Com a reeleição do prefeito Edivaldo Júnior pouco muda nos aspectos político-administrativos em São Luís, mas sua vitória implica uma série de cenários eleitorais para o ciclo de 2018
A reeleição do prefeito Edivaldo Júnior (PDT) é apenas a continuidade de um trabalho – ou não-trabalho – iniciado em 2013. E o eleitor não deve esperar mudanças em seu dia dia.
No campo político, porém, a manutenção do status quo de Holandinha implica forte readequação de forças para as eleições gerais de 2018.
Em primeiro lugar, o próprio Edivaldo terá que acenar, já a partir do reinício de sua gestão, como se comportará em relação à guerra-surda entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o deputado federal Weverton Rocha (PDT).
Rocha pretende disputar o Senado em 18, mas Dino tem em seus planos garantir a vaga – ou pelo menos uma delas – ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Humberto Coutinho (PDT).
Aliás, a relação entre os próprios Weverton e Coutinho deve ter uma definição nos próximos meses. Há quem garanta não haver espaço para os dois no PDT.
E a vitória do deputado pedetista neste quesito dependerá muito da postura do próprio Edivaldo.
Eduardo Braide
Ao conquistar mais de 240 mil votos em São Luís, acirrando até o final uma disputa contra duas máquinas e uma série de crimes eleitorais, o deputado Eduardo Braide (PMN) entrou, definitivamente, no cenário de 2018.
Desde já, ele passa a ser o potencial favorito para suceder o próprio Edivaldo, e terá importante papel daqui a dois anos.
Ao seu lado estão jovens políticos emergentes, como o prefeito eleito de Santa Rita, Hilton Gonçalo (PCdoB) e o deputado estadual Wellington do Curso (PP), ambos protagonistas destas eleições.
Este grupo pode criar, inclusive, uma espécie de quarta via no cenário de 2018, com forte potencial eleitoral.
Grupo Sarney
Pouco envolvido nas eleições de São Luís, o grupo liderado pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) não sofrerá qualquer abalo ou benefício com a vitória de Holandinha. Roseana somou vitórias pessoais importantes no primeiro turno, em Imperatriz, Caxias, Grajaú e outros grandes municípios e é, por si só, nome forte para a eleição majoritária de 18.
Ao grupo Sarney resta equacionar algumas questões, como o interesse do senador João Alberto em ser candidato a governador e do ministro Sarney Filho (PV) de disputar o Senado.
De uma forma ou de outra no entanto o grupo será um dos protagonistas de 2018.
Roberto Rocha
Player mais bem posicionado para o cenário de 2018 – já que depedne apenas de si mesmo para entrar no páreo – Roberto Rocha sofreu alguns revezes eleitorais na capital e no interior, mas sai do processo de 2016 com um capital partidário considerável.
Além do seu PSB, partido que ele deve comandar já a partir de depois das eleições, Rocha pode ter também o PP, do deputado André Fuuca, e trabalha fortemente para ter também o PSDB, o que o tornará forte em 2018.
Como se vê, encerrado o ciclo eleitoral de 2016, os atores políticos já se preparam para um novo ciclo, o de 2018.
E vão começar tudo de novo…
Para moço…
Já foi…
Aceita que doi menos…
kkkkkkk….
rsrsrsrsrs…
Rapaz, desde a eleição passada (2012) vc tenta mas não tem jeito… já falei: aceita que doi menos
Chora mais alto que eu não te escuto. kkkkkkkkkkkkkkk
Concordo com quase tudo da postagem, menos o crédito da vitoria em Imperatriz para Roseana, foi uma vitoria do Delegado, e da rebeldia do povo de Imperatriz, que por sinal tem demonstrado ser mais consciente eleitoralmente que a ” ilha rebelde “.
Todos os políticos saíram ganhando, que se ferrou foi o eleitor, como sempre…