Nos trinta anos em que a oposição mantém o controle da Prefeitura de São Luís, apenas os governadores ligados ao chamado grupo Sarney realizaram obras importantes para o desenvolvimento urbano da capital maranhense.
Quando iniciou o primeiro mandato oposicionista em São Luís, em 1985, a prefeita Gardênia Gonçalves (PDS) tinha como governador Epitácio Cafeteira (1986/1990). Cafeteria construiu o Viaduto do Outeiro da Cruz, duplicou a avenida dos Africanos e a avenida dos Holandeses, recuperou todo o Centro Histórico e fez o Aterro do Bacanga.
Em 1989, assumiu em São Luís o pedetista Jackson Lago. E nada de obra.
Em 1990, o sarneysista João Alberto assumiu por nove meses o governo: recuperou os canais da Macaúba, do Retiro Natal e da Raimundo Corrêa. E fortaleceu a segurança pública na capital, com a valorização da polícias e ações contra a crescente indústria de invasões.
Jackson Lago ficou no mandato até 1992, quando conseguiu eleger Conceição Andrade (PSB).
E ambos viram o governador Edison Lobão (1990/1994) construir a Avenida Litorânea, duplicar as Avenidas Carlos Cunha e dos Holandeses, prolongando até o Araçagy.
Roseana Sarney assumiu o governo em 1995 e ficou até abril de 2002. Em seu mandato, ela conviveu com os prefeitos Conceição, Jackson e parte do mandato de Tadeu Palácio (PDT e PP).
Não há na história maranhense um período de tantas construções em São Luís como no período roseanista.
Ela construiu os viadutos do Calhau, da Cohama, da Cohab e parte do Alcione Nazaré. Transformou a Lagoa da Jansén em cartão postal, investiu no Centro histórico, fez a avenida Ferreira Gullar, a Luis Eduardo Magalhães e a Estrada da Maioba. Também modernizou a Litorânea, duplicou a Estrada do Araçagy e o trecho da BR-135 da Guajajara até o Estreito dos Mosquitos. Além disso, urbanizou vários bairros, com a construção das praças de Esportes e Lazer chamadas “Vivas”.
A partir de 2002 assumiu José Reinaldo Tavares (primeiro no PFL; depois no PSB).
No início, Tavares apenas concluiu obras deixadas por Roseana. Mas a partir de 2004, passou a usar o mesmo discurso oposicionista, trocando a realização de obras pelos ataques ao grupo Sarney. Seu modelo foi seguido por Jackson Lago, a partir de 2007, mesmo quando se tinha a oportunidade de ter prefeito e governador trabalhando juntos.
São Luís só voltou a ser canteiro de obras novamente a partir de 2009, quando Roseana voltou ao poder.
Neste mandato, que termina este ano, Roseana constrói na capital a avenida do Quarto Centenário e a Via Expressa, que vão desafogar o trânsito no sentido Centro/Bairro. Também construiu o Espigão da Ponta D’Areia, que acabou com a ameaça das marés na orla marítima e está em fase de urbanização.
No novo mandato, Roseana conviveu com João Castelo, que construiu as avenidas já citadas em posts anteriores e recuperou outras.
Depois, veio Edivaldo Júnior (PTC), que ainda não mostrou seu elenco de obras para além das operações tapa-buracos.
E assim se passaram 30 anos, período em que a oposição controla a Prefeitura de São Luís…
Marco, salvo engano, o start da avenida litorânea foi dado pelo governador Luiz Rocha. Creio que o nobre jornalista tem como dirimir essa dúvida.
Pois eu sempre achei a tal “rebeldia” da ilha uma tremenda burrice ! “Ilha rebelde” só dificultou tudo ! “Ilha Burra “seria bem mais apropriado !
o que dizer do maranhão então? se são luis foi burra em eleger oposição, o maranhão foi o que em ter essa quadrilha comandando o estado por quase 50 anos?