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Empresa continuou usando imóvel mesmo depois de alugado pelo governo Flávio Dino…

Diário Oficial do Estado prova que a LDA Comércio de Gêneros Alimentícios LTDA. mantinha atividade de venda no atacado no mesmo imóvel, na Rua das Cajazeiras, 14 meses depois de estar recebendo R$ 45 mil pelo aluguel à Funac

 

Observe o documento abaixo.

Trata-se de uma Errata de Extrato do contrato de aluguel firmada entre a Fundação da Criança e do Adoslcente (Funac) e a LDA Comércio de Gêneros Alimentícios LTDA. e publicada no Diário Oficial do Estado em 21 de agosto de 2015.

Endereço do imóvel: Rua das Cajazeiras, 190, Centro, São Luís-Maranhão.

Perceba que a errata corrige o prazo de vencimento do contrato – no valor de R$ 45 mil mensais –  de 12 meses para 60 meses.

O documento mostra que o imóvel estava alugado para o Governo do Estado – por intermédio da Funac – desde o início de agosto de 2015.

Agora observe o documento abaixo.

Trata-se de um comunicado da mesma LDA Comércio de Gêneros Alimentícios LTDA. publicado na edição do Diário Oficial do Estado do dia 5 de outubro de 2016.

No comunicado, a empresa torna público que requereu da Secretaria de Meio Ambiente, naquela data, a “renovação de Licença de Operação para a atividade de comércio atacadista de mercadorias em geral, com predominância em produtos alimentícios”.

E o endereço é: Rua das Cajazeiras nº 190, centro, São Luís-Maranhão.

Isso significa que, mesmo depois de alugar o imóvel para o governo Flávio Dino, e receber R$ 45 mil por 14 meses, a LDA continuava a usar o mesmo prédio para suas atividades comerciais.

Em outras palavras, o governo pagou R$ 540 mil reais por um prédio que a proprietária continuou a utilizar para atividade particular, mesmo depois de alugado.

Como explicar isso, Funac?

Como explicar isso, Flávio Dino?!?

Com a palavra, o Governo do Estado…

Marco Aurélio D'Eça

3 Comments

  1. O governador Flávio Dino tem plena consciência das enormes ilegalidades desses “aluguéis camaradas”, mexer nisso vira um vespeiro. Por isso aposta no esquecimento nos meios de comunicação pra mais na tarde tentar resolver o problema no MPMA ou até com o TJ-MA, ambos ávidos por troca de favores e suplementações orçamentárias pra pagar os seus penduricalhos. Em vista disso, a oposição tem que ficar atenta com essas duas instituições, inclusive se for preciso recorrer aos Tribunais Superiores onde o Dino tem algumas amizades. A imprensa e o cidadão em geral, por sua vez, têm que continuar investigando os inúmeros casos de aluguéis ilegais que ainda estão no anonimato, denunciando tudo.

  2. Conclamamos os servidores dessas secretarias do estado, que estão sendo massacrados pelos comunistas arrogantes desse governo, que denuncie mansamente, com discrição, todos os aluguéis irregulares desse governo corrupto que vocês têm conhecimento, bem como qualquer ato que eles venham fazer pra escamotear as ilegalidades. Não custa nada e o Maranhão inteiro vai lhes agradecer.

  3. Um ato de improbidade administrativa com lesão ao erário claríssimo! Estão lesionando o erário a torto e a direito, com esses ” aluguéis camaradas”, um absurdo! Muito desprezo com as leis e com as autoridades constituídas!!

    E as Representações (Denúncias) já formuladas ao Ministério Público do Maranhão, em que pé estão? Tem que se fazer tantas Representações quanto forem necessárias; não se pode ficar somente nas Representações da Casa da Aurora e do Prédio das Cajazeiras? Aliás, se o MP/MA fosse mais diligente com a apuração deste escândalo, já teria requisitado não só os três processos de “aluguéis camaradas” que vieram ao conhecimento público recentemente, como também todos os processos de aluguéis de imóveis vigentes neste estado. Tanto do governo improbo de Flávio Dino, como de governos anteriores, pois a farra de aluguéis com favorecimentos neste estado, falam, a boca pequena, que vem há muito tempo. Desde do governo de Luís Rocha! Pasmem! Ou seja, existem contratos aí vigentes que vêm desde da época do seu Loia, inacreditável!!!?

    O que já gastaram com aluguéis – neste estado fora da lei – dava para construir vários prédios desses locados indevidamente. Pelo menos umas dez vezes aproximadamente! Sem se falar do número de empregos não gerados e da recusa à alavancagem da economia maranhense via construção de novas obras. Neste ponto as entidades da Construção Civil do Maranhão estão devendo à sociedade maranhense e deveriam repudiar esta enxurrada de aluguéis camaradas neste Estado. Mas nada fazem! E depois reclamam da crise e da falta de obras no Maranhão.

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