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Bolsonaro mantém praticamente o mesmo percentual de votos no Maranhão desde 2018…

Em quatro anos, presidente aumentou apenas 166.350 eleitores em comparação com o primeiro turno das últimas eleições presidenciais, mas manteve praticamente inalterado o seu percentual na média dos 25% dos votos, ou 1/4 do eleitorado maranhense, o que se torna um desafio a ser superado neste segundo turno

 

Bolsonaro não consegue ampliar seu eleitorado no Maranhão para além do fanatismo evangélicos e do conservadorismo de direita

Análise histórica

O presidente Jair Bolsonaro elegeu-se em segundo turno nas eleições de 2018, e está há quatro anos no governo; mas praticamente não conseguiu ampliar o seu eleitorado no Maranhão.

O presidente tem média histórica de 25,68% do eleitorado maranhense, o que se torna um desafio a superar neste segundo turno de 2022.

Foram 24,28% dos votos no primeiro turno de 2018 e 26,74% no segundo turno.  Agora no primeiro turno de 2022, ele obteve 26,02%, mantendo um teto máximo de votos no estado. 

Em termos numéricos, Bolsonaro aumentou seu eleitorado no Maranhão em apenas 166.350 novos eleitores.

Foram 817.511 votos no primeiro turno de 2018 e 886.565 no segundo turno há quatro anos atrás. Neste primeiro turno de 2022 chegou a 983.861 votos.

A média de votos do presidente da República mostra o pouco espaço que ele tem para crescer nestas eleições maranhenses, a menos que surja um fato novo ou que ele cresça no erro do adversário.

Estagnado no eleitorado maranhense, Bolsonaro vê sua diferença para os candidatos do PT só aumentar em quatro anos.

No primeiro turno de 2018, Fernando Haddad impôs uma diferença de 1 milhão 245 mil e 081 votos sobre ele; diferença que aumentou para 1 milhão, 542 mil e 348 votos no segundo turno daquela eleição.

Já neste primeiro turno de 2022, a diferença em favor de Lula chegou a 1 milhão, 619 mil, 593 votos.

Como se percebe pelos números, a missão de Bolsonaro no Maranhão – de superar ou ao menos diminuir a diferença em favor de Lula – é um objetivo quase inalcançável.

E os números não mentem, jamais…

Marco Aurélio D'Eça

One Comment

  1. Enquanto o Maranhão for o estado mais atrasado do Brasil, quase igual aos demais do Nordeste, vai ser muito difícil mudar essa mentalidade. Pelo menos já vai diminuir a quantidade de picanha.

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