27

Polícia-marginal…

A execução do homem que tentou fraudar uma compra de combustível é mais uma ação da polícia-bandida maranhense.

Foi execução por que os policiais não quiseram saber de diálogo – talvez até irritados pelo fato de o homem ter batido em uma de suas motos.

Nestes casos, eles não pensam duas vezes: matam!

Este blog não cansa de denunciar estes criminosos, que são muitos na estrutura das polícias – Civil e Militar – e usam a farda e o distintivo para cometer crimes.

É claro que há os bons policiais nas duas corporações. Infelizmente, os dados levam a crer que ainda são poucos.

Muitos querem mesmo é se utilizar da corporação para cometer crimes.

A ameça ao traficante do Morro Zé Bombom é um exemplo disto. Só outros marginais poderiam fazer isso. O troco dado ao policial civil, mês passado, na Cohama, é outro exemplo de acerto de contas.

Sem falar no delegado espancador, nos policiais que extorquiram um casal na Cidade Operária e muitos outros, Maranhão a dentro.

Aliás, há suspeita de que um dos agentes de trânsito flagrados recebendo propina há dois meses seja também policial militar exercendo dupla função.

Boa parte daqueles que são pagos para proteger o cidadão se utilizam disto para roubar, extorquir, chantagear, achacar, traficar, espancar e matar, sem escrúpulo algum.

Lamentável para o Maranhão…

19

“O mais vagabundo ferro de passar tem a ver com uma pesquisa militar”…

A manifestação, agora oficial, do Vasco da Gama, por meio do seu diretor de futebol, em relação aos juízes que apitam os jogos do Campeonato Brasileiro é um desdobramento do que já foi escrito aqui sobre manipulação de resultados no futebol.

É exatamente o que diz a frase acima, do poeta carioca Fausto Fawcett, que serve de título para este post.

Às vezes, algo que parece insignificante num rincão qualquer, tem forte influência em coisas do outro lado do globo.

Para que um time agraciado pelos cartolas seja campeão de um torneio qualquer, as manipulações nem precisam ser feitas em seus jogos. Basta que um um árbitro anule um gol ou não dê um penalty a um adversário que joga em outra cidade.

É assim que se manipula resultados.

 

14

O povo não está nem aí!

Estes dois já foram; falta mais um...

Tem pouca importância para o grosso da população a profusão de governadores em exercício nestes primeiros dias de novembro.

Numa avaliação empírica, analisando-se por consultas boca-boca, percebe-se que a gente do povo, em sua maioria, nem sabe que Roseana Sarney (PMDB) licenciou-se do governo.

E sabe menos ainda que, neste período, dois governadores-tampão já assumiram, num prazo de cinco dias, e outro se prepara para tomar posse logo após o feriado.´

A população gosta mesmo é de programas policiais – as notícias de suas comunidades periféricas, abandonadas pelo sistema que ela própria ajuda a construir.

Washington Oliveira governador é fato tão desconhecido quanto a própria condição de vice-governador eleito que ele enverga.

Muito menos é sabido nas camadas populares que a Assembléia Legislativa tem um presidente – e que este presidente chama-se Arnaldo Melo (PMDB) e está no exercício do governo.

Informação para meia-dúzia de informados. Dado que circula em pequenas rodas ou no chamado mètier político. E só.

O povo, este maior abandonado, quer saber mesmo é da próxima trama da novela, do futebol ou dos shows popularescos previstos para cada fim-de-semana…

Pouco importa o Maranhão com um, dois, três ou quatro governadores.

Afinal, não importa o número de chefes.

A realidade é sempre a mesma…