Segurança Pública

PM assassinado em pleno local de trabalho: afronta à autoridade da polícia

O grande problema da polícia maranhense – e do sistema de segurança como um todo – é a falta de confiança que a população deposita nela.

O cidadão comum já não tem mais certeza de que o sistema seja capaz de enfrentar, e vencer, bandos como o tal “Bonde dos 40” – que, de uma hora para outra passou a ser um grupo tão poderoso que ninguém consegue desarticulá-lo.

O Governo do Estado precisa, imediatamente, mostrar à população que está no controle da Segurança Pública. E muitas vezes, este sinal só é percebido com uma mudança de comando e de foco.

A população precisa ver nos responsáveis pela Segurança a segurança para o seu dia a dia.

E esta segurança se percebe com ações claras, com mobilização evidente,  não com discursos, blabláblá, baboseiras teóricas ou culpa a terceiros.

É exatamente por isso que não se compreende a insistente manutenção do secretário de Segurança, que já se provou incapaz de comandar a própria tropa.

Nestes quase 20 anos de cobertura política, o titular deste blog já viu secretário de Segurança cair simplesmente por que um policial agrediu um meliante em frente às câmeras. Já viu secretário de Segurança ser demitido  por causa de um simples tumulto popular.

A cúpula da Segurança: reuniões intermináveis e ações desastradas

É inexplicável, portanto, que se mantenha um titular da Segurança, mesmo diante de tanta afronta à ordem pública.

Em nenhum lugar do país ou do mundo um secretário seria mantido no cargo após duas rebeliões consecutivas em presídio, resultando na morte de mais de 15 pessoas.

É inconcebível a manutenção de um secretário diante de tamanha afronta à polícia, com policiais assassinados em pleno local de trabalho e delegacias de polícia metralhadas a olhos vistos.

O governo parece estar refém do secretário, que mesmo diante de tamanha ineficácia se mantém incólume, junto com sua equipe.

Mas nenhuma dívida ou chantagem pessoal se justifica diante de uma população assustada, de uma insegurança plena e da afronta criminosa no dia a dia.

Este blog repete: a população precisa resgatar o sentimento de segurança e de tranquilidade plena, que só tem quando confia nos homens da segurança pública.

Infelizmente, nestes que estão aí não se confia mais…

Pelo menos dez policiais, entre civis e militares, estão jurados de morte por facções criminosas da grande São Luís.

A informação é do Sindicato dos Policiais Civis do Maranhão que avisa a todos os policiais, por meio de nota, os cuidados a serem tomados.

Segundo o sindicato pelo menos 10 policiais militares já estão na lista de execução dos bandidos e, para eles, não impede que atinja também policiais civis.

As ordens de execução vem de facções criminosas de dentro e fora dos presídios do Maranhão.

Uma das recomendações aos policiais foi a de que não utilizassem em seus veículos adesivos da policia nem jaquetas ou camisas colocados dentro dos assentos dos carros, de forma que fiquem visíveis e de fácil identificação.

A nota alega ainda que é preciso a ação célere do poder judiciário na autorização de escutas telefônicas, pois só assim, a policia poderá se antecipar e tentar impedir a ação desses grupos.

Não somente isso, mas sem o trabalho de inteligência, fica-se vulnerável…

Parte da população de São Luís pede a nomeação do senador João Alberto (PMDB) à Secretaria de Estado de Segurança Pública do Maranhão.

Uma recém criada página no Facebook está responsável em divulgar a ideia, alegando que, quando governador do Maranhão, entre 1990 e 1991, João Alberto “afugentou” os criminosos de todo o Estado, por meio de um “governo duro”.

Mais um resultado da insatisfação popular com o atual comando da SSP do Maranhão…

assim que o clima está em São Luís; e Aluísio curte a família, com suas teorias….

Como sempre, desde 2011, a incompetência do secretário Aluísio Mendes determinou a insegurança em São Luís nesta  noite de futebol.

O teórico, submisso e midiático secretário de Segurança Pública, Aluísio Mendes, optou por dar segurança ao público que foi ao estádio Castelão torcer pelo Sampaio.

Ele tem razão em um ponto: falta efetivo para a polícia. Se botar em um lulgar, falta e,m outro.

Mas isso é problema dele, e ele optou pelo mais fácil – o que agrada a massa e aos poderosos – e deixou a população desguarnecida.

E o resultado foi o caos nos bairros e periferia de São Luís.

Enquanto a polícia se concentrava na área do Estádio Castelão – mostrando a falta de planejamento de Aluísio e sua equipe – bandidos agiam nos bairros, sem guarnição policial.

Muito provavelmente até sabendo da incapacidade estratégica do secretário.

O fato é que gangues agiram no Bairro de Fátima e Vila Nova, com arrastões. Metralharam até um trailler da PM, matando um policial.

Outros oito policiais estão feridos, além de outros populares. E o caos segue para a área Itaqui-Bacanga.

Enquanto isso, Aluísio se divertia, incólume, em apartamentos do Renascença.

Protegido pela classe política que o mantém na Secretaria de Segurança.

Mesmo incapaz de ser secretário…

Grande efetivo da PM está em serviços burocráticos (imagem meramente ilustrativa)

Por Herbeth Morais

O índice de crimes no estado não deixa dúvidas de que o “sinal chegou ao vermelho”.

Só neste final de semana foram 10 assassinatos, sem contar as outras pequenas ocorrências criminosas que, para o alívio de todos, não configuraram homicídios, mas que, com certeza, também colocaram em ameaça o bem maior: a vida do cidadão.

No bojo desta triste realidade, um fator salta aos olhos: não existe efetivo militar suficiente para se manter um policiamento eficiente, o qual possa inibir, pelo menos, a maioria das eventuais ocorrências criminosas.

Para isso, basta ver aqui a atuação policial na capital das 7h do dia 01/11/2013 às 6h59min do dia 4/11/2013:

· 20 pessoas conduzidas para delegacia de policia

· 02 prisões por tráfico de drogas

· 04 prisões por porte ilegal de arma de fogo

· 05 armas de fogo apreendidas

· 13 armas brancas apreendidas

· 24 veículos apreendidos

· 20 veículos roubados localizados

· 3.920 abordagens em pessoas, veículos e estabelecimentos autos de infração de trânsito lavrados.

Pelos dados acima, fica evidente que, embora com a falta de efetivo, a ação da polícia militar no combate ao crime tem sido efetiva.

Porém, a governadora Roseana Sarney, se quiser, pode suprir( PELO MENOS EM PARTE) esta falta de efetivo em curto prazo; para isso, basta devolver para o Comando Geral da PMMA cerca de 300 policiais que estão à disposição irregular de órgão e autoridades.

Ou seja, fora do que determina a Lei para cada caso.

Por exemplo: justifica-se sargento da PM estar lavando cachorro na casa de desembargador? Ou militares estarem servindo de motoristas para deputados e outras autoridades?

Ficam aqui as indagações!!!

Com a onda crescente de violência em São Luís e com a incapacidade da polícia de controlar a situação, moradores dos bairros periféricos da capital decidem agir com as próprias mãos.

Armam-se com facas e armas de fogo, algumas adquiridas de forma ilegal, para evitar a ação dos bandidos que debocham da polícia militar do Maranhão.

A situação é cada vez mais tensa e pode gerar mais derramamento de sangue, inclusive de gente inocente…

Por Caio Hostílio

Sinceramente, eu pude ler algo que pode salvar a segurança pública do Maranhão, dos outros estados e quiçá de todos os países!!!

Com certeza o PCC não esperava uma solução tão complicada para a organização criminosa… É algo que supera todas as expectativas e até o Pentágono (USA) deveria usar essa solução de Flávio Dino, que mostrou como deve conter o crime organizado, como fazer com os bandidos que usam menores para assumir os crimes, como não deixar com que o judiciário aplique de fato a pena máxima aos criminosos e até os ataques terroristas da Al-Qaeda.

Por que Flávio Dino não deu essa solução tão simples de ser aplicada há mais tempo? Por que guardou somente consigo? Por que não utilizou essa belíssima solução na Guarda Municipal de São Luís?

Realmente o cara não é só o professor de “deus”, mas de todos os ‘deuses’!!!

Sua solução, por exemplo, não deixaria acontecer o que houve num fórum em Bangu, no Rio de Janeiro, cujos bandidos numa ousadia tremenda queriam arrancar um condenado que estava sendo julgado. Que os bandidos não consigam manter as manifestações em São Paulo e no Rio de Janeiro. Não deixaria acontecer o assassinato de motoqueiro em São Paulo, onde os bandidos tentavam assaltar (mostrado hoje pelo fantástico). Não deixaria acontecer aquele absurdo em um aeroporto nos USA. Não deixaria acontecer os assaltos aos bancos por todo o Brasil, cuja organização criminosa nessa especialidade já foi presa duas vezes no Maranhão… Com certeza viveríamos num paraíso!!!

(Continue lendo aqui…)

A matéria, do jornalista Saulo Maclean, publicada no jornal O Estado Maranhão, dia 01 de junho de 2011, já havia revelado existência de uma espécie de estatuto de facção criminosa.

Cerca de três anos após a publicação da reportagem, vê-se que são quase 10 anos do “Primeiro Comando do Maranhão”, criado em 2003, conduz até hoje as rebeliões dentro do Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

E o caos só piorou com o passar do tempo…