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Por “vício formal” da polícia, suspeito da morte de motorista é solto menos de 24 horas depois de preso…

Na tentativa de dar resposta rápida à opinião pública – diante da pressão do Sindicato dos Rodoviários – Sistema de Segurança prende um homem  que sequer estava na cena do crime e sem pré-requisitos criminais, o que levou a juíza Maria da Conceição Rêgo a libertá-lo durante a audiência de custódia nesta quarta-feira, 24

 

Leônidas foi solto por vício formal da Polícia Maranhense, segundo o Judiciário

A juíza plantonista Maria da Conceição Rêgo determinou nesta quarta-feira, 24, a libertação de Leônidas Cunha Ribeiro, um dos três homens presos menos de 24 horas antes pela polícia maranhense sob suspeita de ter assassinado o motorista de ônibus Francisco Alves Silva, 48, na noite de segunda-feira, 22.

Durante a audiência de custódia, a magistrada ficou sabendo que Leônidas sequer havia participado do assalto e que só se encontrou com os dois outros acusados horas depois, após ter conhecimento do caso pela internet; a juíza também não encontrou ficha criminal do preso.

A soltura de Leônidas expõe com todas as letras o equívoco que foi a operação do sistema de Segurança diante da pressão da opinião pública.

A prisão dos três suspeitos, elogiada por toda a imprensa – incluindo este blog Marco Aurélio d’Eça – foi vista com desconfiança pela opinião pública, que apontou erros de procedimento da polícia em diversos aspectos; um deles foi a divulgação primária de que eram apenas dois suspeitos e, à noite, mostrarem três.

A ação da polícia se deu mediante pressão do Sindicato dos Rodoviários e de parte da imprensa – justas, diga-se de passagem.

Desde as primeiras horas da manhã de terça-feira, 23, os motoristas exigiam da Segurança Pública – que aliás dispõe de todos os mecanismos para evitar crimes como este, bata aplicá-los – que todos os criminosos fossem presos, sob pena de a cidade ficar sem ônibus por tempo indeterminado.

Ouvidos nas últimas horas por este blog Marco Aurélio d’Eça, policiais e especialistas em segurança pública apontaram exatamente a pressão da opinião pública como motivo para o grave erro da prisão.

Como se a polícia não fosse treinada exatamente para agir sob pressão…

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Imagens do dia: Pronta-resposta da Segurança desvenda morte de motorista

Forças policiais unidas nesta terça-feira, 23, mostrou que o poder público tem, sim, o poder de elucidar os crimes e garantir o direito de ir e vir do cidadão maranhense; que esta resposta rápida – por pressão social diante do assassinato do motorista Francisco Alves seja – se transforme em uma rotina que deveria ser plena

 

Os três criminosos, dois adultos e um menor, presos rapidamente diante da investigação intensa da polícia maranhense

A polícia maranhense prendeu nesta terça-feira, 23, em uma rápida resposta ao assassinato do motorista Francisco Alves Silva, 48, executado quando trabalhava em um ônibus da Agência Metropolitana, nesta segunda-feira, 22, os três bandidos que efetuaram o crime.

Foram presos dois adultos e um adolescente, autores do assalto que culminou na morte do motorista, na Avenida dos Franceses.

Criminoso conta a morte do motorista e tenta passar a responsabilidade para o menor do bando

Fruto evidente da pressão social e popular que mobilizou São Luís inteira após a morte do motorista, a resposta do sistema de Segurança mostrou que ele é, sim, capaz de garantir o bem estar da população.

As respostas precisam agora se tornar efetivas e contínuas, para que novos crimes não venham a ser cometidos neste setor.

Que, aliás, já clama há anos por proteção…

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Ex-secretário diz que forças de segurança vivem penúria no Maranhão

Delegado aposentado Sebastião Uchôa lembra das promessas do atual governador  Carlos Brandão, mas ressalta que, oito meses depois da posse, Polícia Militar, Polícia Civil e Corpo de Bombeiros agonizam com delegacias precárias, com falta de efetivo e desmotivação funcional

 

O ex-secretário de Administração Penitenciária, delegado Sebastião Uchôa, vê falência múltipla da Segurança Pública no Maranhão.

Para o policia, apesar das promessas do governador  Carlos Brandão (PSB), na posse para o segundo mandato, o que se vê oito meses depois são as forças policiais atuando sem nenhuma motivação, em delegacias precárias e com absoluta falta de efetivo.

– É preciso haver uma sintonia entre a vontade política governamental com as necessidades técnicas afins. Sem isso, só manchetes jornalísticas que não refletem a realidade periclitante por que passam as forças policiais maranhenses – diz o ex-secretário.

para Uchôa, qeeu atuou em diversas frente na Segurança Pública do Maranhão, aidnba que tenha havido a promessa do minsitrod a Justiça Flávio Din0o (PSB), de recursos apras  forças de segurançla no Nrasil – Maranhão incluído – a cratera das deficiências precisa ser sanada mesmo pelos cofres estaduais.

O delegado aposentado alerta para o estado de greve das categorias policiais, que reclamam melhorias funcionais e salariais, além da cobrança de ampliação do efetivo.

– [e que a Segurança] volte a ser destaque de forma verdadeira tanto no cenário nacional como local, conforme períodos de “ouros” pretéritos vivenciados em tempos anteriores ao dois mandatos da governabilidade passada, como inserção em prioridade governamental na atual gestão, sobretudo – diz Uchôa.

Anaixo, a íntegra do artigo do delegado:

A falência múltipla da Segurança Pública do Maranhão: uma profecia confirmada

Por Sebastião Uchôa*

Há seis meses que o governo do estado do Maranhão anunciou e empossou o novo Secretário de Segurança Pública onde, na ocasião da posse, asseverou que iria dá condições de trabalho ao empossado no sentido de reestruturar as Policias Militar, Civil e Corpo de Bombeiro. Ocorre que as corporações acima, agonizam há mais oito anos com a total falta de efetivos (o desligamento dos servidores para afins de aposentadoria aumenta vertiginosamente a cada ano que se passa, sem as respectivas reposições), associado a grandes desestruturas físicas das instalações tanto das unidades policiais militares como em dezenas ou centenas de delegacias de Polícia Civil em situações de penúrias  com o agravante de imensa desmotivação funcional por absoluta falta de incentivos e reposições salariais que estão congelados há mais de oito anos, do também referido período de omissão da então governabilidade estadual.

São perceptíveis a legitimidade que gozam o atual chefe da pasta (Secretário de Segurança Pública), bem como os comandantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiro e Polícia Civil, perante suas corporações. Porém, sem condições materiais para implementarem programas e políticas públicas de gestões voltadas para repararem as falências múltiplas dos citados órgãos que hoje gritam por socorro, em nada podem fazer, sem que o governo do estado assuma a condição política de governabilidade dando condições de trabalhos aos seus legitimados acima declinados.

Ou seja, é preciso haver uma sintonia entre a vontade política governamental com as necessidades técnicas afins. Sem isso, só manchetes jornalísticas que não refletem a realidade periclitante por que passam as forças policiais maranhenses. Sem dúvida, os governantes, de costumes, apresentam, nos inícios de governo, sempre os mesmos discursos que faltam recursos para que possam decolar ou tirar do abismo algumas pastas governamentais. Contudo, não é isso que se ler, ver ou se ouve com anúncios de obras faraônicas ou sem muita serventia social, salvo para projeção política pessoal ou grupal com futuro legado no cotidiano midiático no estado de território eleitoral.

As entidades de classes funcionais inerentes às corporações policiais acima parecem que acordaram diante dos clamores de seus associados,  notadamente na busca de reparação salarial e condições físicas de trabalho e, sobretudo, a imediata reposição de efetivos, já que o vazio se  instalou nas unidades policiais nos quatros cantos do estado do Maranhão com a grande possiblidade de se fechar unidades de prestação de serviços públicos nas espécies, por inexistência absoluta de servidores para tal.

No fundo, ainda que recentemente o Ministro da Justiça anunciara investimentos financeiros destinados à Segurança Pública para todas as unidades da federação, e o Maranhão não ficará de fora, sabe-se que isso demanda muito tempo e atenderá apenas alguns pontos das crateras por que se encontram as corporações que compõem o Sistema de Segurança Pública do nosso estado, já que outros inevitáveis e imprescindíveis investimentos, precisam sair dos cofres do próprio erário estadual.

Assim, que o governo em curso, na pessoa do governador Carlos Brandão, estude e pratique urgentemente medidas de correção fundamental para que resgate suas corporações diante da falência múltipla da Segurança Pública do estado ante à profecia confirmada e alhures já denunciado tal descaso, a fim de, resgatando a autoestima funcional em várias acepções, possa dar à sociedade maranhense, um serviço público de segurança de qualidade e quantidade suficiente para que a pasta mor (SSP), volte a ser destaque de forma verdadeira tanto no cenário nacional como local, conforme períodos de “ouros” pretéritos vivenciados em tempos anteriores ao dois mandatos da governabilidade passada, como inserção em prioridade governamental na atual  estão, sobretudo.

O que, ainda há grande esperança que o mencionado governante assim proceda. Oxalá lhe dê sabedoria para assim desprofetizar o contexto rumo a reversão de quadro, amèm!!

*Delegado de polícia aposentado; ex-secretário de Administração Penitenciária  

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Com nomeação para a Segurança, Brandão morde e assopra Flávio Dino…

Governador recuou na nomeação do ex-secretário Raimundo Cutrim, mas tirou do cargo o coronel Sílvio Leite, homem de confiança do ministro da  Justiça, nomeando o delegado Maurício Martins, que, no fim das contas, tem ligações familiares com o próprio Cutrim

 

Maurício Martins vai comandar a Segurança Pública do Maranhão

Editorial

O governador Carlos Brandão (PSB) finalmente nomeou nesta terça-feira, 28, o novo secretário de Segurança Pública, delegado Maurício Martins.

Com a nomeação, o governador faz um gesto de “morde-e-assopra”  para o ministro da Justiça Flávio Dino (PSB).

Se, por um lado, recuou na nomeação do ex-secretário Raimundo Cutrim, vetado por Dino, por outro, Brandão tirou do cargo o coronel Sílvio Leite, homem de confiança do ministro.

E no fim das contas, Maurício Martins – que era secretário-adjunto do próprio Leite – acaba por contemplar indiretamente o próprio Raimundo Cutrim, com quem tem laços familiares.

Mais um lance de inteligência emocional do governador….

 

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Inteligência e contrainteligência na Segurança Pública…

Como pano de fundo na disputa pela indicação do chefe da SSP-MA está o controle dos serviços que, em linhas gerais, são chamados no mundo todo de espionagem e contraespionagem, principal subsídio na guerra fria que vem sendo travada entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador Carlos Brandão

 

Aliado de Brandão, Cutrim já conviveu com espionagem e contraespionagem; Leite é o homem de Flávio Dino na Segurança Pública maranhense

Ensaio

A guerra fria entre o ministro da Justiça Flávio Dino e o governador  Carlos Brandão (ambos do PSB) é o principal entrave para a definição do secretário de  Segurança Pública que vai comandar os serviços de polícia, investigação, inteligência, espionagem e contraespionagem no Maranhão nos próximos quatro anos.

Não há dúvidas de que a nomeação para a pasta só ganhou a importância que está tendo pelo fato de Flávio Dino, responsável pela eleição de Carlos Brandão, estar sentando praça no Ministério da Justiça; e como ministro de um setor tão delicado, ele tem poderes para devassar a vida de qualquer cidadão brasileiro, incluindo o governador Carlos Brandão.

Embora neguem, tanto Dino quanto Brandão dão sinais cada vez mais públicos de que estão em desacordo sobre os rumos do governo maranhense; e este desacordo passa também pelo controle da Segurança Pública maranhense.

Os serviços de inteligência nos setores de Justiça e Segurança pública – também conhecidos por espionagem – são a fonte principal das informações que abastecem governos e pessoas de poder mundo a fora.

É pouco provável que Flávio Dino use deliberadamente contra Brandão seus tentáculos na Polícia Federal, na Polícia Rodoviária Federal e outros órgãos como o Conselho Nacional de Segurança Pública e a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), que também estão sob seu controle; mas seu perfil autoritário e o de gente que lhe serve – como o secretário-executivo do ministério, Ricardo Capelli – aconselha aos desafetos colocar uma pulga atrás da orelha.

Ex-titular da Secretaria de Segurança Pública e delegado de Polícia Federal aposentado, o ex-deputado estadual Raimundo Cutrim – ele próprio cotado para o comando da SSP no governo Brandão – sabe muito bem o que é ser alvo de um serviço de espionagem estatal.

Em 2012, em discurso na Assembleia Legislativa, Cutrim acusou o então secretário de Segurança Aluisio Mendes de manipular inquéritos usando informações privilegiadas; Esta acusação foi publicada no blog Marco Aurélio d’Eça, no post “Cutrim diz que Aluisio lidera quadrilha que manipula inquéritos para comprometer inocentes”.

Documento de 2018 mostra como os serviços de segurança podem ser usados para espionar adversários de interesse dos chefes do poder

Em abril de 2018, o blog Marco Aurélio d’Eça voltou a publicar, em primeira mão, notícias sobre espionagem de adversários, no post “Governo Flávio Dino usa a PMMA para monitorar adversários…”

O caso virou escândalo nacional, foi investigado pelo Ministério Público, mas até hoje não deu resultados práticos; e o principal personagem envolvido na história, o coronel Heron Santos, hoje é chefe da gabinete na Prefeitura de Raposa.

A Secretaria de Segurança Pública é a chave do poder estatal em qualquer governo, em todo lugar do mundo; mas se limita às atribuições institucionais em tempos de paz política.

E no governo Brandão, a nomeação tenderia a ser natural de um especialista da área, não fosse um único detalhe circunstancial.

O detalhe: Flávio Dino está no Ministério da Justiça…

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Expedito Júnior debate com Portela plano de segurança para Bacabal

Não é de hoje que o ex-secretário estadual e pré-candidato pelo Solidariedade, Expedito Júnior, busca parcerias e vem dialogando com secretários do governo estadual, com o objetivo de elaborar seu plano de governo para o município de Bacabal.

O advogado mostrou mais uma vez competência e reuniu com o secretário de segurança Jefferson Portela, traçando pontos de seu plano de governo para a área. Temas como combate ao crime e às drogas e fortalecimento do policiamento na cidade foram alguns dos assuntos abordados no encontro.

Durante a reunião, que contou com a presença do presidente do Solidariedade, o secretário de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), Simplício Araújo, foram traçadas diversas ações no âmbito da segurança pública para Bacabal.

Vale lembrar que Jefferson Portela já declarou apoio a Expedito Júnior nas Eleições Municipais, e que o pré-candidato segue cada vez mais mostrando que, se eleito, vai colocar a cidade de Bacabal nos trilhos.

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Portela reafirma desafio a Aluisio: “não tem coragem de me levar à audiência”

Secretário de Segurança Pública diz que o deputado federal foge dele por não ter nenhuma prova das acusações que apresentou  na Câmara; e afirma que até a escolha da sede da Polícia Federal é uma forma de se esconder

 

JEFFERSON PORTELA QUE ALUISIO TEM MEDO DELE, POR ISSO NÃO O CHAMA PARA SUAS AUDIÊNCIAS, como a que ocorre nesta quinta-feira, em São Luís

O secretário de Segurança Pública Jefferson Portela voltou ontem a provocar o deputado federal Aluisio Mendes a chamá-lo para a audiência pública sobre espionagem no Maranhão.

– Ele não tem coragem de me chamar porque não tem como provar o que disse. Eu o desafio a me convocar para qualquer audiência pública, em qualquer lugar. É um mentiroso e vai responder na Justiça – afirmou o secretário, ao encontra-se com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, na tarde de terça-feira, 5.

Aluisio pediu audiência da Comissão de Segurança Pública da Câmara Federal em São Luís, para ouvir os delegados Thiago Bardal e Ney Anderson Gaspar; curiosamente, no entanto, evita chamar Portela para se explicar.

A audiência está marcada para esta quinta-feira, 7, na sede da Polícia Federal, em São Luís.

– Até a escolha da sede da PF é uma forma dele se esconder de mim, porque sabe que eu não irei lá. Mas debato com ele em qualquer lugar, não apenas sobre espionagem, mas sobre todos os aspectos da Segurança Pública no Maranhão – alfinetou Portela.

Na conversa com o titular do blog Marco Aurélio D’Eça, Jefferson Portela disse também que já pediu tanto ao comando do Tribunal de Justiça, quanto aos desembargadores supostamente investigados para que mostre que números foram efetivamente grampeados – o que nunca foi respondido.

Ele anunciou também processo contra a desembargadora Nelma Sarney, segundo ele a responsável por espalhar, sem provas, as acusações de suposta espionagem.

Mas esta é uma outra história…

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Teria Jefferson Portela cartas na manga contra Aluisio Mendes?!?

Secretário desafia sistematicamente deputado federal a chamá-lo a depor, mas parece haver um recuo do parlamentar, temendo ameaças de que sejam expostas em plena Câmara Federal questões relativas ao seu período na SSP

 

JEFFERSON PORTELA DESAFIA, ALUISIO MENDES RECUA; o que teria o secretário contra o ex-titular da pasta que agora comanda?!?

Acusado de ter mandado fazer espionagem em diversas autoridades públicas maranhenses, o secretário de Segurança Jefferson Portela tem “sambado na cara” do deputado federal Aluisio Mendes.

Desde que Aluisio decidiu levar o caso para a Comissão de Segurança da Câmara Federal, Portela o desafia a chamá-lo para depor.

O próprio Aluísio chegou a anunciar oitiva com o secretário em Brasília, mas recuou. Agora, diz claramente não ter interesse em ouvi-lo, como revelou ao blog de Gilberto Léda.

– Não tenho interesse nenhum em ouvi-lo, visto que minha convicção sobre sua ação criminosa no caso dos grampos já está formada – afirmou, estranhamente, o parlamentar. (Leia aqui)

O que teria na manga Jefferson Portela para peitar Aluisio Mendes?!?

A explicação pode estar no episódio abaixo.

Em uma tarde qualquer do mês de junho, o titular do blog Marco Aurélio D’Eça foi chamado à Superintendência de Investigações Criminais para depor, segundo a intimação, “como testemunha” de uma investigação.

No local, após o alerta de que, na condição de testemunha, poderia responder se mentisse, o jornalista foi apresentado a um áudio com conversas sobre o caso Décio Sá (jornalista morto em 2012, quando Aluisio Mendes era secretário).

Apenas uma pergunta mais relacionada ao caso foi feita pelo delegado: se este jornalista sabia identificar as vozes do áudio, que acusavam claramente Aluisio Mendes de manipulação do caso Décio.

Diante da negativa, a oitiva foi encerrada sem maiores delongas.

Nem os advogados entenderam, mas ficou a impressão de que algo naquela sessão ligava as coisas a Aluisio Mendes – ou, pelo menos, tentavam dar um recado a ele.

Soube-se depois que outros jornalistas também foram chamados à SEIC.

Desde então, o deputado federal parece evitar confronto com Portela, sobretudo na Comissão de Segurança da Câmara.

O que teme o parlamentar maranhense?!?

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Câmara vai cobrar do MP resultado da investigação sobre espionagem

Deputados federais que apuram denúncias de grampos autorizados pelo secretário de Segurança Jefferson Portela marcaram para novembro visita ao Maranhão, onde também ouvirão os delegados Ney Anderson Gaspar e Tiago Bardal

 

DELEGADOS BARDAL E NEY ANDERSON DURANTE OITIVA NA COMISSÃO DE SEGURANÇA, EM BRASÍLIA; depoimentos serão novamente tomados em São Luís

Membros da Comissão de Segurança da Câmara Federal, presidida pelo deputado federal Capitão Augusto (PL-SP), estarão em São Luís, no início de novembro.

Os deputados vão visitar a o procurador-geral de Justiça, Luiz Gonzaga Martins Coelho, no dia 7.  No dia seguinte, ouvirão os delegados Ney Anderson e Tiago Bardal, na sede da Polícia Federal.

Do procurador-geral de Justiça, os deputados federais querem saber a quantas anda a investigação do Ministério Público aberta para apurar as denúncias de grampos ilegais em autoridades determinados pelo secretário de Segurança, Jefferson Portela.

Já os dois delegados autores da acusação contra Portela – que, inclusive, já foram ouvidos em Brasília – devem reafirmar a acusação de grampos contra desembargadores, filhos de desembargadores e políticos, principalmente aqueles que não são da base do governador Flávio Dino.

A vinda ao Maranhão deve gerar relatório circunstanciado da Comissão de Segurança da Câmara Federal…

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Marcial Lima pede revisão de circular que põe PMs em frente a bancos

Os constantes assaltos a bancos no Maranhão, precedidos de explosões e até contenção de gerentes e familiares pelos criminosos, e a orientação do Comando da Polícia Militar para que seus policiais deem atenção máxima à vigilância das agências bancárias, chamou a atenção do vereador Marcial Lima (PRTB).

Ao se pronunciar na tribuna da Câmara Municipal de São Luís, na manhã desta terça-feira (6), ele criticou circular expedida pelo Comando de Policiamento do Interior, que orienta as unidades do interior a priorizarem a vigilância às instalações bancárias, em razão dos assaltos que têm atemorizado a população dos municípios e da capital.

Marcial disse que formalizará uma indicação a ser encaminhada ao governador Flávio Dino (PC do B) sugerindo que seja revista a orientação. Embora reconheça que a discussão do assunto seja da competência dos deputados estaduais, o vereador frisou que é preciso que a população e os políticos em geral, tomem uma posição a respeito.

“A Polícia Militar é paga para garantir a segurança da população. Ela não é paga para cuidar da segurança de bancos que sofrem a violência dos assaltos. O banqueiro, hoje, é quem mais ganha dinheiro neste país e, portanto, é quem tem de fazer a segurança de seus bancos, seus empregados e usuários”, reclamou Marcial.

O vereador ressaltou que estes assaltos praticados por homens fortemente armados, geralmente precedidos de explosões de caixas eletrônicos ou retenção de gerentes e familiares como reféns, têm levado pânico à população das cidades do interior. Outra consequência, é que os trabalhadores dos bancos ficam abalados emocionalmente.

“O Sindicato dos Bancários do Maranhão sabe da grande quantidade de seus filiados ou não, que vivem em tratamento psicológico porque não conseguem trabalhar, devido ao estado de pavor por conta da violência dos assaltos”, observou.

Marcial responsabilizou os banqueiros pela falta da devida segurança aos estabelecimentos, tanto de dia, como de noite.

“Hoje, aqui em São Luís, você passa pelos locais de caixas eletrônicos dos bancos e vê os espaços servindo de dormitórios às pessoas que moram nas ruas”, reclamou, citando agências nas margens das Avenidas Guajajaras e Ana Jansen.

Em face do quadro, o vereador sugeriu que o Comando Geral da PM reveja a circular, porque fazer segurança em frente a bancos é um risco.

“O policial tem de trabalhar em seu plantão, à noite ou de dia, circulando nas cidades. O que não pode é a patrulha se postar em frente aos bancos, indefinidamente, para fazer segurança do local, esperando acontecer uma tragédia”, concluiu.