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Famílias retiradas da reserva Awá-Guajá aceitam áreas disponibilizadas pelo Incra…

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José Ignácio, do Incra, com representantes das famílias e dos responsáveis pela desintrusão, na reunião com o juiz Madeira

Representantes dos trabalhadores retirados da reserva Awá-Guajá, em março, confirmaram ao juiz federal José Carlos do vale Madeira, que aceitaram as novas áreas de assentamento disponibilizadas pelo Incra.

– Gostamos muito da área que o Incra disponibilizou em Parnarama. No começo a gente achou que era ruim, mas depois que visitamos a área, vimos que o Rio Itapecuru margeia uma parte do assentamento, que já existem outras famílias produzindo lá e fomos muito bem recebidos pelos assentados – enfatizou Remi Soares Saraiva, do povoado Caju, em seu depoimento ao juiz.

A reunião ocorreu terça-feira (1°), às 15 horas, na Sede da Justiça Federal, em São Luís.

Também participaram da reunião os trabalhadores rurais Antônio Moraes da Silva, do povoado Cabeça Fria.

Eles representaram a comissão de trabalhadores rurais que visitou, no período de 26 a 30 de março, as áreas em Coroatá e Parnarama disponibilizadas pela Superintendência do Incra no Maranhã para assentar as 225 famílias desintrusadas.

Segundo os representantes informaram ao magistrado, das duas áreas oferecidas pelo Incra eles escolheram o assentamento São José/São Domingos, localizado no município de Parnarama.

Já Antônio Moraes da Silva, do povoado Cabeça Fria, disse que a notícia de que a terra em Parnarama é boa já está se espalhando entre as famílias cadastradas e, segundo acredita, mais da metade dos cadastrados está disposta a ir para o local.

– Na nossa visita ao assentamento vimos que lá as famílias plantam em lotes coletivos. Estamos dizendo ao Incra que iremos para Parnarama, mas queremos a demarcação individual dos lotes – ressaltou.

Para o superintendente regional do Incra no Maranhão (Incra/MA), José Inácio Rodrigues, a decisão da maioria de ir para Parnarama demonstra que o trabalho técnico da autarquia na escolha do local foi acertada e atende aos reais interesses do grupo, que é o de desenvolver-se e viver com segurança e dignidade.

– O Incra no Maranhão já vai providenciar apoio para o acampamento provisório das famílias, logística de transporte até a área e a infraestrutura básica para instalação das delas – disse.

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. quero deixar claro que o sr antonio da rita e o sr remi saraiva estao sendo enganado pelo sr cabecinha e o dr pedrosa da fetaema e estao enganando o restante dos agricultores de sao joao do caru newton belo ze doca centro novo ma cuidado cuidado cuidado cuidado cuidado

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