Geovane Silva Assenção foi condenado a 21 anos de reclusão pela morte, a pauladas, do empresário Pedro Aquino Santos, mas nunca foi transferido para Pedrinhas, permanecendo em alojamento no Olho D’Água
Condenado a 21 anos de cadeia por um crime bárbaro, com requintes de crueldade, o escavador Geovane Silva Assenção, 28, permanece, mesmo assim, alojado em uma cela da Delegacia do Olho D’Agua, enquanto recorre da sentença.
Antiga Delegacia Metropolitana, o distrito do Olho D’Água serve para abrigar presos em débito com pensões alimentícias ou detentos com problemas psiquiátricos.
No dia 12 de setembro de 2016, Geovane Silva contratou os serviços de frete do empresário Pedro Aquino Santos, no Coroado. Ao chegar no Maracanã, anunciou assalto e, ao perceber que a vítima não tinha dinheiro, passou a agredir com pauladas. Em seguida, jogou o corpo no mato e ainda ligou para a família, cobrando R$ 1,2 mil de resgate.
Julgado e condenado, mesmo assim o assassino permanece na Delegacia do Olho D’Água, quando deveria já ter descido para Pedrinhas.
Curiosamente, presos comuns bem menos perigosos que Geovane são levados para Pedrinhas com velocidade espantosa.
Um,a distorção que a Justiça e a Secretaria de Administração Penitenciária precisam explicar…