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“Agora, como sempre, vou seguir na luta!”, responde Fábio Câmara…

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“Em resposta à pergunta formulada pelo amigo jornalista e blogueiro, Marco Aurélio D’Eça, em um dos seus excelentes posts – “E agora, Fábio Câmara?” – eu resolvi responder ao questionamento considerando a reforma política em curso e o cenário político local, bem como a minha história dentro do PMDB.

Sou grato pelas palavras de reconhecimento à minha luta que pude ler na sua postagem. De fato, elas correspondem perfeitamente à minha realidade de vida. De menino muito pobre nascido em Cajari e vindo morar na capital até me eleger vereador de São Luís, eu sempre tive que matar um leão por dia para sobreviver e superar adversidades.

Agora, isso não tem porque ser diferente.

O PMDB no Maranhão precisa ser reajuntado; repensado; planejado e projetado para o curto, o médio e o longo prazos. No curto prazo nós temos as eleições de 2016 e um partido do tamanho do PMDB e com a história que temos, não pode sequer pensar em ficar de fora dessa disputa.

Fraternalmente discordando do suplente de senador, Edinho Lobão, eu entendo que 2016 tem que ser pensado já hoje.

Até o final de setembro quem quiser disputar as eleições vindouras precisa estar afiliado a um partido e no nosso PMDB só se ouve falar é de atores e atrizes da política se desfiliando. Na reforma política em curso e que se faz aos pedaços, o retalho que fala de coligações parece indicar o fim dessa possibilidade. Sem a possibilidade de se fazer coligação proporcional, partidos que não tiverem um quadro numeroso e consistente de bons candidatos não elegerão ninguém pelo simples fato de que não somarão o coeficiente requerido pela aritmética eleitoral.

E, exatamente aqui neste ponto, pra responder à pergunta do amigo D’Eça – “- E agora, Fábio Câmara?” – eu aponto para outro retalho da reforma política, cuja costura se mostra está bastante adiantada, o voto distrital.

O voto distrital, ao contrário do que muitos políticos em exercício dizem, representa um grande avanço para o fortalecimento da democracia representativa. Com a aprovação do voto distrital, candidatos e eleitores terão que está em sintonia permanente e em harmonia de propósitos na busca constante de melhorias coletivas para os seus espaços geopolíticos definidos – OS DISTRITOS. Acaba aquela distorção eleitoral onde nem sempre os eleitos são os que mais votos receberam da população. As políticas públicas MACRO – EDUCAÇÃO; SAÚDE; SEGURANÇA; MOBILIDADE etc. – serão discutidas a partir dos espaços MICRO (cada distrito) e depois articuladas no planejamento global. E quando, e se o voto distrital for aprovado, pelo trabalho que nós temos desenvolvido junto às pessoas, eu tenho a firme convicção de que obteremos êxito na nossa batalha eleitoral.

Se o PMDB do Maranhão terá candidatura própria para a prefeitura da capital ou se apoiará a uma candidatura com projeto e viabilidade, isso cabe à direção partidária decidir após consultar a base.

Porém, é fato, no presente momento o PMDB de São Luís está ACÉFALO.

No médio e no longo prazo o PMDB do Maranhão necessita de um projeto de poder e de um plano de governo para esse Estado. Assim como o prefeito Edivaldo de Holanda, o governador Flávio Dino frustrará a nossa gente e um grande vácuo na carteira de líderes políticos locais será sentido.  Ainda sobre a reforma política, as fusões de pequenos e médios partidos deixam claro que só haverá espaço para grandes partidos. Movido por esse entendimento é que não me interessa sair do PMDB, que é grande e onde eu tenho toda uma história e trajetória de lutas, e ir buscar guarida numa sigla menor.

Sair do PMDB só em último caso e para ser VICE-PREFEITO num projeto grande e sério de gestão reparadora de tudo o que aí está acabando com a nossa querida São Luís.

AGORA, porém, Fábio Câmara é candidato a vereador.

AGORA, porém, Fábio Câmara é candidato pelo PMDB.

AGORA, porém, Fábio Câmara só deseja que o PMDB retome o rumo e acerte o alvo.

AGORA, porém, Fábio Câmara, para além de todas as incertezas, vai continuar a se deixar guiar apenas pela certeza de bem servir, não a Flávio ou a Edivaldo; não a Seu João ou a Seu Ricardo; NÃO!

Mas ao povo de São Luís e do Estado do Maranhão.”

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. Caro vereador Fábio Câmara, não votei no senhor, me arrependo por isso, pois o que votei é hoje também vereador eleito. Acontece que ele como os demais vereadores dão apoio cego e irresponsável ao senhor prefeito, por conta disso este simplesmente não realiza nada em nosso cidade. Não se importe com os que te batem estes merecem os medíocres vereadores daquela casa, faca seu trabalho que nem todo eleitor é tapado ou burro. Abraço MARIA.

  2. “No médio e no longo prazo o PMDB do Maranhão necessita de um projeto de poder e de um plano de governo para esse Estado”.
    O vereador Fabio Câmara deve dar uma lida melhor sobre o que é o voto distrital e observar que se ele fosse concorrer a uma eleição por distritos e comparar sua votação que o elegeu vereador no pleito passado talvez não seria eleito. Sobre a frase “projeto de poder” deve-se abolir em nosso ordenamento pois projeto de poder é para grupos que só desejam acabar com a sociedade com interesses próprio devemos trabalhar pelo povo e para o povo.

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