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Sampaio X Santo André: acredito no time, mas a torcida decepcionou…

A torcida boliviana precisa vibrar mais durante os jogos..

Me incomodou a reação da torcida do Sampaio Corrêa, ontem, durante a vitória em cima do Santo André – apática, desanimada e sem confiança.

Esta postura explica o fato de boa parte dos torcedores terem deixado o Nhozinho Santos ainda com 20 minutos do segundo tempo, apenas por que o time paulista havia feito o primeiro gol.

O resultado é normal de jogo.

A equipe boliviana cansou no segundo tempo e permitiu o avanço do Santo André – tanto que alguns jogadores pediram substituição. Coisas absolutamente normais.

O Sampaio tem todas as condições de vencer também no ABC paulista.

Mas sou acostumado com torcidas como  a do Vasco, que, mesmo perdendo por 10X0 – e faltando apenas dois minutos para o fim do jogo – ainda acredita na virada.

A torcida do Sampaio precisa acreditar no time e gritar até o final da partida. Até porque, desafios ainda maiores virão.

E ficar sentado na cadeira como platéia de ópera não ajuda a equipe em campo…

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Sampaio X Santo André: é só não subestimar o adversário…

Alguns torcedores já dão como certa uma vitória do Sampaio Corrêa, hoje, contra o Santo André.

Mas é preciso evitar o salto alto.

É certo que o time paulista tenta sair da rebeira do campeonato do seu estado, mas também é certo que o nível do futebol de São Paulo é bem mais alto que o do Maranhão.

Por isso, para chegar a uma vitória consistente hoje, e garantir as chances de se classificar em São Paulo, no mês de abril, a Bolívia Querida precisa ser humilde, respeitar o adversário e jogar como se se fosse a decisão mais importante da história.

Se depender da torcida maranhense, a força estará ao seu lado…

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Célio Codó, sobre o Santo André: “a saudade é grande, mas a vontade de vencer na vida é maior ainda”

Que o maranhense Codó não repita este gesto hoje à noite

O maranhense Célio Codó é uma das armas do Santo André para o jogo de logo mais à noite, contra o Sampaio Corrêa, pela segunda fase da Copa do Brasil.

Nascido em Santa Luzia e revelado pelo próprio Sampaio Corrêa, o atacante, de 23 anos sente saudades do Maranhão

– Mas a vontade de vencer na vida é maior ainda – afirmoui Codó, que é um dos destaques da equipe do ABC paulista (Leia aqui).

Para garantir a classificação, os paulistas apostam em Célio Codó para superar a bolívia querida sem a necessidade de um segundo jogo, em São Paulo.

Vai conseguir???

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Sampaio Corrêa tem irmão gêmeo no Rio de Janeiro…

Este é o escudo do Sampaio carioca

Na onda da boa campanha que faz o Sampaio Corrêa do Maranhão na Copa do Brasil, este blog foi atrás de um time homônimo, na Segunda Divisão do futebol carioca.

O Sampaio Corrêa Futebol e Esporte, fundado em 2006, venceu a série C do Carioca em 2009 e, desde então tenta chegar à Primeira Divisão do Rio de Janeiro.

Elenco que venceu a Série C do Cariocão pelo Sampaio Corrêa-RJ

Usa as cores azul, amarelo e branco e tem este nome em referência ao Distrito de Sampaio Corrêa, o terceiro maior do município de Saquarema.

Diferente do irmão maranhense, o Sampaio Corrêa de Saquarema é um time-empresa. Está construindo um Centro de Treinamento em seu município, com estádio para dez mil pessoas.

O objetivo é chegar ao Cariocão já em 2012…

Conheça aqui a história do Sampaio Corrêa carioca e aqui a campanha na Segundona do RJ
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Um senhor técnico de futebol…

Sandow Feques: história de títulos por onde passa

O Sampaio Corrêa volta a campo nesta quarta-feira, contra o Santo André (SP), pela Copa do Brasil, no Estádio Nhozinho Santos.

Na expectativa pelo jogo, o blog presta homenagem a Sandow Feques, o melhor técnico em atividade no futebol maranhense e, talvez, um dos melhores da história do esporte no Maranhão.

Uma análise do currículum de Sandow, apenas nos últimos anos, fala por si só.

Foi ele o responsável por levar o modesto Caxiense para a elite do futebol maranhense. Em seguida, levou também para a 1ª Divisão o Santa Quitéria.

No ano seguinte, assumiu o comando do São José de Ribamar e também pôs o “Peixe Pedra” à 1ª Divisão.

Nos intervalos de seus feitos, Sandow Feques atuava nos grandes de São Luís – Moto, Sampaio e Maranhão. Conseguia montar e dar feição ao time, mas, na hora “H”, era dispensado para dar lugar a um técnico de fora, que ficava com os louros dos títulos.

Nos últimos três anos, o técnico boliviano alcançou feitos que rforçaram mais ainda a excelência de sua carreira.

No comando do JV Lideral, de Imperatriz, levou o time para a Primeira Divisão – e, no primeiro ano do clube na elite, foi campeão maranhense.

No ano seguinte chegou ao Sampaio Corrêa e foi novamente campeão maranhense – bicampeão, para ser mais exato.

Qualquer que seja o resultado do Sampaio contra o Santo André, nesta quarta-feira, Sandow Feques já alcançou outro feito: é o único treinador maranhense a chegar à segunda fase da Copa do Brasil.

Um senhor treinador, diga-se de passagem…

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Que venha agora o Santo André…

Bolivianos comemoram o belo gol de Robinho

Não deu outra.

Foi só eu me apaixonar pelo Sampaio Corrêa e o time mostrou que pode chegar longe. Tem tudo para superar também o Santo André.

A camisa tricolor – presente do meu amigo Geraldo Castro – também deu sorte. O futebol mostrado pela Bolívia Querida foi digno de time de Primeira Divisão.

E foi mais gostoso com emoção!

Lembrou até a emoção que sentia nos anos 80, quando ia ao Nhozinho Santos ou treinava no infanto, de Luís Gereba, ao lado de Fusuê, Vamberto, Cubillas, Hélio Maranhense e Zé Filho Branco.

Não tenho mais dúvidas.

Sou tricolor desde criancinha…

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Só durou uma semana o título-fantasma do Flamengo… Justiça confirma que Sport é o único campeão de 1987

A Justiça Federal determinou hoje à Confederação Brasileira de Futebol que revogue a decisão da semana passada, de considerar também o Flamengo campeão brasileiro de 1987.

Com a decisão, o Sport é – mais uma vez – confirmado como único campeão daquele ano e o time carioca volta a ter, apenas, cinco títulos nacionais.

Na semana passada, em uma decisão estranha sob todos os pontos de vista, a CBF decidiu considerar o Flamengo campeão de 87 mesmo sem tirar o título do Soprt Recife – uma das mais absurdas e políticas decisões do futebol brasileiro.

A decisão teve festa e mais festa na Rede Globo – patrocinadora do esquema -com matérias em todos os telejornais da emissora.

Coerente com as decisões da própria CBF – e de outras decisões judiciais anteriores – a Justiça Federal cancelou a decisão de Ricardo Teixeira e detereminou que o título é do Sport.

A mesma Globo decidiu minimizar o assunto, mesmo em seus programas esportivos, como é costume quando tem seus interesses contrariados.

Com a  decisão judicial, a Taça das Bolinhas, troféu dado ao primeiro time que chegase aos cinco títulos, continuará na sede do São Paulo Futebol clube, que alcançou esta meta em 2007.

E o Flamengo continuará como único time do mundo a ter um título fantasma – que não teve jogo, não teve decisão e nem tem troféu.

Fantasma, por que só ele acredita…

Leia aqui a matéria completa sobre a nova decisão judicial contra o Flamengo
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O futebol maranhense ainda vive…

Independente do resultados dos dois jogos, as partidas Sampaio CorrêaXSport Recife e IapeXAtlético Mineiro calaram minha boca.

O espetáculo apresentado pela torcida maranhense – que lotou o Nhozinho Santos – e o nível técnico apresentado em campo, mostraram que o futebol maranhense ainda tem muita força pra mostrar ao futebol brasileiro.

Foram 15 mil torcedores para o jogo do Iape e muito mais que isso para acompanhar o do Sampaio – mesmo com a chuva da noite – uma festa digna do melhor futebol.

Viu-se que, com um pouco mais de organização e vontade política dos dirigentes, os times maranhenses podem fazer bonito nas disputas nacionais.

Com chances, inclusive, de chegar à elite do futebol brasileiro.

Eu também já acredito nisso!!!

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Só boicote explica a situação do Vasco…

Imagine a emoção de estar neste lugar...

Não há dúvidas de que os jogadores do Vasco fizeram corpo-mole nas derrotas do time nas primeiras rodadas do Carioca. Há 27 anos o Vasco não sofria três derrotas seguidas nas primeiras rodadas do campeonato.

E o time não é ruim – até os flamenguistas reconhecem – o que explica a tese do boicote.

A entrada do Santuário: só para os que têm fé

Querem derrubar quem? PC Gusmão ou Dinamite?

O afastamento do técnico resolve em parte, desde que não contratem ultrapassados, como Antonio Lopes e coisas do gênero – se bem que Lopes tem histórico de títulos na Colina.

De qualquer foma é bom tirar também os encrenqueiros – Felipe e Carlos Alberto, por exemplo.

As chances ainda existem, se não de disputar as finais do Primeiro Turno, pelo menos de recuperar-se e ganhar o viés de alta para o segundo turno.

Garantindo isso, o time engrena.

Aí é partir pra cima, com vontade, já  a partir de agora.

E adivinha quem pode pagar o pato???

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MAD: Para que serve o Castelão?

Por Joaquim Nagib Haickel

Gostaria de agradecer imensamente ao meu amigo Marco Aurélio D’Eça a oportunidade que ele me propiciou para que eu pudesse voltar a escrever. É que as funções nas quais me envolvi nas últimas semanas me deixaram totalmente desligado de minha atividade literária.

Primeiro me dei uma semana de merecidas férias e fui literalmente para os mares do sul. Quando voltei, recebi uma missão que a princípio não desejava assumir, mas acabei aceitando a incumbência, cedendo aos pedidos de muitos amigos que não só acreditaram que eu poderia fazer um bom trabalho, como se comprometeram comigo em me ajudar a planejá-lo e desenvolvê-lo. Falo do trabalho de dirigir a Secretaria de Esportes e Lazer do Estado do Maranhão.

Como já disse, nas últimas semanas não tive como conciliar o meu tempo. As vinte e quatro horas de um dia têm sido poucas para o trabalho que temos desenvolvido, eu e os companheiros que convoquei para esse campeonato. É isso mesmo, pois já que sou agora secretário de Esportes e Lazer, vou incorporar novas metáforas ao meu texto, coisa que pode deixá-lo um tanto… Diferente… Mas, vá lá.

Convoquei um time de peso pra nos ajudar a ganhar esse campeonato. Primeiramente fiz o reconhecimento do campo, medida indispensável para um bom planejamento. Depois fui buscar a prata da casa e com ela trouxe um pouco de flanela e “silvo” (acho que era esse o nome do produto que minha mãe usava para limpar a prataria de nossa casa quando ia oferecer algum jantar pra pessoas importantes). Tratei de lustrar a excelente prataria que nós temos em nossa Secretaria, na verdade temos uma mina, por vezes muito mal explorada, verdadeiras pepitas de ouro, diamantes brutos pedindo para serem lapidados… Bem, mas essas metáforas são inerentes à pasta de Minas e Energia…

Como reforço trouxe apenas quatro pessoas: Waldimir Filho que trabalha comigo há 20 anos; Clineu Coelho, desportista e administrador amplamente conhecido; Ronald Almeida, que além de arquiteto é dirigente esportivo, que será responsável pela consolidação de nossos planos; e a médica e desportista Silvana Teixeira. Todos os demais funcionários já estavam trabalhando na Sedel quando lá cheguei, com destaque muito especial para Mônica Gobel, Alim Neto, Cristiana Vilas Boas, Léa Menezes, José Ribamar Fróes e Ana Amélia Braga… Não posso aqui citar todos, mas saibam que todos que estão lá e estão realmente trabalhando, mesmo não tendo sido citados aqui, são importantes, estão sendo observados e terão o reconhecimento devido.

Mas eu comecei esse texto agradecendo ao meu caríssimo amigo, jornalista e blogueiro Marco Aurélio D’Eça, que adora ser polêmico, gosta de estar no olho do furacão, lugar que nunca lhe é incômodo. Como sou seu amigo verdadeiro e sei que ele também é meu, posso responder seu post intitulado “Para que serve o Castelão???” daqui mesmo, de meu espaço literário, pois a partir de agora esporte, lazer, melhor qualidade de vida e inserção social serão temas rotineiros por aqui.

Marquinho pergunta para que serve o Castelão e eu poderia responder essa pergunta de diversas formas. Poderia dizer-lhe que o valor do Estádio Castelão incrustado no Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz é infinitamente maior que o recurso financeiro que será utilizado em sua recuperação. Deverão ser investidos R$ 50 milhões para valorizar os dois bilhões que se avalia aquela área. Só isso já bastaria. Se quisesse polemizar, compararia a reforma do Castelão a outras atividades sazonais, temporários, com a vantagem do Estádio ser um patrimônio imobiliário e permanente.

A argumentação defendida por Marco é inteligente e deve ser levada em consideração. Ele diz que o Castelão é maior que o futebol maranhense, que o nosso futebol não é rentável nem em público nem em renda, e ele tem razão no que diz respeito aos frios números da contabilidade, mas há muito mais em jogo, além do imenso patrimônio público imobiliário já citado, envolvido nessa questão.

Há o intangível, a paixão, o amor. Há o trabalho e não falo dos empregos que nem são tantos assim, falo do trabalho social que o esporte, e o futebol é o maior deles, pode fazer no que diz respeito à inserção social dos menos favorecidos.

Nem vou argumentar que é melhor investir esse recurso na reforma do Castelão do que possibilitar o que já aconteceu pouco tempo atrás quando da construção de estradas e pontes fantasmas.

Por fim me permito um último argumento, não muito elegante, mas agora não tenho mais que me preocupar com a falta de decoro parlamentar, vale pela “gozação”: Imaginemos que o Castelão fosse um homem bem apessoado, bonito, elegante, rico, de uns quarenta e poucos anos e que sendo diabético, tornou-se impotente. Deveria ele, tão jovem, não se permitir a possibilidade de ser feliz com uma boa e bela mulher, sendo que para isso só precisasse implantar uma prótese peniana?

PS: Confesso que usei força excessiva no exemplo acima. Poderia ter usado simplesmente um banguela e um implante dentário. Mas o fiz por um bom motivo, para dizer que se tem alguma coisa que tem que melhorar em nosso estado é o Futebol, os Clubes e principalmente a Federação. Para que isso aconteça a Sedel estará tal qual a Meruoca, sempre de portas abertas para ajudar no que for possível.

No que não for possível, buscaremos soluções fora. (MAD não é louco em inglês; é Marco Aurélio D’Eça).