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Intervenções no Angelim melhoram fluxo e têm aprovação de motoristas…

Mudança nos retornos, alargamento das pistas e alteração no traçado da avenida Jerônimo de Albuquerque puseram fim às longas caldas que existiam no trânsito da região, mas as alterações devem continuar, inclusive em outras áreas

 

O fluxo de veículos melhorou consideravelmente após as intervenções da prefeitura

Ainda em fase experimental, as mudanças efetivadas pela Prefeitura de São Luís na Avenida Jerônimo de Albuquerque, na região entre o Retorno da Cohama e o antigo Roque Santeiro, já começam a dar resultados.

As imensas caldas em horários de pico, que eram características da região, sumiram nos últimos dois meses, período em que o novo traçado está sendo analisado.

– O que fizemos foi alargar as pistas nos dois sentidos, trocamos os retornos e mudamos o traçado de vias auxiliares, melhorando o fluxo na região – explicou o secretário de Trânsito e Transportes, Canindé Barros, que garante: outras mudanças ainda estão sendo estudadas para melhorar ainda mais o trânsito na região.

O alargamento das pistas foi um dos principais conceitos da intervenção na Jerônimo de Albuquerque

Outros pontos

Canindé Barros revelou ainda que a Prefeitura de São Luís já está estudando outros pontos de congestionamentos em toda São Luís, para começar a fazer intervenções.

São pontos antigos e alguns novos pontos surgidos com o crescimento da população e do aumento no número de veículos.

– Estamos estudando soluções para problemas como os da Ponte da Ipase, que é grave; e outros, como a Avenida dos Africanos, que voltou a apresentar caldas; mas estamos em permanente estudo para melhoria do trânsito e do transporte na capital – frisou Canindé.

O secretário garante que os estudos determinados pelo prefeito Edivaldo Júnior (PDT) são constantes neste setor, que é um dos principais legados da gestão pedetista.

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Júnior Verde conduz audiência para conter criminalidade no Angelim…

Júnior Verde apresenta propostas para o problema do Angelim

O deputado estadual Júnior Verde (PRB) conduziu esta semana a primeira audiência pública para discutir a falta de segurança no bairro Angelim. Presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia, o parlamentar estava acompanhado do deputado Cabo Campos (DEM), vice-presidente do Colegiado.

A reunião aconteceu na Associação de Moradores do bairro, com a participação da comunidade, que vai ganhar uma viatura policial, com ronda 24 horas no bairro, além de uma Companhia de Polícia no local.

A reclamação e a sensação de medo são antigas, segundo os moradores, que em 2015 chegaram a procurar o secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela, para elaborar ações que pudessem conter a criminalidade no bairro.

– A Comissão de Segurança vai levar ao conhecimento das forças de segurança as demandas dos moradores, para podermos trazer a tranquilidade pública para o bairro do Angelim. São vários relatos, alguns alarmantes, e não podemos deixar que a violência tome conta das comunidades. Nós precisamos pautar esse tema da segurança pública, que é um tema recorrente para a sociedade – assinalou o deputado Júnior Verde.

Assaltos, furtos, homicídios e tráfico de drogas são apenas alguns dos problemas enfrentados pelos moradores do bairro Angelim, Novo Angelim e adjacências, que muitas vezes deixam de registrar ocorrência por medo de represálias dos bandidos.

– Nós estamos precisando de segurança. Os assaltos são constantes e temos encontrado dificuldade, pois os moradores têm medo de registrar queixa. Mas, estamos lutando para mudar essa situação e o primeiro passo foi mobilizarmos essa reunião com os deputados – afirmou Raimundo Nonato Ferreira Silva, presidente da Associação de Moradores do Angelim.

O presidente do Conselho Comunitário Pela Paz do 14ª Distrito Policial, Marcos Costa, que é morador do bairro e já foi presidente da associação, ressaltou a importância da participação da comunidade nas reuniões ordinárias realizadas mensalmente pelo conselho, na tentativa de unificar o discurso e propor a ações efetivas às autoridades.

– É um trabalho voluntário e de formiguinha, pois muitos não conseguem participar das reuniões com medo da violência, medo de serem marcados por algum marginal. Então fazemos as reuniões da forma mais discreta possível, relatando os fatos que estão acontecendo e levando para a Secretaria de Segurança Pública – completou.

Entre os encaminhamentos da audiência constam a destinação de uma viatura policial, para que seja feita ronda 24 horas no bairro, e a instalação de uma Companhia de Polícia no local. O deputado Júnior Verde falou sobre a importância de ouvir a comunidade e reafirmou o compromisso da comissão, que tem elaborado um planejamento de segurança, auxiliando na gestão da segurança pública do Estado.