A região metropolitana de São Luís já registrou nestes primeiros 20 dias de 2015, cerca de 80 assassinatos ou execuções, o que dá uma média de quatro mortes por dia.
Cenas como esta têm se tornado rotina na ilha
Curiosamente, foram os problemas na Segurança Pública enfrentados pelo governo anterior, exatamente no mesmo período de 2014, o principal motor eleitoral da campanha do agora governador Flávio Dino (PCdoB). (Relembre aqui)
E os assassinatos não têm sido apenas na relação entre bandidos. A polícia já executou cerca de 10 criminosos ou suspeitos nos primeiros 15 dias do ano, o que levou, inclusive, a uma reação do ex-candidato a governador e militante dos Direitos Humanos José Antonio Pedrosa.
– Em 8 dias de governo, 7 homicídios causados por intervenção policial. No ano passado foram 55 – disse Pedrosa, há duas semanas, em seu perfil no Twitter. (Leia aqui)
A resposta a Pedrosa veio do superintendente de investigações criminais, delegado André Gossain:
– Enquanto apontarem uma arma para nós e atirarem, nós iremos nos defender, mas se você quer a lei, levante os braços e se entregue – afirmou o chefe da Seic.
No último domingo, no documentário-propaganda de Fernando Gabeira exibido na GloboNews, o governador disse uma meia-verdade que pode soar como fato para o restante do país: ao falar de sua primeiras medidas na segurança pública, Dino afirmou já ter chamado mil policiais para a ação.
Na verdade, o que o comunista fez foi anunciar a convocação de mil concorrentes do último concurso da PM, que não se classificaram e que agora, poderão ter a oportunidade de fazer as outras fazes do certame.
Em outras palavras: nem todos os mil que Flávio Dino disse ter chamado, vão, efetivamente, para as ruas, como ele faz crer.
O fato é que, ainda em lua-de-mel com a opinião pública, o novo governo não sente os efeitos do problema da segurança pública, que atinge, sobretudo, bairros da periferia.
Mas não são apenas mortes de bandidos a rondar o estado, mas assaltos a bancos, ataques a caixas eletrônicos e roubos de todos os tipos continuam a movimentar os índices de violência no Maranhão.
E a polícia age como agia no ano passado, tentando resistir ao aparato criminoso.
Não há nenhuma medida formal do governo como estratégia de segurança pública neste período de lua-de-mel.
Mas toda lua-de-mel um dia chega ao fim…
Se continuar assim, esse Governo vai fazer a Operação Tigre, tão criticada por eles, ser lembrada como Operação Gatinho Persa…kkkk
Mas é isso aí, tem meu apoio.
Em dezembro de 2014 130 pessoas foram detidas pela polícia quando participavam de uma festa regada a drogas e promovida pelo bonde dos 40 na Vila Lobão. Janeiro de 2015 e mais 80 pessoas, maioria jovens e adolescentes – uma criança de 10 anos foi encontrada acompanhando a irmã – foram detidas numa festa também organizada pelo bonde dos 40 no Parque Timbiras. Desencaminhados pelo crime esses jovens, sem futuro, ganham uma ficha na polícia antes mesmo de ganharem ou assinarem suas carteiras de trabalho. O crime e os criminosos; os traficantes e as drogas vão para junto do povo, para as periferias, e nomeiam adolescentes agentes do mal. O prefeito de São Luís sequer criou a prometida secretaria de juventude e quando cria uma subprefeitura é no centro histórico, nomeando um estranho e desconhecido incapaz de apagar o incêndio ou de trazer luz sobre o problema. Quando muito, esse vice prefeito acenderá uma “FOGUEIRINHA DE PAPEL”. A Cidade Operária, a Cidade Olímpica, a área Itaqui Bacanga e a Zona Rural de São Luís esperam as suas SUBPREFEITURAS. A juventude ludovicense que acreditou na tal mudança, espera do seu “jovem prefeito” soluções. Flávio Dino vai fazer da reeleição de Holandinha um cavalo de batalha e corre o sério risco de sofrer a sua primeira grande derrota: QUANDO NÃO ERA GOVERNADOR ELEGEU UM NEÓFITO. AGORA, ELEITO GOVERNADOR, COM DUAS MÁQUINAS NAS MÃOS E COM UM GESTOR EXPERIMENTADO – em que pese a péssima experiência – SERÁ VERGONHOSO NÃO REELEGER A CRIA.
Você ainda está no palanque, se conscientize que seu grupo já perdeu as eleições. O melhor a fazer é viajar para a Flórida e continuar seu trabalho, baba in loco.
Tem se tornado não! A mais de 2 anos isso ja acontece. Por isso não vem com tua conversa fiada.