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Maranhão perde o jornalista Antonio Carlos Lima

Um dos mais icônicos secretários de comunicação do Maranhão – com funções nos governos Lobão e Roseana Sarney – Pipoca foi também diretor do jornal O EstadoMaranhão, membro da Academia Maranhense de Letras e contribuiu em diversos artigos neste blog Marco Aurélio d’Eça

 

Antonio Carlos Lima já em Brasília, em imagem destacada neste domingo pelo também jornalista Pergentino Holanda, seu primo

Morreu neste domingo, 8, o jornalista maranhense Antonio Carlos Lima.

Ele estava radicado em Brasília desde o fim do governo Roseana Sarney (MDB), em 2014, e enfrentava um câncer de estômago.

Pipoca, como era conhecido pelos mais próximos, foi um dos mais icônicos secretários de Comunicação do Maranhão, exercendo a função nos governos Edson Lobão e Roseana Sarney (ambos do MDB).

Foi também diretor do jornal o EstadoMaranhão, casa em que o titular do blog Marco Aurélio d’Eça viveu praticamente toda a carreira jornalística.

Membro da Academia Maranhense de Letras, Antonio Carlos Lima colaborou com o blog Marco Aurélio d’Eça em diversos momentos, com destaque para os artigos “O Maranhão na cultura nacional…”, “Entre gregos e jamaicanos…” e “Francesa com certeza; e daí?!?”.

O também jornalista e empresário Felix Alberto, irmão de  Pipoca, está cuidando do traslado do corpo para São Luís.

Ele será velado na sede da AML…

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Uma nova manifestação de Luis Fernando a Gil Cutrim…

Ex-prefeito gravou vídeo elogiando a parceria entre o Governo do Estado e a Prefeitura de São José de Ribamar para recuperação e requalificação do cais da cidade balneária, anunciada ontem, no Palácio dos Leões. Serão quase R$ 2 milhões investidos na obra.

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Flávio Dino e Gil Cutrim durante o anúncio da obra, no Palácio dos Leões

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30 anos de oposição em São Luís; só o governadores fizeram…

Avenida Litorânea: marco do governo Lobão

Avenida Litorânea: marco do governo Lobão

Nos trinta anos em que a oposição  mantém o controle da Prefeitura de São Luís, apenas os governadores ligados ao chamado grupo Sarney realizaram obras importantes para o desenvolvimento urbano da capital maranhense.

Quando iniciou o primeiro mandato oposicionista em São Luís, em 1985, a prefeita Gardênia Gonçalves (PDS) tinha como governador Epitácio Cafeteira (1986/1990). Cafeteria construiu o Viaduto do Outeiro da Cruz, duplicou a avenida dos Africanos e a avenida dos Holandeses, recuperou todo o Centro Histórico e fez o Aterro do Bacanga.

Em 1989, assumiu em São Luís o pedetista Jackson Lago. E nada de obra.

Em 1990, o sarneysista João Alberto assumiu por nove meses o governo: recuperou os canais da Macaúba, do Retiro Natal e da Raimundo Corrêa. E fortaleceu a segurança pública na capital, com a valorização da polícias e ações contra a crescente indústria de invasões.

Jackson Lago ficou no mandato até 1992, quando conseguiu eleger Conceição Andrade (PSB).

E ambos viram o governador Edison Lobão (1990/1994) construir a Avenida Litorânea, duplicar as Avenidas Carlos Cunha e dos Holandeses, prolongando até o Araçagy.

Lagoada Jansén, um dos muitos cartões-postais construídos por Roseana

Lagoada Jansén, um dos muitos cartões-postais construídos por Roseana

Roseana Sarney assumiu o governo em 1995 e ficou até abril de 2002. Em seu mandato, ela conviveu com os prefeitos Conceição, Jackson e parte do mandato de Tadeu Palácio (PDT e PP).

Não há na história maranhense um período de tantas construções em São Luís como no período roseanista.

Ela construiu os viadutos do Calhau, da Cohama, da Cohab e parte do Alcione Nazaré. Transformou a Lagoa da Jansén em cartão postal, investiu no Centro histórico, fez a avenida Ferreira Gullar, a Luis Eduardo Magalhães e a Estrada da Maioba. Também modernizou a Litorânea, duplicou a Estrada do Araçagy e  o trecho da BR-135 da Guajajara até o Estreito dos Mosquitos. Além disso, urbanizou vários bairros, com a construção das praças de Esportes e Lazer chamadas “Vivas”.

A partir de 2002 assumiu José Reinaldo Tavares (primeiro no PFL; depois no PSB).

No início, Tavares apenas concluiu obras deixadas por Roseana. Mas a partir de 2004, passou a usar o mesmo discurso oposicionista, trocando a realização de obras pelos ataques ao grupo Sarney. Seu modelo foi seguido por Jackson Lago, a partir de 2007, mesmo quando se tinha a oportunidade de ter prefeito e governador trabalhando juntos.

Viaduto construído por Cafeteira; obra cujos efeitos positivos duram até hoje

Viaduto construído por Cafeteira; obra cujos efeitos positivos duram até hoje

São Luís só voltou a ser canteiro de obras novamente a partir de 2009, quando Roseana voltou ao poder.

Neste mandato, que termina este ano, Roseana constrói na capital a avenida do Quarto Centenário e a Via Expressa, que vão desafogar o trânsito no sentido Centro/Bairro.  Também construiu o Espigão da Ponta D’Areia, que acabou com a ameaça das marés na orla marítima e está em fase de urbanização.

No novo mandato, Roseana conviveu com João Castelo, que construiu as avenidas já citadas em posts anteriores e recuperou outras.

Depois, veio Edivaldo Júnior (PTC), que ainda não mostrou seu elenco de obras para além das operações tapa-buracos.

E assim se passaram 30 anos, período em que a oposição controla a Prefeitura de São Luís…

Publicado originalmente em 10/02/2014
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Vídeo: Hildo em defesa do Italuís…

Durante a realização de Audiência Pública da Comissão de Finanças e Tributação, que teve como convidado o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, o deputado Federal Hildo Rocha fez questionamentos acerca de obras do Governo Federal no Maranhão que estão paralisadas.

O parlamentar foi incisivo ao cobrar a conclusão do Sistema Italuis.

Rocha enfatizou que, faltando aproximadamente 20% para ser concluída, a obra está parada por falta de pagamentos.

– São Luís já está há quase vinte anos com racionamento de água por falta desse investimento, que foi uma conquista da governadora Roseana Sarney – declarou Rocha.

O ministro disse que o Governo Federal irá honrar todos os compromissos, afirmou que as obras em andamento serão priorizadas e garantiu que os recursos para a concussão do Italuís constam no cronograma financeiro da pasta.

O Sistema Produtor Italuís responde por 60% do abastecimento da capital maranhense. A obra consiste na substituição dos antigos tubos da adutora de 56 quilômetros.

Por causa do desgaste da antiga tubulação, frequentemente ocorrem rompimentos e interrupções no fornecimento de água para parte da população de São Luis.

A nova rede é composta por tubos de aço córten, material mais resistente, cuja vida útil é superior a 30 anos. Para facilitar a manutenção, em casos de rompimento, a nova tubulação é suspensa.

Hildo Rocha tem atuado na busca pela retomada ou continuidade das obras federais no Maranhão, a exemplo também da BR-135, da BR-222 e do programa Minha casa, Minha vida.

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Não há quadros para as vagas abertas por Flávio Dino na PM…

Com exceção dos 268 reprovados que recorreram à Justiça, nenhum outro candidato que participou do concurso de 2012 está apto a ser chamado pelo governo, a menos que o Edital seja alterado fora do prazo, abrindo grave precedente para os próprios concurseiros

 

Se levar a cabo a decisão de chamar 1 mil participantes do último concurso da Polícia Militar e Bombeiro Militar para as demais etapas do concurso, o governo Flávio Dino poderá cometer uma grave adulteração no Edital do próprio concurso.

E isso abrirá precedentes para infinitos recursos dos demais que se sentirem habilitados e não forem chamados.

O problema está no próprio Edital Segep nº 03, de 10 de outubro de 2012, que estabeleceu as regras do concurso, realizado pela Fundação Getúlio Vargas.

De acordo com o documento, foram abertas duas mil vagas para soldado PM, sendo 1980 de soldados combatentes e outras 20 de músico. Para os Bombeiros, abriram-se 150 vagas de soldados, mas 5 vagas de bombeiro especialista e 1 vaga de músico. Pelas regras, estariam aprovados todos os que acertassem 40% das respostas.

Leia aqui o Edital do concurso de 2012…

Leia aqui o Decreto assinado por Flávio Dino…

Para efeito de segunda etapa, que consistia na prova física, o edital estabeleceu que seriam chamados até 3 mil aprovados para soldado PM e três vezes o número de vagas dos demais cargos, obedecendo os critérios de desempate estabelecidos.

E assim fez o governo Roseana Sarney (PMDB), chamando todos os candidatos possíveis de serem chamados.

Desta forma, a menos que o governo Flávio Dino decida chamar os reprovados,  não há mais nenhum participante deste concurso apto a ingressar nas demais fases,  à exceção daqueles 268 que ingressaram na Justiça após desclassificação em uma das etapas.

Mas, para estes, o próprio Decreto nº 30.615, de 2 de janeiro de 2015 – assinado por Flávio Dino – já estabeleceu regras exclusivas pra a convocação:

– A análise administrativa de candidatos inicialmente considerados reprovados, que ingressaram com ações judiciais até a presente data, será analisada por comissão (….) que terá por objetivo analisar caso a caso os motivos da reprovação e os argumentos usados judicialmente, propondo acordos que serão submetidos à homologação judicial, quando cabível – diz o artigo 2º e seu Parágrafo Único.

Portanto, se Flávio Dino quiser mesmo chamar mil novos soldados PMs, terá que realizar novo concurso.

Caso contrário, o governo terá manipular  o Edital, o que é ilegal, e arcar com as consequências das ações daqueles que ficarem de fora da lista.

É simples assim…

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Os números não mentem…

Praticamente 90% dos governadores que tomaram posse no dia 1º de janeiro anunciaram medidas restritivas e de enxugamento, como forma de fazer caixa ou controlar os gastos nos primeiros meses de gestão. Alguns chegaram mesmo a cortar benefícios do funcionalismo, suspender concursos e congelar pagamentos aos fornecedores por seis meses.

Mas, no Maranhão, o governador Flávio Dino (PCdoB) fez o movimento contrário: além de aumentar o número de secretários, criando mias duas pastas ele já decretou a convocação de 1 mil concursados da PM e dos Bombeiros  e criou o programa “Mais Bolsa Família Escola”, que vai distribuir recursos a famílias carentes para a compra do material escolar.

Mas o que isso significa na prática?

Significa que, a despeito das tentativas do próprio Flávio Dino e de seus aliados, de tentar desqualificar as contas do governo Roseana Sarney , o novo governador admite, com suas ações, que o Maranhão tem caixa suficiente para bancar suas primeiras medidas.

E tem mesmo. Roseana e Arnaldo Melo deixaram um caixa de pelo menos R$ 2 bilhões para Flávio Dino; o funcionalismo público está em dia, atingindo menos de 40% da receita líquida, as contas estão equacionados, com todos os fornecedores e convênios pagos. Além disso, as dívidas do Maranhão estão equacionadas, com saldo garantido para pagamento.

Em outras palavras, graças ao controle fiscal do governo anterior, o novo governo tem lenha para queimar durante todo o ano de2015; isso sem falar nos convênios já garantidos e assegurados com o Governo Federal.

Flávio Dino certamente não irá admitir isso publicamente. Mas suas ações e seus gastos públicos mostram, já nestes primeiros dias de governo, que ele foi um dos poucos governadores a receber um estado com as contas em dia, pronto para seguir em frente.

E agora só depende dele…

Da coluna Estado Maior, de O Estado Maranhão, com ilustração do  blog

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A covardia do PCdoB contra Roseana…

Partido do governador Flávio Dino anuncia em seu site de notícias que a ex-governadora anunciou mudança para os Estados Unidos após Dino determinar auditoria em contratos do governo, o que é uma cretinice sem tamanho

 

Governo Dino age como carrasco

A covardia do PCdoB: notícia pré-fabricada

O Portal Vermelho, site de notícias mantido pelo PCdoB, cometeu um ato covarde, cretino e criminoso contra a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

Release publicado no portal, provavelmente elaborado pela assessoria comunista no Maranhão, tenta relacionar a viagem da ex-governadora a um decreto do atual chefe do Executivo maranhense, Flávio Dino.

É público e notório no Maranhão que Roseana anunciou, há mais de um ano, que passaria uma temporada nos Estados Unidos após deixar o governo maranhense, o que de fato aconteceu.

Ela renunciou ao mandato no início de dezembro. passou o Natal com a família, em São Luís, e embarcou no dia 27, portanto, muito antes de Flávio Dino assumir. Mas o Portal Vermelho anuncia, ipisis literis: ” Após a posse do governador Flávio Dino (PCdoB), a ex-governadora Roseana Sarney anunciou mudança para o Estados Unidos (…)”.

A informação covarde do portal do PCdoB, ao dizer que Roseana está “na mira de Flávio Dino, atribui ao seu governador poderes de perseguidor, juiz e carrasco ao mesmo tempo.

A desinformação do portal comunista, além de cretina, é também criminosa, por que maquiada como informação jornalística.

Pior: o site tem como slogan “A esquerda bem informada”.

Então, tá…

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A hora da verdade…

O novo governo começou.

A propalada e decantada “mudança” está estabelecida no Maranhão.

O governador Flávio Dino (PCdoB) já está de posse do comando do estado e sem empecilhos para fazer o que disse que faria quando saiu pelo estado em busca de votos – desde 2006, quando deixou a magistratura.

Flávio Dino: agora com as pedras da realidade

Mas agora é a hora da verdade para Flávio Dino.

Ao assumir o comando sobre os destinos de milhões de maranhenses – que votaram e que não votaram nele – o governador se depara com a realidade nua e crua. Terá à frente o Maranhão com todos os seus pontos positivos e negativos. E a realidade dos números, não só no estado como no país, o que, de qualquer forma, influencia na adoção das políticas públicas.

Flávio Dino leva uma vantagem, por exemplo, em comparação com a posse da ex-governadora Roseana Sarney (PDMB), que, em 2009, recebeu um estado caótico, sem crédito e sem dinheiro em caixa. Agora, o novo governador tem à disposição nada menos que R$ 2 bilhões em caixa, dívidas escalonadas e com garantias de pagamento, obras em andamento e recursos assegurados para concluí-las.

Pelo menos uma promessa de campanha ele já deixou de cumprir: disse, quando buscava com vencer o eleitor de seus propósitos, que iria enxugar a máquina pública, reduzir o número de secretarias. Não o fez. Pelo contrário, aumentou o número de pastas, criando a da Transparência e a da Agricultura Familiar.

Mas impôs metas aos auxiliares e estabeleceu prazo para que os resultados comecem a aparecer.

Até o final de março, próximo dos 100 dias de governo, todos os secretários precisarão dar conta do que fizeram para “reduzir as desigualdades do povo maranhense”, frase usada quase como mantra pelo novo governador.

Quem não tiver o que mostrar, terá de deixar o cargo.

E é com esta realidade que o governador começa a usufruir do sonho que acalentou desde a infância, e que alcançou aos 46 anos.

A hora da verdade chegou…

Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão, com ilustração do blog 

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Dinheiro, Flávio Dino terá de sobra…

Apesar das constantes – e inexplicáveis – tentativas do governador eleito Flávio Dino de  criar um clima de “terra arrasada”  no Maranhão, ele receberá um estado com cofres cheios e não terá desculpas para paralisar as obras

 

Governo Flávio Dino começa ruim

Arnaldo melo garante recursos

O governador Arnaldo Melo (PMDB) voltou a ressaltar, no fim de semana, o ajuste das contas do Maranhão. E garantiu que, se quiser, o seu sucessor, Flávio Dino (PCdoB), pode  dar continuidade ao mesmo ritmo de obras e serviços.

– O Estado hoje está ajustado, dando condições para que o próximo governo continue o trabalho que vem sendo desenvolvido – afirmou Arnaldo, durante mais uma maratona de entrega de obras no interior.

Desde o início da transição, Flávio Dino tem tentado criar um clima de tensão, uma espécie de salvo-conduto para o início de seu governo.

Ele não tem qualquer razão para isso.

São quase R$ 2 bilhões em caixa, garantidos para investimentos. Há também vários convênios já empenhados, que garantem outro R$ 1 bilhão para obras como o corredor metropolitano, o Minha Casa, Minha vida, e a continuação das avenidas Quarto Centenário e Via Expressa, até o Anil, como previsto nos projetos iniciais.

Governo Flávio Dino ruim

Flávio Dino: doido pra criar uma crise

Dinheiro, Flávio Dino terá de sobra. Aliás, como ele mesmo dizia em campanha.

Na verdade, a estratégia do comunista é a mesma que foi usada pelo seu afilhado, Edivaldo Júnior (PTC), em São Luís.

Após a eleição, em que prometeu mundos e fundos para os ludovicenses, Holandinha começou a usar o discurso da terra arrasada para nada fazer em sua gestão.

O problema é que, frustrados com o discurso da mudança, a população começou a rejeitar o prefeito.

Risco que o governador não tem necessidade alguma de correr…