As opiniões políticas, técnicas e populares sobre o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) tem demonstrado uma forte divergência entre o desejo que se tem e a realidade das coisas em Brasília.
O processo está em andamento – em que pese a expectativa em relação à decisão do Supremo Tribunal Federal sobre o caso, a ser tomada na quarta-feira, 16 – e o que se vê nas ruas e nos ambientes mais especializados tem toda uma gama de peso pessoal.
A população, demonstram as pesquisas, tende a optar pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), muito influenciada pela mídia que já se posicionou sobre o tema. Políticos opinam de acordo com as suas posições partidárias; e os advogados tendem a buscar o embasamento técnico, mesmo sem deixar de lado suas preferências políticas, como mostra a reportagem desta página.
Mas o fato é que o impeachment de Dilma – ocorra ou não – já ganhou as ruas do país E é um dos assuntos preferidos nas redes sócias, mesas de bares, reuniões políticas, almoços familiares e até nas confraternizações natalinas que proliferam nesta época do ano. E a tendência é que cada opinião tenda a explicitar muito das expressões de desejo de cada um.
E neste aspecto, a TV Justiça deve experimentar na próxima quarta a sua maior audiência em 2015, quando os ministros do Supremo Tribunal Federal vão se reunir para decidir o futuro do processo de impeachment aberto na Câmara Federal.
Mas até entre os ministros do STF – que chegam ao posto por indicações dos presidentes da República, com sabatina no Senado federal – há muito da expressão de desejo pessoal. Ministros como Gilmar Mendes e Marco Aurélio Mello, por exemplo, que chegaram á Suprema Corte por indicações da época dos governos do PSDB, tendem a se posicionar politicamente, até pela intensa militância política que exercem dentro e fora do tribunal. Outros, como Edson Fachin, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski, indicados pelos governos petistas, também se expressam politicamente.
E assim do mais simples trabalhador ou estudante, até os luminares da Justiça, o que se vê no debate é muito da expressão do desejo de cada um.
O que, nem sempre, condiz com a realidade.
Dilma perdeu as condições políticas de continuar no comando da Nação, a possível continuidade dela à frente da administração do País só vai agravar ainda mais o quadro caótico que se encontra a sua desastrada “gestão”, que prejuízos irreparáveis já causou a todos nós.
Quem defende seu impedimento é um eleitor traído, decepcionado e envergonhado por ter confiado nas falsas promessas da então candidata, Dilma.
Antonio Lima.
a vontade pessoal se vê nas pedaladas da “presidenta”, nos decretos de despesas sem autorização do congresso… Houve crime de responsabilidade q é passível de impedimento . Qto ao STF ele não tem q inventar é seguir o rito já existente
Simples!