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Ricardo sugere reformular quadro de funcionários e acabar com “excessos” na AL…

Murad tem experiência como gestor

Murad tem experiência como gestor

O ex-deputado Ricardo Murad usou hoje as redes sociais para sugerir uma reformulação no quadro de funcionários da Assembleia Legislativa, como fez quando foi presidente da casa em 1987 e que prevê a valorização dos funcionários efetivos da casa, limitando os comissionados, cargos de confiança disponíveis aos deputados.

Em sua página, Ricardo Murad falou em “crise que se instalou na assembleia no que se refere à insatisfação dos funcionários efetivos e a situação que se encontram. É preciso fazer uma discussão transparente que envolva toda a ASSEMBLEIA para encontrar uma solução que atenda o desejo de todos e a necessidade real da Casa”.

O ex-deputado detalhou ainda sua experiência no comando do poder, época em que o parlamentar reformulou o quadro de funcionários

Na AL, Murad criou para cada deputado e membros da mesa um quadro próprio de livre nomeação e para a administração instituiu um quadro exclusivo de funcionários efetivos, com exceção dos cargos de diretor.

– Para a época foi algo inovador e revolucionário. Além de ter criado para cada deputado um quadro próprio de cargos comissionados para o gabinete, de livre nomeação, para a administração defini um quadro de comissionados de provimento exclusivo de funcionários efetivos, a exceção dos cargos de diretor. Atualmente a Assembleia Legislativa conta, conforme tenho informação, do seguinte quadro de pessoal entre efetivos e comissionados: gabinetes dos deputados, 798 cargos; Mesa Diretora, 40 cargos; lideranças, 16 cargos; outros comissionados, 644 cargos e funcionários efetivos e estáveis, 510 cargos – explicou Murad.

Ainda em sua publicação, Ricardo Murad sugere à atual direção manter os cargos comissionados de livre nomeação apenas para os gabinetes dos deputados e os das lideranças de partidos ou blocos.

Todos os demais cargos comissionados seriam de provimento exclusivo de servidores efetivos, exceto para os diretores.

E ainda limitar os cargos comissionados da administração sem ultrapassar o percentual de 40% do total de servidores efetivos, o que seria bem inferior aos atuais 644 cargos.

– É nesse sentido a minha sugestão aos deputados e ao presidente Humberto Coutinho: apenas cargos comissionados dos gabinetes dos deputados e os das lideranças de blocos e partidos poderiam ser nomeados livremente e todos os demais da administração da Casa obrigatoriamente teriam que ser providos por funcionários efetivos. Essa providência sendo efetivada, além de acabar com essas nomeações de apadrinhados políticos para a administração da Assembleia, que permite todo esse achincalhe que assistimos hoje no Brasil dos famosos “fantasmas” incrustados em todo o serviço público, garantiria ao funcionário efetivo sua valorização, respeito e a responsabilidade que merecem e ao Poder Legislativo, a profissionalização tão necessária de sua administração – finalizou.

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. MANIFESTO DO SINDSALEM: UM DIALOGO NECESSÁRIO.

    Atualmente a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão-ALEMA vem passando por transformações na sua forma de gerir seus gastos com pessoal como nunca acontecera em seus mais de 180 anos de existência. Parte dessas transformações tem haver com a ação organizada dos servidores que há NOVE ANOS (9) anos ousaram construir uma ferramenta de luta, o Sindicato dos Servidores da Assembleia Legislativa do Maranhão – SINDSALEM.

    Neste momento tenso é importante que os servidores, através do SINDSALEM, coloquem com clareza suas posições diante das inverdades (algumas vezes caluniosas) que são veiculadas nos gabinetes dos deputados sobre essa importante ferramenta de luta para os interesses imediatos dos seus associados, da sociedade brasileira e do movimento sindical nacional.

    Neste breve manifesto vamos dialogar com os deputados, com nossos associados efetivos e estáveis, com os servidores comissionados e com a sociedade em geral.

    Os quarenta e dois deputados do Maranhão, ao pleitearem os votos que os elegeram, o fizeram explicando que é papel de um parlamentar, além de fazer leis, ser implacável com a boa gestão dos gastos públicos. Isso implica dizer que devem fiscalizar os atos do Executivo, do Judiciário e do próprio Poder Legislativo. Sendo assim, seria bom que tais deputados elegessem a Direção do SINDSALEM como colaboradora desta tarefa louvável de combate a corrupção, e não como inimiga.

    Por outro lado, entendemos que, em parte, os deputados criaram essa imagem, pois se deixaram levar por orientação um tanto desonesta de alguns Diretores que vem se perpetuando na Gestão da Casa do Povo há, pelo menos, 25 anos. O SINDSALEM não tem a menor sombra de duvidas de que esses Diretores, para manter seus interesses e cargos de parentes, passaram a distorcer informações á maioria dos deputados.

    Vamos pontuar duas de maior importância.

    A primeira informação errônea é que o nosso objetivo é diminuir ou interferir nos cargos regimentais dos Deputados. Asseveramos que os Diretores falam essas inverdades porque vários Deputados afirmaram diretamente ao nosso Presidente Luiz Noleto esta ilação.

    Vamos reafirmar o que já dissemos verbalmente: não questionamos os cargos regimentais de Vossas Excelências. O que questionamos são os cargos comissionados da administração desta Casa Legislativa que deveriam ser usados por servidores efetivos e estáveis e que, em sua grande maioria são ocupados por parentes desses históricos Diretores e Chefes de Setores com o agravante de que muitos deles nem são exercidos de fato.

    Tem parentesco entre membros da Comissão Permanente de Licitação (CPL) e da Diretoria Financeira, na Diretoria do RH, na chefia de Taquigrafia.

    Neste sentido, para esses Dirigentes (inescrupulosamente) é crucial o combate a Reforma do PCCV, pois implica a redução do seu poder de indicação ou até exoneração de seus parentes ou indicados. Dito isso, fica agora o aviso aos Deputados que, em sua grande maioria não sabem disso, procure reunir com a direção do SINDSALEM e esclarecemos tudo.

    A segunda desinformação é a afirmativa infame de que grande parte dos efetivos não tem competência e não querem trabalhar. Ora é fato que grande parte dos servidores adentrou na administração da ALEMA numa fase em que a administração publica não primava muito pela qualificação de seus profissionais e que o empreguismo na máquina publica era o que imperava. Sendo assim, não se pode agora culpar uma grande gama de servidores por não acompanhar as novas tecnologias. Por outro lado, não se pode negar que ao longo de mais de 30 anos esses servidores foram o sustentáculo dessa arcaica administração e deram seu suor e sangue para esta Casa Legislativa. Ademais essa lacuna de qualificação pode ser resolvida com formação, via a Escola do Legislativo e com colocação dos mesmos em cargos que possam exercer o que aprenderem.

    O segundo argumento também é inconsistente quando se verifica o tratamento dados a grande maioria dos concursados de 2005 e 2014. Questiona-se por que os dois Economistas que passaram no concurso publico em 2005 até hoje não foram levados ao setor financeiro conforme dizia o Edital da época? Porque não se aproveita os novos talentos do setor da Tecnologia da Informação na programação das diversas ferramentas do site da ALEMA e preferem gastar os recursos contratando empresas de parentes de diretores históricos? Porque a Assessoria Adjunta do RH é exercida por alguém que muitos desconhecem e não por algum (a) servidor (a) concursado (a) que tem qualificação exigida para o cargo? Em várias Assembleias do País a investiduras de Procuradores e Jornalistas acontece pela via do concurso público, por que isso não se sucede aqui nem que seja uma parte desses servidores?

    Na Assembleia de Pernambuco existem Doze (12) Procuradores e vinte e sete (27) Jornalistas concursados e muitos deles, além de serem filiados ao sindicato da categoria, são responsáveis por grande parte das conquistas dos servidores e nem por isso deixaram de exercer com competência o seu papel de Procuradores e Jornalistas da Casa Legislativa daquele estado.

    Em fim, nobres Deputados fiquem atentos para o que estamos expondo e verão que seus mandatos estão sendo maculados por diretores históricos que não precisarão de votos na próxima eleição para manter seus ninhos de cargos com ou sem parentescos diretos.

    Agora vamos dialogar com os servidores comissionados que já exercem suas atividades há mais de 15, 20 e alguns até 30 anos, e estão fora do PCCV, e muitas das vezes são tratados de forma muito diferenciadas dos comissionados que exercem postos chaves de alguns Diretores. A posição nossa já dita de forma oral é muita clara. Em que pese que suas estabilidades não sejam garantidas por Lei, achamos que é torturante a situação porque passam quando da mudança de uma Mesa Diretora dentro ou fora de um período de quatro anos.

    Defendemos que se faça um mapeamento desses companheiros e companheiras e se busque uma forma de completarem suas aposentadorias de forma tranquila e sem sobressaltos. Enfatizamos que nossa luta não é contra vocês, mas contra uma gama de comissionados que não são vistos exercendo suas atividades com regularidade e ainda são agraciados com soma vultosas de vencimentos.

    Para os nosso associados contidos no nosso PCCV temos a dizer que a Direção do SINDSALEM atual e a mais recente é a única garantia que vocês têm na defesa de seus interesses sem que tenham que perder sua dignidade. Existe um pequeno grupo que conviveu em silencio durante três anos com a Mesa Diretora e não conseguiram grandes conquistas para a categoria.

    As conquistas que alcançamos nos primeiros anos de existência do nosso sindicato só foi possível pela intervenção de Diretores que compuseram a gestão de 2007 a 2010 e que permaneceram nessa nova gestão de 2013 a 2016 e de outros companheiros que mesmos não fazendo parte de nenhuma gestão pressionaram a presidenta Joana Araújo.

    Justiça seja feita, POSTO que mesmo na gestão de Joana existiam Dirigentes sindicais que não concordavam com a postura pacifica da citada Presidenta e muito deles continuam até hoje participando da vida ativa do sindicato. Muitos companheiros e companheiras afirmam que nossas conquistas só maiores porque essa nova Diretoria (2013 – 2016) não sabe negociar e “fica se confrontando com os Deputados”.

    Diante disso, questionamos: Porque os anos anteriores de “convivência pacifica” não foram suficiente para aumentar as Funções Gratificadas- FG dos Chefes de Setores que durante décadas não chegava a duzentos reais? Por que nosso Ticket Alimentação tinha valores irrisórios e não tinha uma Resolução Administrativa que nos respaldasse de forma legal, assim como nosso Plano de Saúde?

    Afirmar que o pacifismo da Gestão de Joana não logrou grandes conquistas para nossa categoria não significa dizer que desejamos ou aceitamos a tese de que primamos pelo confronto na ALEMA. Isso não é verdadeiro, porque sempre aprovamos nossas ações em Assembleias Gerais e nunca tomamos decisões sem aprovação dos associados. Ninguém pode nos acusar de não sermos campeões da negociação exaustiva com a Mesa Diretora atual, pois recuamos várias vezes das nossas mobilizações como forma de facilitar as negociações e nem por isso nossas reivindicações foram totalmente respondidas. Ficamos 120 dias a espera de uma proposta que nos levasse a um entendimento comum, mas os Deputados se deixaram contaminar por informações inverídicas e desonestas dos Diretores Históricos e não nos ouviram.

    Por fim, (talvez o mais importante, de modo geral), à sociedade cabe-nos esclarecer que nosso pleito não se resume à reforma do nosso Plano de Carreiras, Cargos e Vencimentos – PCCV, que é importante para a produção e reprodução de nossas vidas. Nesse momento de crise politica e econômica que permeia o País inteiro, em que vários setores públicos clamam por transparência e honestidade, o SINDSALEM tem recorrido aos meios legais cabíveis para que o principio constitucional da Publicidade, a Lei de Responsabilidade Fiscal e as demais leis que regem as entidades publicas sejam plenamente cumpridas nessa Casa Legislativa.

    Dentre outras ações, questionamos o fato de pessoas que são nomeadas para cargos de livre nomeação e livre exoneração não exercerem suas funções e nem mesmo baterem ponto, mas mesmo assim receberem pomposos salários, que são pagos por todos nós, cidadãos, que pagamos tributos honestamente e esperamos que sejam revertidos em benefícios á população e não para manter de forma irresponsável qualquer que seja a máquina estatal desse país.

    Dito isso, esperamos que a sociedade nos apoie e participe da luta por uma maior transparência nos órgãos públicos, que nossos associados compreendam que a nossa luta não deve ser única e exclusivamente por melhorias salariais, mas, também, por dignidade, aos servidores, que há anos na Casa do Povo exercem cargos comissionados de fato, desejamos e clamamos à administração da ALEMA QUE vos permitam completar seus tempos de aposentadorias sem sobressaltos.

    Por último, aos Nobres Deputados eleitos para combater a corrupção em todos os setores públicos da sociedade maranhense que sejam solidários a luta que o SINDSALEM impulsionou e impulsiona nesta Casa Legislativa pela transparência nos gastos com pessoal e pela reforma do nosso PCCV. Solicitamos, que não se deixem levar por inverdades (as vezes caluniosas) de alguns diretores novos e históricos que, na ânsia de se perpetuarem neste poder, tentam difamar as ações corretas e legitimas dos servidores efetivos e estáveis, através do seu único instrumento de luta, o SINDSALEM.

    DIREÇÃO DO SINDSALEM
    GESTÃO: UNIDOS SOMOS FORTES!

  2. Demogagia é pouco! A filha deputada nomeia funcionários, inclusive primas, os quais são obrigadas a entregar a metade do salário!!

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