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Governistas não se entendem sobre a Mesa da Assembléia…

O PMDB, o PV e o DEM ainda não chegaram a um consenso sobre a formação da chapa encabeçada pelo deputado Ricardo Murad (PMDB) para composição da Mesa Diretora da Assembléia Legislativa, em fevereiro.

Até o início da semana, estava certo que o PMDB teria Murad na presidência e o DEM indicaria César Pires para a 1ª vice-presidência, ficando Carlos Filho (PV) com a 1ª Secretaria.

Ocorre que o PMDB quer repensar a formação. Os deputados Stênio Rezende, Arnaldo Melo e Afonso Manoel argumentam que o nome de Ricardo Murad não pode entrar na cota do partido, mas de toda a bancada. Assim, segundo Rezende, caberia ao PMDB, como maior bancada, também a 1ª vice ou a 1ª secretaria.

Para César Pires, a articulação é injusta, porque tiraria do DEM a possibilidade de indicar um nome na chapa. Agora, Pires trabalha também pela 1ª Secretaria, o que pode abrir nova frente de cisão com o PV. 

Oposição
O racha ocorre também na oposição. Os deputados Marcelo Tavares (PSB) e Gardeninha Castelo (PSDB) disputam o comando da bancada e decidiram rachá-la em dois blocos. De um lado, com Tavares, ficariam PSB, PCdoB e PPS. Na outra ala, sob a liderança de Gardeninha, o PSDB e o PDT.

Neste caso, os oposicionistas ficariam com apenas duas vagas na Mesa – uma para a ala comunista-socialista e outra para a ala tucano-pedetista.

No debate sobre a eleição na assembléia, apenas o bloquinho, formado por pequenos partidos que apoiaram Roseana Sarney (PMDB), parece estar homogêneo. Tanto que já garantiu três vagas na Mesa – para onde devem ir Marcos Caldas (PRB), Francisca Primo (PT) e Jota Pinto (PR).

A eleição na Assembléia acontece em 1º de fevereiro.

Até lá, muita coisa ainda pode mudar…

Leia também “Briga de foice pela Mesa da Assembléia” no blog de Jorge Aragão

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Você não fala e nem coloca nunca o P S L o maior partido de São Luis

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