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Edilázio aponta divergências em discurso de Dino na Assembleia…

Deputado também apresentou requerimento de convocação do secretário de infraestrutura, Clayton Noleto, aproveitando que o próprio governador ressaltou que todo auxiliar irá à Casa

 

O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) apontou uma série de divergências no discurso do governador Flávio Dino (PCdoB), proferido na quinta-feira, 2,  na Assembleia Legislativa.

Dino havia pontuado projeção econômica no estado com aumento de dois pontos percentuais do Produto Interno Bruto (PIB), investimento para a melhora da balneabilidade das praias da capital e disposição dos secretários de estado, assim que convocados, para comparecimento no Legislativo.

– Nada bate a realidade em relação ao que ele falou naquela tribuna com o que vem passando o nosso estado e o que vem acontecendo aqui nesta Casa – disse.

Edilázio falou de algumas incoerências do governador.

– Só para citar alguns exemplos, ele falou da segurança, que a segurança vem melhorando, que os índices vêm melhorando, e quando chega o final de semana dois policiais mortos; fala do crescimento da economia do estado do Maranhão, aí vem agora os números do PIB 6,9% menor no Maranhão com relação ao ano de 2015 e aí ele fala das praias, vem o jornal da Folha de São Paulo e diz que todas as praias de São Luís estão impróprias para banho – completou.

Edilázio também criticou o fato de Flávio Dino ter assegurado a presença de todos os secretários de estado na Assembleia, em 2016, assim que convocados pelos deputados. Na mesma ocasião, o parlamentar anunciou a convocação do secretário de Estado da Infraestrutura, Clayton Noleto (PCdoB), para dar esclarecimento a respeito do Programa Mais Asfalto.

– O que ainda mais me chamou atenção é que ele disse que toda a semana tem secretário de governo aqui na Assembleia, para prestar esclarecimentos. Enquanto nós sabemos que sequer um requerimento de informações nós conseguimos aprovar e todos os requerimentos nesta Casa de convocação de secretários foram barrados. Então, meus colegas parlamentares, imprensa, senhor presidente em exercício, hoje eu já apresentei um pedido de convocação do secretário de Infraestrutura Clayton Noleto. Vamos começar esse ano de 2017, esse ano parlamentar, para que na semana que vem ele se faça presente nesta Casa para prestar os esclarecimentos do Mais Asfalto e, assim, fazer jus às palavras do governador Flávio Dino – finalizou.

 
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CPI aprova lista de policiais convocados por Aluísio Mendes…

Dez requerimentos apresentados pelo deputado federal Aluisio Mendes (PSDC-MA) foram aprovados nesta quinta-feira (9), durante reunião da CPI da Petrobras.

Os pedidos referem-se à requisição de informações sobre o equipamento de escuta instalado na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná, convocação de policiais e realização de oitivas com empresários envolvidos no escândalo de repasses de propinas milionárias aos dirigentes da estatal.

Mendes foi o deputado que teve o maior número de requerimentos aprovados durante a reunião.

 

Aluísio argumenta convocações com membros da CPI

Aluísio argumenta convocações com membros da CPI

Lista de requerimentos do deputado:

REQUERIMENTO Nº 874/15 – requer ao Sr.LeandroDaiello Coimbra, Diretor Geral da Polícia Federal, informações sobre descoberta de equipamento de escuta na Superintendência do Órgão no Estado do Paraná.

REQUERIMENTO Nº 904/15 – requer a oitiva do Sr.Marcelo Bahia Odebrecht, Presidente da Organização Odebrecht.

REQUERIMENTO Nº 905/15 -requer a oitiva do Sr.Otávio Marques de Azevedo, Presidente do Grupo Andrade Gutierrez.

REQUERIMENTO Nº 921/15 -requer o inteiro teor da Sindicância nº 0004/2014, instaurado na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná.

REQUERIMENTO Nº 922/15 -requer o inteiro teor do Inquérito Policial nº 0737/2015, instaurado na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná.

REQUERIMENTO Nº 923/15 -requer o inteiro teor do Inquérito Policial nº 0768/2015, instaurado na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná.

REQUERIMENTO Nº 924/15 – requer a quebra do sigilo dos Inquéritos Policiais nºs 0737/2015 e 0768/2015, instaurado na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná, convocação de todas as pessoas ouvidas na sindicância, os Delegados de Polícia Federal Mauricio Moscard Grillo, Rosalvo Ferreira Franco, José Washington Luiz Santos, Mário Renato Castanheira Fanton, Paulo Renato de Souza Herrera e Rivaldo Venâncio e os Agentes de Polícia Federal Maria Inês Malinowski de Paris Slussarek e José Eraldo de Araújo, todos servidores envolvidos nas sindicâncias.

REQUERIMENTO Nº 926/15 -requer a convocação para oitiva da Sra.DanieleGossenheimer Rodrigues, Delegada de Polícia Federal.

REQUERIMENTO Nº 927/15 – requer o inteiro teor da Sindicância nº 0003/2014, instaurado na Superintendência da Polícia Federal no Estado do Paraná.

REQUERIMENTO Nº 935/15 – requerer a expedição de ofício a Sua Excelência o Senhor José Eduardo Cardozo, Ministro de Estado da Justiça, para que informe quais foram as providências tomadas para apurar as ilegalidades na obtenção de provas com base em escutas ambientais não autorizadas judicialmente instaladas na Carceragem da Polícia Federal no Estado do Paraná.

Para o esclarecimento dos grampos instalados na cela do doleiro Alberto Yousseff na Superintendência, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, deverá informar quais foram providências para apurar as ilegalidades. Além disso, a PF deverá enviar à comissão inquéritos policiais e sindicâncias que apuraram o caso.

Todos os servidores envolvidos na averiguação foram convocados, incluindo a delegada Daniele Gossenheimer Rodrigues.

No início de julho, o agente Dalmey Fernando Werlang e o delegado José Alberto de Freitas Iegas, da Polícia Federal, foram ouvidos pela CPI a partir de requerimento do deputado e afirmaram que o grampo encontrado na cela do doleiro Alberto Youssef na carceragem da PF em Curitiba estava ativo e foi instalado sem autorização judicial.

Eles desmentiram a versão oficial da instituição, encaminhada ao juiz federal Sérgio Moro.

Serão realizadas oitivas com os empresários Marcelo Bahia Odebrecht, presidente da Odebrecht, e Otávio Marques de Azevedo, do Grupo Andrade Gutierrez, investigados sobre os pagamentos de propinas.