Castelo teve como secretário Ribamar Oliveira, da família que hoje doa para sua campanha
A revista Veja que está nas bancas traz esta semana matéria de duas páginas em que discorre sobre a relação que os candidatos a prefeito mantêm com outros políticos, com empresários e até com pessoas de vida duvidosa – e os riscos que isto pode trazer para o município com a eleição destas pessoas.
O texto joga luz sob uma importante faceta dos políticos.
Embora a maioria destes candidatos ainda mostre contrangimento com as companhias, é fundamental para o eleitor saber que tipo de relação – e com quem – seu preferido mantém.
Washington: líder do PT alinhado à governadora Roseana Sarney
Nas eleições de São Luís, por exemplo, sabe-se que o prefeito João Castelo (PSDB) é tucano, tem como um dos articuladores da campanha o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), que ver Flávio Dino (PCdoB) no Governo do Estado, mantém alianças com parte do PDT e recebeu doações do grupo empresarial liderado pelo empresário Roberto Albuquerque, que teve um membro da família – Ribamar Oliveira – na secretaria de Trânsito, logo no início do atual mandato castelista.
Holandinha tem Roberto Rocha como vice, Weverton e Othelino na base de apoio
Sabe-se também que Washington Luiz (PT) é vice-governador de Roseana Sarney (PMDB), tem o apoio de todos os partidos que compõem o grupo Sarney, e é da relação pessoal com o ex-presidente Lula e a atual, Dilma Rousseff (PT). No seu staff estão também o empresário Dimas Salustiano, ex-dono da faculdade São Luís, e o polêmico publicitário Erionaldson Castro, figura emblemática do PT.
De Holanda Júnior sabe-se que teve a candidatura assegurada pelo ex-deputado Flávio Dino (PCdoB) – como plataforma do próprio projeto para 2014 – tem como vice o ex-sarneysista Roberto Rocha, é filho do também ex-sarnysista e ex-jackita Edivaldo Holanda e tem em sua base de apoio os ex-secretários Abdelaziz Santos e Julião Amin (ambos do PDT), o controverso deputado estadual Othelino Neto (PPS) e o deputado federal pedetista Weverton Rocha – que, inclusive, herdará a vaga de Holandinha na Câmara em caso de eleição.
Cabe aos adversários – e à imprensa – mostrar ao eleitor os traços pessoais e as alianças que os políticos tendam a manter obscuros.
Isto é legítimo e faz parte do processo democrático. E as revelações contadas na mídia e no horário eleitoral devem ser preservadas pela Justiça Eleitoral.
É com informações como estas que o eleitor embasará suas decisões eleitorais.
E evitará levar gato por lebre…
Curtir isso:
Curtir Carregando...