Tantas decepções eu já vivi. Aquela foi de longe a mais cruel. Um silêncio profundo e declarei:
Só não desonre o meu nome.
Você que nem me ouve até o fim, injustamente julga por prazer. Cuidado quando for falar de mim, e não desonre o meu nome.
Será que eu já posso enlouquecer? Ou devo apenas sorrir? Não sei mais o que eu tenho que fazer pra você admitir:
Que você me adora.
Que me acha foda.
Não espere eu ir embora pra perceber: Que você me adora e que me acha foda.
Perceba que não tem como saber. São só os seus palpites na sua mão. Sou mais do que o seu olho pode ver.
Então não desonre o meu nome.
Não importa se eu não sou o que você quer. Não é minha culpa a sua projeção. Aceito a apatia, se vier.
Mas não desonre o meu nome…