Muita gente criticou o Governo do Estado por trazer para São Luís, em pleno Carnaval, a banda de rock Paralamas do Sucesso. O discurso – sempre o mesmo – era o de que Carnaval não combina com Rock i’n Roll.
Ledo engano.
No final , o show dos Paralamas foi talvez o melhor de toda a temporada carnavalesca em São Luís, em todos os ambientes da folia.
Na verdade, o Carnaval de São Luís só existiu por causa do governo Roseana Sarney, que, pelo segundo ano consecutivo, buscou revitalizar o antigo point da folia, que era a Praça Deodoro até o final dos anos 80.
E já naquela época, para quem viveu os loucos anos, “Polícia” e “Cabeça Dinossauro”, dos Titãs, dividia espaços na praça com “Gritos de Guerra”, do Chiclete com Banana.
Os show promovidos pelo governo foram todos excepcionais.
De Daniela Mercury, que agitou no sábado, passando por Diogo Nogueira, pelo arrocha de Israel Novais e fechando com Paralamas.
E sempre com a presença luxuosa do Bicho Terra, e com a versatilidade de Pepê Júnior – que brindou o público com o talento de Marquinhos Bill, talvez um dos mais talentosos cantores maranhenses de todos os tempos.
Bill emocionou o público justmente por relembrar os clássicos pop dos anos 80.
Parabéns para os promotores.
Os shows da Deodoro reviveram a certeza de que, em São Luís, tudo é carnaval.
Inclusive o Rock i’n Roll…
Lembro-me que, no passado, os ‘jornalistas’ do Sarney metiam o pau no Zé Reinaldo porque estaria se deixando influenciar pela Alexandra e trouxera bandas da Bahia. O grito era que tinham que valorizar a cultura da terra. Eu nem acho muita graça nesse carnaval provinciano de Bicho Terra e fofões. MAS DAÍ A DIZER QUE PARALAMAS DO SUCESSO FOI DEMAIS….quer matar o resto de carnaval daqui. Vamos pra Olinda, Ouro Preto, Rio, Luís Correa que é melhor
Marcos, será que nossa cultura riquíssima precisa de rock e arrocha no carnaval (NO CARNAVAL)??? Eu gosto de rock, arrocha, reggae, axe… musica evangélica. Nossa cultura ta pobre mesmo ou a estamos empobrecendo? Tambor de crioula, blocos tradicionais, jardineira, marchinhas, ritmo dos fusileiros, ritmo da maquina de descascar alho, C de asa, tribo de índio, bicho terra, casinha da roça, blocos de sujo… ESSE ANO EU NEM VI FOFÃO PELAS RUAS!!!! Cadê Roberto Ricci? Te pergunto mais uma vez onde esta nossa cultura? Quem deixou isso acontecer??? Alõ Sra Olga!!!!! Acorda!!!! Ha! Falando em acorda, na madre de Deus tem o acorda maroca… vê se não acaba com isso não, tá?
MARCOS,
PELO VISTO AGORA TAMBÉM ESTAIS COMO ASSESSOR DE IMPRENSA DO BICHO TERRA. NINGUÉM AGUENTA MAIS ESSE GRUPO PROPAGANDISTA DA CAEMA “ EU QUERO É BEBER, AGUA DE TORNEIRA”
MARIO
Francamente!