Ora anunciando saída do mandato em janeiro; ora levando para abril, governador mostra insegurança e perda de controle do próprio projeto político-eleitoral, ao jogar dúvidas, também, sobre que cargo disputar, admitindo não apenas plano A e B, mas a possibilidade de planos C, D , E e até F
Ensaio
Faltando praticamente um ano para as eleições de 2022, o governador Flávio Dino (PSB) parece cada vez mais ter perdido o controle de sua própria sucessão.
Ora diz que sai do governo, ora diz que fica até o final. Primeiro falou que sai em abril, depois admitiu que em janeiro; agora fala de novo em abril.
E também não sabe se tem plano A, B ou C; e já admite até plano D, E e F.
Nas idas e vindas do governador – que chegou a pretender uma unidade absoluta de sua base em torno de um candidato imposto por ele próprio – joga-se dúvidas, inclusive, sobre o cumprimento de critérios que ele mesmo estabeleceu na carta-compromisso assinada em julho.
O Maranhão inteiro sabe (o senador Weverton Rocha (PDT), o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL) e o secretário Simplício Araújo (Solidariedade) também sabem) que Flávio Dino quer impor o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) como seu candidato.
Mas, para impor Brandão, Dino terá que rasgar os termos da carta-compromisso que estabeleceu os critérios para escolha do candidato – nenhum deles preenchido pelo vice tucano.
Esta dificuldade para viabilizar seu candidato também acentua a insegurança do governador, que preferia, no fundo, nomear governador o secretário de Educação, Felipe Camarão (PT).
Nestas idas e vindas, o “vai, não vai” de Flávio Dino vai consolidando a ideia de que ele não sabe o que fazer nas eleições vindouras.
Ou pelo menos não consegue fazer o que quer…
Enquanto só pensa em comer pra encher essa pança , o povo miserável do Maranhão passa fome …a predileção dele é falar mal do presidente BOLSONARO.