Pagamento de mais de R$ 778 mil na Secretaria de Educação teria motivado o assassinato de um empresário em São Luís e expõe a corrupção na liberação de recursos do governo-tampão, encarado com silêncio pelos candidatos do Palácio dos Leões a governador, a vice-governador e a senador
A revelação do assassino confesso Gibson Cutrim – de que as desavenças que levaram à morte do empresário João Bosco Oliveira Sobrinho foram geradas pela intermediação de um pagamento da Secretaria de Estado da Educação – atinge em cheio o governo-tampão de Carlos Brandão (PSB).
E atinge em três aspectos:
1 – expõe a corrupção na intermediação de pagamentos de valores pelo próprio Brandão por influência de aliados;
2 – envolve a Secretaria de Educação, comandada até abril pelo vice de Brandão, Felipe Camarão (PT);
3 – E o pagamento se refere a valores deixados a pagar pelo ex-governador Flávio Dino (PSB), que renunciou em abril.
Tanto Brandão quanto Camarão e Flávio Dino são candidatos nestas eleições e precisam se explicar ao eleitor.
De acordo com o que contou Gibson à polícia, a Seduc empenhou, liquidou e pagou em menos de 24 horas, o valor de R$ 778.449,92 à empresa S.H Vigilância e Segurança Eireli.
Dois dias depois, o empresário João Bosco foi assassinado por Gibson.
É portanto, um assunto que atinge em cheio a chapa completa de Brandão.
Mistério: Leio vários blogs de notícias diárias, que são engajados na campanha de Weverton Rocha, inclusive o seu, e nenhum publicou nada sobre o bloqueio, pela Justiça Federal, de transferência de valores do orçamento secreto para 4 prefeituras maranhenses. Por que será?
E pelo que vi na foto do Portal da Transparência, no site Marrapá e Caio Hostilio, são despesas de exercícios anteriores, ou seja, de 2020 para trás. Débito antigo. Se fosse despesa do ano passado seria Restos a Pagar.