais que os direitos territoriais. É a certeza de um futuro com mais dignidade e cidadania para cerca de 3,3 mil famílias”.

Da Assessoria

Hilton Gonçalo prestigia a posse do juiz federal Hilton Sávio Gonçalo

De volta á sua terra natal depois de passar pelo Rio de Janeiro, Amapá e Pará, magistrado vai assumir a titularidade da 7ª vara do Juizado Especial

 

O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, prestigiou nesta sexta-feira, 20 de setembro, a posse do novo titular da 7ª vara do Juizado Especial da Justiça Federal, o juiz Hilton Sávio Gonçalo Pires.

O juiz federal Hilton Sávio Gonçalo já atuou na Justiça Federal da Baixada Fluminense, depois em Macapá/AP, onde atuou também como juiz eleitoral, Belém/PA e agora está de volta a sua terra natal.

Hilton Sávio também tem em seu histórico, a função de Defensor Público exercido no Distrito Federal.

A posse foi prestigiada pela presença do presidente do TRE/MA, José Gonçalo Filho; o presidente do Sebrae/MA, Celso Gonçalo; o deputado estadual Ariston Ribeiro, assim como a prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo.

Muito orgulhoso da posse do sobrinho como juiz federal no Maranhão, Hilton Gonçalo destacou: “a Justiça do nosso estado ganha muito com a chegada do juiz Hilton Sávio, que acumulou experiência nos últimos anos e agora vai servir ao povo maranhense”.

Da Assessoria

Nem existem rosas…

Análise histórica do rompimento ente o ministro do STF Flávio Dino e o governador Carlos Brandão, com suas causas e consequências e o contexto político histórico sobre situações políticas parecidas no Maranhão

 

Flávio Dino de um lado, Brnadão de outro, num momento político de reacomodação do grupo0 que dominou a política maranhense por meros 10 anos

Por Joaquim Nagib Haickel

Quando eu era apenas um jovem mancebo com pretensões de entrar para a lide política, ouvi falar em um artigo que se tornou célebre na história da política maranhense. Esse artigo é coisa do tempo em que a política ainda tinha algum valor. Escrito por Zé Sarney, “Quando as rosas começam a murchar”, cujo conteúdo era duro, sacramentava o rompimento entre ele, que era naquele momento senador e havia sido governador, e o então governador Pedro Neiva de Santana.

Até por volta dos anos 1970, 1980, ainda se podia dizer que a política era coisa que se praticava apenas com o aval de um fio de bigode, coisa que nos últimos anos do século passado caiu em completo desuso e parece que não mais voltará a moda.

Se o rompimento político já foi coisa para acontecer de forma cavalheiresca, por menos cavalheiresca que a política possa ser, hoje em dia os rompimentos têm menos pompa e circunstância, mesmo que sejam mais velados e recheados de sorrizinhos amarelos, constrangidos tapinhas nas costas e fotos desconsoladas.

De quando as rosas começaram a murchar até hoje, muitos rompimentos políticos aconteceram, alguns até bem mais polêmicos que o do citado “buquê”, como foi o caso do estridente rompimento entre Castelo e Sarney, pelo primeiro não aceitar Albérico Ferreira como seu sucessor na transição de mandato, do sutil e muito velado rompimento de Cafeteira e Sarney, quando o então governador não aceitou Sarney Filho para sucedê-lo, e o mais explosivo de todos, o de Zé Reinaldo com Sarney, que causou o começo do fim da hegemonia do grupo do maior político da história do Maranhão.  

É importante observar que em todos esses rompimentos Sarney estava envolvido, pois ele era o líder hegemônico do Estado.

O que estamos vivenciando agora é o prelúdio de um rompimento surdo, feito de gestos pontuais, coisas muito próprias dos estilos de seus contendores.

Mas antes de falarmos do rompimento propriamente dito, acredito ser necessário falarmos das causas e das raízes dele. Continue lendo aqui…