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Tribunal de Justiça: R$ 600 milhões de defasagem no orçamento…

Guerreiro Júnior: PPP seria solução para orçamento do TJ

O Tribunal de Justiça do Maranhão precisa de nada menos que R$ 612 milhões a mais em seu orçamento para garantir o cumprimento de suas metas administrativas.

Para o presidente da Corte, desembargador Antonio Guerreiro Júnior, esta defasagem engessa o Judiciário.

– Não podemos construir o novo prédio do Tribunal e nem o Fórum de Imperatriz, duas de nossas principais metas – afirma Guerreiro Júnior.

De  acordo com Guerreiro, este é um dos motivos que o tem levado a brigar no Conselho Nacional de Justiça pela aprovação da parceria Público-Privado (PPP).

O presidente do tribunal maranhense vai tratar novamente do assunto no encontro do Colégio de Presidntes de Tribunais de Justiça, queinta-feria, em Manaus (AM).

– A PPP é interessante, porque deixaremos de andar com o pires na mão. Quero construir o novo prédio do TJ mas não tenho recursos, porque o orçamento do Judiciário só dá para a manutenção dos prédios dos fóruns das comarcas e para pagamento de pessoal,  onde nunca foi registrado um  dia de atraso – afirmou.

Para construir o prédio, Guerreiro tenta parceria com o Banco do Brasil…

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CNJ vai analisar proposta de PPP para o Judiciário apresentada por Guerreiro Júnior…

O Conselho Nacional de Justiça vai analisar, terça-feira, o projeto de Parceria Público-Privada (PPP) no Judiciário nacional, a partir de proposta apresentada pelo desembargador maranhense Antonio Guerreiro Júnior.

Guerreiro mobiliza Judiciário pelo projeto de PPP

Neste período de carnaval, Guerreiro intensificou contato com presidentes de tribunais de vários estados para buscar novas adesões ao projeto.

Mas vai acompanhar a votação de São Luís.

Já fiz o que era possível. Estou confiante na aprovação da PPP, e no bom senso dos conselheiros do CNJ em permitir iniciativa. É a única solução possível à independência financeira do Judiciário nacional – disse o atual presidente do TJMA.

Ilustração que mostra exemplo mde PPP

A Parceria Público Privada foi instituída na administração pública por meio da Lei Federal nº 11.079/2004. Na prática, significa que o setor privado fica responsável pelo financiamento de obras e serviços, que, após disponibilizados, são remunerados pelo ente público.

Guerreiro Júnior fez a proposta de implantação no Poder Judiciário quando era corregedor-geral de Justiça do Maranhão.

Segundo o presidente do TJMA, o Maranhão mudou, cresceu e o Judiciário tem de acompanhar esse crescimento.

Nosso orçamento, em torno de R$ 700 milhões, é insuficiente para manter as comarcas. Sem o apoio privado temos de regrar [a aplicação dos recursos] e não temos como desenvolver as obras necessárias – justifica.

O presidente do Judiciário maranhense tem como importante aliado o presidente do Tribunal de Justiça e São Paulo, desembargador Ivan Sartori.

– Sou totalmente favorável à PPP, e a vejo como única saída para quitar débitos do tribunal paulista –  revelou Sartori, em Teresina (PI), em janeiro, durante reunião do Colégio Permanente de Presidentes de TJ.

Nas articulações do Carnaval, Guerreiro Júnior mobilizou também especialistas, como o advogado Joaquim Pontes de Cerqueira César. Manteve contatos em Curitiba, Florianópolis, Cuiabá e Campo Grande.