Guerrinha fratricida entre partidário de Roberto Rocha e de Eduardo Braide é comemorada – e estimulada – no Palácio dos Leões, que sabe do potencial que tem a união de forças nas oposições nas eleições de outubro
A guerrinha de bastidores entre aliados do senador Roberto Rocha (PSDB) e entusiastas da candidatura do deputado estadual Eduardo Braide (PMN) tem sido estimulada por setores do governo Flávio Dino (PCdoB).
Os comunistas sabem que Braide é um potencial candidato a governador e sabem que o apoio de Rocha, com o seu PSDB, torna a disputa absolutamente imprevisível. Isso sem contar o fato de precisarem lidar com a ameaça da força política e do carisma da ex-governadora Roseana Sarney (MDB)
Para alimentar a discórdia entre rochistas e braidistas os comunistas apelam para um dos pontos mais evidentes no perfil do senador tucano: a vaidade.
E estimulam também uma amplificação da crítica ao principal erro político cometido por Eduardo Braide nas eleições de 2016: o desprezo pela classe política na disputa pela Prefeitura de São Luís.
O disse-me-disse começou ainda em julho do ano passado, quando as pesquisas passaram a incluir o nome do deputado estadual nas pesquisas de intenção de votos.
Desde então, o parlamentar passou a figurar à frente de Rocha.
A performance de Braide incomodou os aliados do senador, que acabaram sucumbindo aos encantos do discurso dos aliados de Flávio Dino. Sobretudo pelo fato de o senador não ter atingindo números significativos em nenhum levantamento.
Nesta semana, as alfinetadas rochistas foram intensificadas, sempre batendo na questão da relação política de Braide em 2016. E o bombardeio tem sido comemorado no Palácio dos Leões.
Que, obviamente, espera por um abraço de afogados…
Da coluna Estado Maior, de O EstadoMaranhão