O pacote do Maranhão para baixar preço de alimentos…

Governador Carlos Brandão anuncia adesão ao projeto do presidente Lula e deve zerar impostos da cesta básica, que já reduziu 33,33% da alíquota de ICM desde 2022

 

MARANHÃO LIVRE DA FOME. Brandão estuda cortar a zero a alíquota do ICMS maranhense para os produtos da cesta básica

O governador  Carlos Brandão (PSB) deve aderir ao programa do presidente Lula (PT) e reduzir a zero o imposto dos alimentos no Maranhão; Brandão estuda zerar a alíquota do ICMS para os produtos da cesta básica, que já caiu 33,33% desde 2022.

O pacote de redução dos preços dos alimentos – que inclui tarifa zero para os produtos da cesta básica e alíquota zero para importação de alimentos – foi anunciado por Lula na última sexta-feira, 7, mas enfrenta resistência de governadores da direita, como mostrou este blog Marco Aurélio d’Eça no post “Governadores bolsonaristas recusam-se a baixar preços de alimentos…”. 

  • o Maranhão reduziu de 12% para 10% a alíquota da cesta básica entre 2022 e 2023;
  • em janeiro de 2025 caiu mais ainda e passou a ser de apenas 8% no estado;
  • agora, o governador estuda zerar totalmente esses produtos de impostos.

Na semana passada, logo após anúncio de Lula, deputados apresentaram projeto à Assembleia Legislativa propondo a alíquota zero para a cesta básica, mas Brandão não havia se manifestado.

  • a cesta básica maranhense inclui açúcar, arroz, café, creme dental, farinha e fécula de mandioca, farinha e amido de milho, farinha de trigo e feijão;
  • também fazem parte dos itens de alimentação básica leite, macarrão, margarina, óleo comestível, pão, sabão em barra, sal e sardinha em lata.

Nos demais estados, empresários do agronegócio – que vêm jogando alimentos fora para forçar a alta dos preços – pressionam governadores ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a resistir ao corte de impostos. (Veja aqui e aqui)

Na Câmara Federal, a bancada ruralista, aliada a bolsonaristas, também tenta criar embaraços ao pacote de Lula. (Saiba mais aqui)

Brnadão ainda não disse se vai e quando vai zerar o imposto da cesta básica…

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O grito da floresta; um grito pela floresta…

Não há dúvidas de que o governo Bolsonaro tem contribuído para a piora das condições ambientais no país; mas a ganância tem destruído a Amazônia há anos; e acabará não apenas com bolsomínions, mas com petistas, religiosos, ateus, ambientalistas ou materialistas

Por Luisa Mell

A floresta arde em chamas… ontem o dia virou noite em São Paulo.

Aquele céu cinza que nos assustou, era a Amazônia, o Cerrado, o Pantanal… Eram nossas matas pedindo socorro e nos dando, talvez um ultimo aviso. Eram as cinzas de árvores que se foram, de ecossistemas inteiros que estão morrendo.

Era um recado para quem acha que Amazônia fica longe da metrópole.

Que celebra cada afrouxamento da lei ambiental. Que comemorou o afastamento do Diretor do Inpe, pois o presidente acha que mentir os números pode esconder a verdade.

Era um aviso para quem acha que demarcação de terra indígena e unidades de conservação são coisas supérfluas que atrapalham o desenvolvimento.

Para você que aplaudiu nosso presidente desdenhar de R$ 300 milhões do Fundo da Amazônia, quando não temos dinheiro nem fiscais para conter incêndios florestais…

Fica a pergunta: até quando? Vamos esperar o quê?

A floresta veio até aqui pedir socorro! Nosso ar está doente. Vamos esperar ficarmos sem água para acordar?

É tempo de despertar! A destruição da floresta, não começou neste governo. A bancada ruralista manda e desmanda aqui há tempos.

Mas é inegável que com Bolsonaro encontrou seu apogeu.

Com Bolsonaro perdeu todos os limites. Há décadas, a ganância, gula e cegueira coletiva transformam a maior floresta tropical do mundo em pasto para boi e em plantações de soja (usada para engordar os animais).

Eu grito há anos, quase que sozinha: a carne que vcs comem, não tem só o sangue e sofrimento dos animais. Tem a destruição da floresta.

Sem floresta, chegará o tempo mais sombrio e doloroso da história da humanidade.

A carne de hoje tem sangue de toda a humanidade. Independente de quem votou em quem.

Sem ar, sem água, com comida envenenada… sofreremos todos: petistas, bolsomínions, ateus, religiosos, judeus, árabes, cristãos, evangélicos…

Esta luta tem que ser de todos nós!

É urgente!