Juiz da Fazenda Pública mandou arquivar o processo contra o deputado por entender que a área em questão nada tinha a ver com ele, ao contrário do que tentou inventar a mídia alinhada ao prefeito
Mais uma farsa criada na campanha do prefeito Edivaldo Júnior contra seus adversários foi desmascarada hoje pela Justiça.
O juiz Cícero Dias, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Luís extinguiu a ação movida contra Wellington do Curso (PP) por um auxiliar do governador Flávio Dino (PCdoB) – que foi também secretário do próprio Edivaldo Júnior.
O magistrado chegou a afirmar que a procuradoria, representando o estado, incluiu Wellington no processo mesmo sabendo que ele já havia apresentado provas de que não tinha a pose do terreno.
O autor [Estado do Maranhão], mesmo sabendo que o réu sempre alegou não ter praticado esbulho ou deter qualquer poder sobre o imóvel objeto da lide, evitou apontar pessoa diversa responsável pelo esbulho denunciado. O réu, na realidade, é parte ilegítima para figurar no pólo passivo da demanda, razão por que acolho a preliminar suscitada e extingo o processo sem resolução de mérito”, afirmou Cícero Dias.
A farsa surgiu há três semanas, quando Wellington crescia nas pesquisas e ameaçava a liderança de Edivaldo.
Na época, o procurador-geral do Estado Rodrigo Maia – ex-titular do meio Ambiente na gestão de Holandinha – fez vazar um processo da PGE por suposta invasão de terras cometidas por Wellington.
O candidato do PP sempre negou a história – e afirmou não ser dono do terreno – mas a mídia financiada pela prefeitura e pelo governo Dino recebeu informações privilegiadas do procurador para manter a farsa.
Um jornalista chegou a exibir em um programa de TV cópias autenticadas da ação, que Rodrigo Maia disse não saber ponde estava.
Somente ontem, após ser ameaçado de prisão pelo titular da fazenda Pública, Rodrigo maia decidiu reaparecer com o processo, que foi analisado pelo juiz.
O processo foi arquivado; e mais uma farsa inventada na campanha de Edivaldo Júnior foi desmontada…
todos sabe que essa ação foi proposta no governo de Roseana.