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Max Barros fala das “medidas de impacto” em São Luís…

O secretário Max Barros

O secretário de Infra-estrutura, Max Barros, afirmou ontem, após ser confirmado oficialmente no cargo pela governadora Roseana Sarney (PMDB), que a Via Expressa, avenida que ligará o Jaracaty, o Cohafuma, o Vinhais e o Maranhão Novo será a primeira medida de impacto da pasta.

– Provavelmente já em janeiro o processo de licitação deve ser iniciado. O proejto já está pronto e os estudos de impacto ambiental estão sendo analisados na Secretaria de Meio Ambiente – explicou o secretário.

Max Barros falou também da construção da Avenida Metropolitana, que vai ligar a Zona Rural ao Litoral, interligando vários bairros da capital. De acordo com o secretário, esta obra ainda está na fase da criação do projeto básico.

A terceita medida é exatamente a Ponte do Quarto Centenário.

– Esta ponte terá a função de ligar a cidade velha (o Centro Histórico) à cidade nova, desafogando o trânsito no Cais da Sagração. Seu projeto servirá também como mais uma inovação arquitetônica na ilha – explicou.

As três obras foram apresentadas pela governadora Roseana Sarney (PMDB) durante a campanha eleitoral e fazem parte dos projnetos para o aniversário de 400 anos da cidade, a serem comemorados em 2012.

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João Castelo e um hospital de problemas…

Castelo precisa decidir entre o benefício e a imposição

Não se pode negar a determinada vontade do prefeito João Castelo (PSDB) de implantar um novo hospital de emergência em São Luís.

O problema é que, sem planejamento, nenhuma vontade prevalece. E por falta dele, até agora, o novo hospital só trouxe dores de cabeça para o tucano.

A mais nova surgiu com a decisão de construir o complexo hospitalar no Sítio Rangedor, às margens da Avenida Luís Eduardo Magalhães.

Nada mais despropositado, sob todos os aspcetos.

A construção de um hospital de emergência em área de trânsito caótico, como a do Calhau, é brincar com os riscos à vida dos pacientes – seja pela ameaça de acidentes, seja pela dificuldade de atendimento em situação graves.

Imagine alguém da zona rural ou da periferia de São Luís – foco maior da saúde pública municipal – ter que atravessar toda a cidade para receber atendimento? Imagine a dificuldade de transporte que terão estas pessoas?

Novo hospital de emergência; onde construí-lo?

Outro aspecto: além de não servir em sua função básica, de atender à população mais carente, o hospital da região do Rangedor terá o efeito colateral de desvalorizar a área do rangedor, inviabilizando os projetos imobiliários e de lazer previstos para a região.

Em outras palavras, o hospital que o prefeito mostra boa vontade de construir não atingirá os objetivos e ainda prejudicará o crescimento da cidade – prejudicando ricos e pobres ao mesmo tempo.

O vereador Chico Viana (PSDB), aliado de Castelo, já propôs uma área alternativa: a Avenida dos Africanos. Desde o bairro do Sacavém até próximo ao Bairro de Fátima há áreas disponíveis que garantiriam o básico em questões de atendimento de saúde: a facilidade de acesso.

E com um atrativo a  mais, segundo Viana: na área do Rangedor, os custos, só com terreno, não sairiam por menos de R$ 1 milhão. Às margens da Africanos, por outro lado, ficariam em, no máximo, R$ 400 mil.

Moradores de bairro como Cidade Operária, São Cristovão, Zona Rural, e toda a periferia da Zona Norte, desde o Anil até o Centro, passando pelo Itaqui-Bacanga e mesmo as áreas após a Ponte do São Francisco, teriam maior facilidade de acesso.

Cabe a Castelo escolher:

Quer resolver o problema e implantar um hospital de fácil acesso à população mais carente ou quer mostrar que tem força e construir um elefante branco na área nobre?