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Bafômetro não pode ser só pra pobre…

Corolla de Rodrigo Araújo: mais um assassino à solta...

Tudo indica ter havido uma decisão política – e velada – da Polícia Militar no uso de bafômetros nas blitzen de São Luís.

Os PMs, cansados de abordar filhinhos-de-papai altamente tochados – que depois eram liberados, por “ordens superioes”, sem sequer ter registrada a ocorrência – decidiram suspender este tipo de operação.

Afinal, não é justo que o Chico da Esquina ou o filho de João da Padaria sejam expostos por que beberam e dirigiram, enquanto filhinhas-dondocas de político, pseudo-empresários do dinheiro público, ou filhos de papai-do-Judiciário nem precisem passar pelo constrangimento de soprar um bafômetro.

Há vários casos envolvendo estes “filhos da burguesia ludovicense” – muitos deles, inclusive, já envolvidos em mortes no trânsito. Do alto de sua arrogância, se sentem até ofendidos quando abordados, entupidos de cachaça, em uma blitz policial.

Bafômetros entregues à PM ainda no mês de agosto

Patricinhas da alta burguesia política, empresários que vêem os carros como helicopteros prontos para voar – e muitos cachaceiros que vivem na cola dos endinheirados, cometendo os mesmos crimes por que se acham protegidos pela amizade com o poder.

O resultado é a “greve” policial no uso do bafômetros – até justa, por sinal – como forma de protesto ao abuso dos playboys e periguetes das altas rodas, que têm as instituições como patrimônio pessoal.

E infelizmente, as mortes vão se multiplicando.

Dia após dia…