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O fracasso da reforma política…

No início da atual legislatura, deputados e senadores – ressabiados com as manifestações contra o governo Dilma Rouseff, contra o PT e contra a classe política – iniciaram uma agenda de reforma política que batizaram de “a mãe de todas as reformas políticas”.

Ontem, com a votação da coincidência dos mandatos e tempo de mandatos, esta reforma foi sepultada definitivamente.

À exceção da reeleição – que acabou por interesses próprios de governistas e oposicionistas – nada mudou na essência política com vistas às eleições de 2016.

No final das contas, prefeitos, governadores, vereadores deputados federais e estaduais ganharão mais um ano de mandato, enquanto o senadores perderão três, ficando com cinco.

Mas os senadores eleitos em 2018 terão nove ano de mandato, para que, só a partir de 2027, todos os senadores tenham cinco ano de mandato.

Para os prefeitos e vereadores, governadores e deputados, as regras de cinco anos de mandato só passarão a valer, respectivamente, a partir de 2020 e 2022.

Ou seja, os eleitos ou reeleitos  em 2018 e 2020 continuarão com apenas quatro anos de mandato.

E ainda tem um detalhe: as propostas aprovadas na Câmara terão que ser submetidas ao Senado.

E tudo pode mudar de novo…